Meu Ex-Marido Implorou Para Eu Levá-lo de Volta - Capítulo 147
- Home
- Meu Ex-Marido Implorou Para Eu Levá-lo de Volta
- Capítulo 147 - 147 Ela não me quer mais. 147 Ela não me quer mais. Por outro
147: Ela não me quer mais. 147: Ela não me quer mais. Por outro lado, Dylan pegou o telefone instantaneamente, seu coração pulando com a esperança de que fosse uma mensagem de Ava. Mas o nome na tela o fez parar.
“Ethan?” Ele franziu a testa em confusão. “Por que ele me enviaria uma mensagem?”
Com uma mistura de curiosidade e inquietação, Dylan abriu a mensagem. Sua postura enrijeceu quando ele viu as fotografias de Ava comemorando seu aniversário com amigos e família. Mas foi a foto dela ao lado de Nicholas, sorrindo calorosamente para ele, que atingiu Dylan como um golpe no peito.
“O que ela está fazendo com ele?”
Ele leu a mensagem acompanhante, cada palavra penetrando nele como uma adaga. Não conseguia acreditar que Ava havia comemorado o aniversário dela sem ele. Um peso doloroso se instalou em seu coração, sua mão indo para o peito.
‘Ela não me queria lá. Ela não me quer mais.’ O pensamento era como veneno, espalhando-se por suas veias, tornando difícil respirar.
O olhar de Dylan vagou pelo cômodo. Os tulipas vibrantes que ele havia arranjado cuidadosamente, os balões alegres e faixas balançando suavemente no ar, e o bolo que ele havia feito com tanto cuidado — tudo agora parecia sem sentido.
O que antes parecia um ambiente acolhedor, agora parecia frio e zombador. A mesa, perfeitamente posta com seus pratos favoritos, ficou como um amargo lembrete de sua tentativa fracassada de fazê-la feliz.
Ele estava desanimado, e a dor em seu coração era insuportável. ‘É assim que se sente quando você é negligenciado?’ Ele se sentou na cadeira mais próxima, os ombros caídos sob seu desespero.
Um sorriso amargo curvou seus lábios. “Ava, você só sabe como me fazer arrepender. Se essa é sua maneira de me punir pelo passado, eu aceito. Eu mereço. Mas, por favor…” Sua voz se quebrou, e ele engoliu em seco. “Por favor, nunca pense em me deixar.”
Ele segurou o telefone, sua cabeça pendendo para baixo. Sem aviso, uma lágrima escapou de seus olhos.
Dentro do carro…
Nicholas lançou um olhar a Ava, notando a maneira como o olhar dela estava fixo, sem expressão, na paisagem que passava. Seu comportamento habitualmente brilhante parecia embotado, sua expressão nublada por pensamentos que ele não conseguia decifrar.
“Você está bem?” ele perguntou, quebrando o silêncio.
Ava piscou, como se despertando de um sonho. Ela se virou para ele com um sorriso fraco. “Sim, estou bem. Só um pouco cansada.”
Mas, quando o olhar dela voltou para a janela, seu sorriso desapareceu, e a tensão em sua postura retornou. Sua ansiedade crescia a cada quilômetro que passava.
Ava não tinha ideia de como enfrentar Dylan. Ela havia prometido estar em casa cedo, mas ali estava ela, quase meia-noite. Que desculpa ela poderia dar?
A decisão de seu pai de excluir Dylan e Lilianna da comemoração de aniversário pesava em sua mente. Embora ele não tenha expressado sua desaprovação abertamente, suas ações foram suficientes para deixar claro que ele estava desapontado com Dylan.
Ava não podia ignorar o sinal silencioso e resolveu sair da casa de Dylan. Ela não podia decepcionar seu pai.
Nicholas, percebendo a pesadez do clima dela, tentou melhorar a atmosfera. “Há uma notícia empolgante sobre o nosso negócio.” Ele olhou para ela, esperando ver algum brilho retornar ao rosto dela.
Suas palavras capturaram a atenção de Ava, e ela se virou para ele, sua expressão suavizando um pouco. “Ah? Que notícia?” Um vislumbre de curiosidade atravessou sua preocupação.
“Estive conversando com alguns roteiristas,” disse Nicholas com entusiasmo. “As ideias deles são novas e promissoras. Acho que você realmente gostaria delas.”
Os lábios de Ava se curvaram em um sorriso genuíno. “Isso parece maravilhoso. Eu adoraria dar uma olhada.”
“Marquei um encontro com eles amanhã. Será uma ótima oportunidade para finalizar as coisas. Por que você não vem comigo?” Ele havia escolhido propositalmente o domingo, sabendo que Dylan não deixaria Ava sair do escritório nos dias úteis.
Ava hesitou por um momento, considerando sua sugestão. Então ela assentiu. “É uma boa ideia. Eu vou.”
Nicholas sorriu, seu alívio e alegria evidentes. “Perfeito!”
Os pensamentos de Ava momentaneamente se desviaram de suas preocupações para as possibilidades que Nicholas havia apresentado.
Finalmente, o carro parou suavemente em frente aos imponentes portões da extensa vila de Dylan. A grandiosidade da propriedade estava iluminada pelo brilho suave de luzes estrategicamente posicionadas.
“Obrigada pela carona, Nicholas,” Ava disse educadamente enquanto desafivelava o cinto de segurança.
“Tudo por você,” Nicholas respondeu com um sorriso carismático, seus olhos demorando-se nela como se quisesse dizer mais.
“Boa noite,” ela murmurou. “Te vejo amanhã.”
Ela saiu do carro. Os guardas puxaram os pesados portões abertos, e ela deslizou pela entrada, sua figura desaparecendo na propriedade.
Nicholas permaneceu parado, suas mãos descansando levemente no volante enquanto seu olhar permanecia fixo na vila. Os portões se fecharam lentamente.
“Dylan…” Ele suspirou em desânimo. “É uma pena que você não esteve na festa. Você está se agarrando a algo que já está escorregando por seus dedos. Por que lutar uma batalha que você já perdeu?”
Com um leve balançar de cabeça, ele segurou o volante e virou o carro.
Quando Ava entrou na casa, seu fôlego falhou, seus olhos se arregalando ao ver a cena diante dela. A sala de estar brilhava suavemente sob a luz dourada e suave das velas tremeluzentes. Cordões de tulipas e faixas decoravam elegantemente as cortinas, enquanto balões coloridos se agarravam ao teto.
Seus passos vacilaram quando seus pés tocaram algo macio. Olhando para baixo, ela viu um corredor de pétalas de tulipa vibrantes que conduzia à área de jantar, ladeado por luz de velas delicadas.
O silêncio da casa pesava sobre ela, ampliando sua culpa. Ava seguiu o caminho hesitante, seu coração afundando ainda mais a cada passo. Quando seu olhar finalmente pousou na mesa de jantar, seu fôlego se prendeu novamente.
Dylan estava desmoronado, sua cabeça descansando sobre seus braços dobrados, seus dedos vagamente enrolados ao redor de um copo vazio. Uma garrafa de uísque vazia estava descartada ao lado.
Seus olhos percorreram a mesa, observando os pratos intocados e o bolo de aniversário solitário no centro.
Os lábios de Ava tremeram enquanto ela se aproximava. “Por que, Dylan?” ela murmurou com tristeza. “Por que agora? Se você tivesse demonstrado esse cuidado antes… as coisas poderiam ter sido diferentes.”
Ela permaneceu ali, dividida entre o amor que um dia conheceu e a dor que ele havia causado. A luz tremeluzente dançava no rosto de Dylan, destacando as linhas em sua testa. Mesmo dormindo, ele parecia perturbado.
Ava soltou um suspiro cansado e tocou suavemente no ombro de Dylan. “Dylan,” ela chamou suavemente.
“Hã?” Sua cabeça se levantou, seus movimentos lentos e desorientados. Seus olhos injetados de sangue se apertaram enquanto ele tentava focar na figura diante dele. Em seu estado atordoado, ela parecia quase sobrenatural. Por um momento, ele achou que era a mulher sem rosto de seu pesadelo.
O pânico o dominou. “Saia!” Ele agitou o ar selvagemente, recuando como se afastando de um fantasma. “Não chegue mais perto de mim!”
Antes que Ava pudesse reagir, Dylan se levantou em uma tentativa frenética de escapar. Suas pernas instáveis o traíram, e ele cambaleou para trás, desabando pesadamente na cadeira.
Ava estava atônita. “O que há de errado com você? Sou eu.” Ela se aproximou, suas mãos se estendendo instintivamente para estabilizá-lo.
Mas Dylan recuou violentamente, empurrando suas mãos com uma força que a surpreendeu. “Não me toque!” ele gritou com uma estranha mistura de raiva e desespero. “Saia daqui!”