Meu Ex-Marido Implorou Para Eu Levá-lo de Volta - Capítulo 128
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128: Transações suspeitas 128: Transações suspeitas No dia seguinte…
Ava entrou no escritório do Dylan. No momento em que ela entrou, os lábios de Dylan se curvaram em um sorriso suave, quase imperceptível. Ver ela era como uma lufada de vento fresco carregando um aroma doce.
A noite passada tinha sido um desastre — Dylan lamentava não ter se interessado antes pelos gostos e desgostos dela. Mas hoje, ele estava determinado a acertar as coisas.
Ava percebeu o sorriso, e isso a deixou desconfortável. Ela tinha visto aquele sorriso com muita frequência ultimamente, e isso despertava algo dentro dela que ela não estava pronta para confrontar. Com um suspiro profundo, ela sacudiu o sentimento de flutuação em seu peito e se endireitou. Ela fez uma expressão séria enquanto avançava.
“Preciso falar com você sobre algo,” ela disse com um tom grave.
Dylan pareceu não perceber o peso do tom dela. “Sente-se primeiro.” Ele apontou para a cadeira à sua frente. Seus movimentos eram suaves e praticados enquanto ele alcançava o interfone. “Você gostaria de um café?”
“Não preciso de nada,” Ava respondeu secamente.
No entanto, ele não a ouviu. “Se não café, então suco,” ele disse sorrindo, já discando o número da assistente do escritório. “Traga um café para mim e um suco de limão fresco para a Ava. Faça isso rápido.”
Ele colocou o receptor de volta e olhou para ela, apenas para encontrar seu olhar frio.
A frustração dela fervia sob sua fachada calma. Ela não queria indulgê-lo. “Eu disse que não precisava de nada,” ela repetiu, seu tom um pouco mais agudo desta vez.
“O suco de limão vai te manter fresca.” Ele sorriu como se tentando aliviar o clima, sem saber que sua persistência a estava afastando ainda mais.
Os lábios de Ava se apertaram em uma linha fina. Ela tinha vindo aqui por um motivo, mas a atitude casual dele estava começando a irritá-la.
Ava lutou contra a vontade de revirar os olhos, sua paciência diminuindo. Mas ela se lembrou de se concentrar na questão urgente.
“Preciso te mostrar algo.” Ela deslizou um arquivo pela mesa em direção a ele. “Eu compilei uma lista de transações suspeitas ao longo dos anos. Os fundos da empresa têm sido direcionados para várias ONGs não listadas e não autorizadas. Parece suspeito — alguém pode estar desviando o dinheiro.”
A postura de Dylan mudou quase instantaneamente enquanto ele começava a examinar os detalhes no arquivo. Seu rosto se endureceu enquanto ele processava os números. Ele não sabia sobre esses pagamentos. A irritação se inflamava dentro dele. Esses fundos haviam sido movimentados através da empresa, e ainda assim ele não tinha ideia.
“Cada transação foi aprovada pelo antigo COO,” Ava continuou, “mas não há documentação adequada para justificar o financiamento. Além disso, essas organizações nem mesmo existem. Isso é um problema sério. Você precisa resolver isso rapidamente, ou tanto você quanto a empresa podem enfrentar consequências severas.”
A irritação de Dylan aumentava enquanto ele continuava verificando as fileiras de detalhes de transação. Como algo assim tinha passado batido por tanto tempo? Essas negociações sombrias tinham estado acontecendo bem debaixo do seu nariz. Se Ava não tivesse trazido isso à sua atenção, ele talvez nunca soubesse.
Ele estava grato pela Ava, e sua admiração por ela aumentava ainda mais. Mas a irritação permanecia no fundo de sua mente. Ele iria investigar o que estava acontecendo nas sombras, mas se recusava a fazer Ava se preocupar com isso.
“Certo, vou verificar isso,” ele disse displicentemente, fechando o arquivo. Quando ele olhou para ela, seu sorriso voltou. “Não deixe isso te incomodar.”
Ava piscou, atônita pela atitude displicente dele. Ela esperava que ele levasse isso a sério, mas sua frivolidade a desequilibrou. Isso não era algo que podia ser simplesmente ignorado. Será que ele estava fingindo não se importar, ou será que ele sabia disso o tempo todo? Dúvidas começaram a turvar sua mente.
A porta se abriu, e uma mulher entrou, carregando uma bandeja com uma xícara de café fumegante e um copo de suco de limão. Sua presença quebrou a tensão na sala. Ela os cumprimentou com um sorriso educado. Depois de servir o café para Dylan e o suco para Ava, ela inclinou a cabeça respeitosamente e saiu, a porta clicando suavemente ao fechar.
“Tome o suco primeiro,” Dylan disse casualmente, pegando seu café e dando um gole tranquilo.
A irritação de Ava inflamou, sua paciência estalando como uma corda tesa. “Eu não estou com humor para relaxar. Tenho assuntos urgentes para lidar.” Ela se levantou e saiu com passos rápidos.
Dylan ficou sentado, a xícara de café na mão, observando-a se afastar. Ele colocou a xícara de café na mesa com um movimento deliberado e pegou seu telefone, discando para Justin. “No meu escritório — agora.”
Justin apareceu em pouco tempo. “Sim, Sr. Brooks. Como posso ajudá-lo?” Seu olhar momentaneamente pousou no copo intocado de suco sobre a mesa. Ele se perguntou por que Dylan tinha pedido suco junto com o café.
Dylan empurrou o arquivo em direção a ele. “Dê uma olhada nisso,” ele disse com frustração e autoridade. “Quero saber para onde os fundos estão indo.”
Justin pegou o arquivo, sua testa franzindo em confusão. À medida que ele o abriu e examinou seu conteúdo, seus olhos se arregalaram em choque.
“Por que não fui informado sobre nada disso?” Dylan sibilou. “Como essas transações obscuras estiveram acontecendo bem debaixo do meu nariz, e ninguém pensou em me avisar?”
A boca de Justin se abriu, mas nenhuma palavra saiu. Ele folheou as páginas com crescente desconforto. Os detalhes eram fileiras condenatórias de aprovações para fundos substanciais canalizados para ONGs duvidosas, todas assinadas pelo antigo COO. Agora estava dolorosamente claro como isso tinha escapado do escrutínio; as transações haviam sido encobertas por camadas de falsa legitimidade.
“Aquele homem encobriu seus rastros bem,” Justin murmurou em voz baixa.
“Quero ele aqui,” Dylan ordenou. “Ele é o único que pode explicar essa bagunça. Traga-o para mim.”
Justin hesitou por um momento. “Um… Há um problema… Ele está fora do país.”
“O quê?” ele latiu. “Onde ele está, e há quanto tempo ele se foi?”
“Depois de renunciar do Grupo Ace, ele deixou o país,” Justin começou. “Ouvi dizer que ele se estabeleceu no exterior. Não sei exatamente onde ele está. Mas vou começar a investigar imediatamente.”
“Faça isso,” Dylan rosnou. “Ninguém abusa da minha empresa e sai impune. E descubra quem mais está envolvido.”
Justin acenou cortemente. “Me dê alguns dias. Vou descobrir tudo.” Ele hesitou brevemente, sua expressão escurecendo. “Há outro assunto — uma atualização sobre a testemunha.”
“Você encontrou algo novo?” Dylan perguntou, sua voz baixa, porém fria.
“Rastreamos o carro que causou a morte dele,” Justin explicou. “Foi um acidente. O homem pulou na frente do carro, e a polícia já inocentou o motorista de qualquer irregularidade.”
As sobrancelhas de Dylan se franziram enquanto ele se inclinava para a frente. “E os hematomas no corpo dele? Há alguma pista de quem o sequestrou?”
“Negativo.” Justin deu de ombros com decepção. “Ainda estamos investigando isso. Mas encontrei algo estranho.”
Dylan franziu o cenho para ele, curioso sobre qual nova informação Justin havia encontrado.
“Ethan também está investigando a morte da testemunha,” Justin continuou, sua surpresa evidente no tom de voz. “Ele obteve o relatório de autópsia ele mesmo.”
Dylan franziu o cenho, sua mente girando com a informação. ‘Por que Ethan estaria cavando isso?’