Meu Ex-Marido Implorou Para Eu Levá-lo de Volta - Capítulo 127
- Home
- Meu Ex-Marido Implorou Para Eu Levá-lo de Volta
- Capítulo 127 - 127 Ela não gostava de rosas. 127 Ela não gostava de rosas
127: Ela não gostava de rosas. 127: Ela não gostava de rosas. Dylan apertou-a com mais força, como se tivesse medo de que ela pudesse escapar. Sua voz era suave, quase implorando. “Eu sei que te machuquei de maneiras que nunca poderei corrigir.” Lentamente, ele a virou para enfrentá-lo, suas mãos a envolvendo. “Sei que não é fácil, mas você pode tentar. Vamos tentar juntos. Por favor…”
Seu polegar enxugava as lágrimas dela, seu coração batendo com a esperança de que ela pudesse, só desta vez, dar-lhe mais uma chance.
Ava não conseguia olhar nos olhos dele. Ela estava aterrorizada de que, se o fizesse, sua resolução se despedaçaria, que ela pudesse ver a esperança nos olhos dele e se apaixonasse novamente. Ela rapidamente afastou as mãos dele e correu para o quarto.
Mas Dylan não ia deixá-la ir tão facilmente. Com um movimento determinado, ele a segurou pelo braço e a parou.
“Me solte”, ela conseguiu dizer, mal conseguindo controlar suas lágrimas.
“Não”, Dylan disse firmemente, sua testa encostada na dela. “Eu sei que fiz muitas coisas erradas. Eu te machuquei tantas vezes, e não fui o marido que você merecia. Mas eu quero ser esse marido—alguém que é amoroso e cuidadoso, que fará de tudo para fazer sua esposa feliz.”
Ele passava os polegares pelas bochechas dela, seus lábios buscando os dela. Mas ele se conteve, não cedendo à vontade de beijá-la dessa vez.
“Tente mais uma vez”, ele implorou. “Eu juro, não vou te decepcionar. Eu te perdi uma vez, mas não vou deixar isso acontecer novamente. Desta vez, eu vou te valorizar, Ava. Vou mesmo.”
O corpo de Ava enrijeceu ao ouvir suas palavras, sua mente trabalhando para entender o que ele dizia. “O que você quer dizer?” Ela olhou para ele, prendendo a respiração.
Por um segundo fugaz, um pensamento selvagem cruzou a mente dela—poderia ser que ele também tivesse renascido? Ele teria voltado com as mesmas memórias do passado? Seu pulso acelerou enquanto ela esperava sua resposta.
Dylan congelou. Um lampejo de pânico atravessou seu rosto. Ele não podia contar a verdade — como poderia? A ideia de admitir que tinha renascido, que tinha carregado o peso de seus arrependimentos nesta segunda chance de vida, parecia absurda.
‘Ela iria rir de mim,’ ele pensou.
“Quero dizer – não vou falhar desta vez. Vou continuar tentando melhorar em cada etapa da minha vida,” ele desabafou.
Ava riu sarcasticamente de seu próprio pensamento. ‘Se ele tivesse renascido, ele não estaria aqui assim. Ele já teria me expulsado.’
Não importava se ele tinha renascido ou não. Seu coração estava decidido. Sua decisão não iria mudar.
“Estou cansada, Dylan,” ela sibilou friamente. “Eu quero dormir.”
Ela se virou, mas pausou e olhou para trás. “E não compre rosas para mim novamente. Eu não gosto delas.”
Com isso, ela desapareceu no quarto, deixando Dylan ali, completamente sem palavras.
‘Ela não gostava de rosas.’ Como ele nunca tinha percebido isso?
A realização o atingiu como um golpe. Ele pensava que estava tentando, pensava que estava progredindo, mas naquele momento, ele percebeu o quanto ainda não sabia sobre ela.
Mais tarde naquela noite…
Lydia sentou na beira de sua cama, seus dedos agarrando o telefone com força enquanto a voz frenética de Erica ecoava pela linha.
“Você falou com Dylan? O que ele está dizendo?”
Lydia suspirou fundo, seus ombros desabando de cansaço. “Ele não está me ouvindo mais. Ele está escapando do meu controle. Além disso…” Ela fez uma careta, seus lábios apertando numa linha fina de irritação. “Lilianna está se tornando ainda mais ousada. Eu subestimei o quanto ela poderia influenciá-lo.”
Do outro lado da ligação, Erica soltou um gemido exasperado. “Eu não me importo com seus problemas, mãe. Eu não posso continuar vivendo assim! Dylan bloqueou todos os meus cartões de crédito e congelou minhas contas bancárias. Eu preciso de dinheiro—urgentemente!”
A irritação de Lydia inflamou. “Mais dinheiro?” ela retrucou. “Eu te enviei cinco milhões no mês passado, Erica. O que aconteceu com isso?” A suspeita invadiu sua mente. “Você começou a jogar novamente?” Seu tom se aguçou, a irritação inflamando.
“Não,” Erica negou, mas seu tom hesitante traiu suas mentiras. “Eu usei. Comprei joias e bolsas… E eu preciso de um vestido para uma festa no próximo mês!”
“Erica!” Lydia rosnou. “Não minta para mim. Eu sei o que você está fazendo. Eu te avisei sobre isso antes. Você se lembra do que aconteceu da última vez? Você causou caos na família por causa do seu jogo. E aqui está você, repetindo os mesmos erros.”
Seu tom abaixou um pouco enquanto repreendia a filha, “Você percebe como esse hábito é destrutivo? Seu pai jogou tudo fora, e isso o arruinou. Foi por isso que o deixei. Você quer seguir os passos dele?”
Ela pausou para tomar fôlego, seus dentes cerrando. “Se você continuar assim, eu não vou poder mais te ajudar,” ela advertiu. “Você precisa se controlar antes que seja tarde demais.”
“Eu sinto muito, mãe,” Erica gritou desesperadamente, suas palavras saindo numa correria frenética. “Por favor, você tem que me ajudar desta vez. Eu preciso do dinheiro urgentemente. Se eu não pagar, eles virão atrás de mim. Você entende? Essas pessoas não estão blefando—eles vão me levar! Você entende quão sério isso é? Convença Dylan a me levar de volta. Viver assim é difícil para mim.”
“Ok…” Lydia estalou. “Eu vou te enviar um pouco de dinheiro amanhã. Mas ouça—esta é a última vez. Você está me ouvindo? Minha última advertência. Você tem que parar com essa bobagem.”
“Eu prometo,” Erica disse imediatamente. “Eu vou parar de jogar, mas você tem que fazer Dylan me trazer para casa.”
“Eu vou ver o que posso fazer,” Lydia disse secamente.
Fora do quarto…
Lilianna saiu de seu quarto, sua garrafa de água vazia na mão, pretendendo reabastecê-la na cozinha. Enquanto passava pelo quarto adjacente, ela ouviu Lydia falando ao telefone. Ela pausou, suas sobrancelhas se unindo em curiosidade. Ela congelou ao ouvir que Erica tinha um hábito de jogar.
‘Erica. Jogo. Dívida.’ Essas palavras pareceram ecoar em seus ouvidos.
‘Como eu não sabia disso?’ ela se perguntou. ‘Quando ela desenvolveu esse hábito?’