Meu Ex-Marido Implorou Para Eu Levá-lo de Volta - Capítulo 110
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110: Uma mulher misteriosa 110: Uma mulher misteriosa A porta estourou, e um grupo de enfermeiras correu para dentro. Elas cuidadosamente levantaram Lilianna para uma maca, movendo-se com urgência treinada enquanto Dylan vinha atrás.
Ele as seguiu até o pronto-socorro mas foi parado na porta enquanto elas levavam ela para dentro. Dylan ficou lá impotente; seus punhos cerrados ao lado do corpo. Afundando-se em uma cadeira, Dylan baixou a cabeça em suas mãos, seu corpo trêmulo de medo e culpa.
Lilianna estava grávida após quatro anos de casamento, e Dylan temia que ela tivesse um aborto espontâneo. O pensamento era insuportável. O que ele diria ao marido dela? Como ele poderia encará-lo?
“É minha culpa.” Dylan se culpava. Ele não deveria tê-la chamado em primeiro lugar.
Justin apressou-se pelo corredor, seu rosto tenso com preocupação ao ver Dylan desabado em uma cadeira fora do pronto-socorro. Seu chefe, geralmente composto, parecia completamente desfeito, seu rosto pálido e suas mãos tremendo levemente. Ele não conseguia entender o que tinha acontecido com ele.
“O que está acontecendo?” Justin perguntou preocupado.
Dylan levantou a cabeça, seus olhos assombrados encontrando os de Justin. “Lilianna… ela está…” Ele tomou um fôlego trêmulo antes de relatar o que tinha acontecido minutos atrás.
“Ela veio aqui para me ajudar,” ele acrescentou com um tom triste, arrependendo-se por tê-la chamado. “Mas ela está em apuros agora. É tudo por minha causa. Sou responsável pelo sofrimento dela.”
“Você não sabia que ela estava grávida,” Justin disse de forma tranquilizadora. “Não se culpe. Você não poderia saber que isso aconteceria. O que importa agora é se manter forte. Qualquer que seja o resultado, você precisa estar pronto para enfrentá-lo e apoiá-la.”
Justin se abaixou na cadeira ao lado de Dylan, seu próprio coração pesado enquanto pensava na condição de Lilianna. Ela sempre foi gentil e altruísta, e a ideia dela e do bebê estarem em perigo era profundamente perturbadora.
“Ela tem sorte. Ela conseguiu ajuda médica imediatamente. Isso dá a ela e ao bebê a melhor chance. Acredito que ambos ficarão bem.”
Dylan acenou vagamente, mas a preocupação marcada em suas feições não aliviou. Justin manteve seus olhos nele. Ele tinha algo importante para dizer a ele. Mas, vendo o estado em que Dylan estava, decidiu segurar por enquanto.
Enquanto isso, o médico apareceu e informou que Lilianna e o bebê estavam bem. A confirmação trouxe a Dylan um senso de paz.
“Obrigado, doutor,” Dylan expressou sua gratidão.
“As primeiras fases da gravidez são vulneráveis,” o doutor disse com um toque de cautela. “Você precisará ter muito cuidado. O estresse deve ser evitado a todo custo.”
“Eu entendo,” Dylan respondeu sinceramente. “Serei mais cuidadoso.”
“Você pode vê-la assim que ela for levada para a enfermaria.” O médico lhe deu um sorriso tranquilizador antes de sair.
Dylan suspirou profundamente enquanto recostava na cadeira, o peso da preocupação saindo de seus ombros. Ele não sabia que Justin iria entregar uma informação perturbadora que afastaria seu alívio.
“Tem algo que você precisa saber,” Justin começou seriamente. “A testemunha que estávamos procurando… ela foi encontrada morta.”
“O que?” Dylan exclamou em choque. “Como ele morreu?”
“Um carro o atropelou,” Justin explicou. “Mas não é só isso. A polícia descobriu outras lesões—marcas de correntes nos pulsos e tornozelos, hematomas por todo o corpo, e queimaduras de cigarro. Ele foi torturado antes de ser morto.”
Justin tirou seu telefone e trouxe uma foto, a segurando para Dylan ver. “O corpo dele foi encontrado perto da estrada da montanha.”
Dylan agarrou o telefone e olhou bem para o homem. Seus olhos se estreitaram ao reconhecê-lo. Era o mesmo homem que tinha corrido na frente de seu carro no dia anterior.
“Eu o vi na estrada da montanha,” ele declarou.
“Você o viu!” Justin perguntou, sua própria surpresa evidente.
Dylan acenou lentamente, ainda olhando para a foto. “Sim… Ele surgiu do nada, bem na frente do meu carro,” ele contou, seu tom distante. “Eu estava prestes a atropelá-lo. Ele parecia… frenético, como se estivesse fugindo de algo.”
Ele pausou, a frustração escurecendo suas feições. “Se eu tivesse percebido quem ele era, eu poderia ter ajudado ele. Eu poderia ter impedido isso.”
Seu aperto no telefone se intensificou enquanto o arrependimento o roía. Esse homem tinha sido a chave—o único que poderia ter explicado por que deu um depoimento falso anos atrás, o único que poderia ter revelado o mentor por trás da conspiração. Agora que ele se foi, seria mais desafiador encontrar o verdadeiro culpado.
Dylan cerrou o maxilar. Ele se recusou a deixar esse contratempo detê-lo.
“Descubra quem o torturou e por quê,” ele ordenou. “Quero respostas.”
Justin acenou solenemente. O olhar de Dylan permaneceu fixo na foto, sua mente acelerada enquanto ele jurava descobrir a verdade, não importa quão profundamente ela estivesse enterrada.
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Em um canto sombrio da cidade, um sedã preto elegante estava parado silenciosamente ao lado da estrada. Um homem em um terno preto afiado deslizou para o banco do passageiro, seus movimentos precisos e deliberados. Ele entregou um arquivo grosso para a mulher sentada no banco traseiro, sua presença exalando uma aura de autoridade e controle.
“A ameaça foi eliminada,” o homem disse em um tom estável, porém grave. “Não há mais pistas.”
A mulher, seu rosto parcialmente obscurecido por óculos escuros grandes e uma máscara elegante, pegou o arquivo com uma mão enluvada. Enquanto folheava as páginas, seus olhos brilhavam com uma luz fria e calculista. Sob a máscara, sua expressão estava oculta.
“Dylan não vai parar por aqui,” ela disse calmamente após um tempo. “Se ele descobrir a verdade, a teia de enganos que tecemos ao longo dos anos se desfará.”
“Ele não vai descobrir,” o homem respondeu confiante.
Ela fechou o arquivo com um estalo e o entregou de volta a ele, sua postura rígida relaxando. “Leve-me até Gianna. Quero falar com ela.”
“Como desejar.” O homem fez um aceno curto e fez um gesto para o motorista. O motorista se afastou da calçada.
A mulher sentou silenciosamente, seu olhar fixo na janela, seus pensamentos ocultos atrás de sua máscara enigmática.