Meu Ex-Marido Implorou Para Eu Levá-lo de Volta - Capítulo 109
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- Capítulo 109 - 109 Evidência falsa 109 Evidência falsa M-Me Ava gaguejou
109: Evidência falsa? 109: Evidência falsa? “M-Me!” Ava gaguejou, segurando a lancheira de forma desajeitada como se fosse uma bomba-relógio.
“Quem mais?” A expressão de Lilianna estava carregada de uma falsa seriedade. “Você vê mais alguém aqui que possa fazer isso? Eu faria, mas—” ela afundou no sofá próximo com um suspiro teatral, “sopa de frango me deixa enjoada esses dias.”
Ava se virou para Dylan, seu rosto assumindo uma carranca sombria. Ela jogou a lancheira na mesa lateral com um baque. “Ele não está tão fraco,” ela murmurou, cruzando os braços. “Ele pode se alimentar sozinho.”
“Ai, minha cabeça dói,” Dylan gemeu dramaticamente, beliscando a ponte do nariz. Ele se recostou contra os travesseiros, fechando os olhos como se estivesse realmente com dor.
Ava fervia de raiva, com as narinas dilatadas. Ela podia ver através dele — ele estava obviamente fingindo.
“Ava, não seja tímida,” Lilianna provocou. “Prometo que não vou olhar.” Ela pegou um tabloide da mesa de centro, levantando-o alto para bloquear sua visão, embora o sorriso astuto em seu rosto sugerisse que ela estava curtindo cada segundo disso.
Ava lançou um olhar furioso para Dylan, que abriu um olho para dar uma espiada nela. Sua atuação exagerada era irritantemente transparente.
Ava exalou com força, sua irritação mal contida. “Não exagere,” ela disse em tom baixo. “Eu sei que você está fingindo.”
Dylan olhou para ela novamente com uma expressão de inocência ferida. “Cruel,” ele murmurou. “Eu sofri um acidente. Claro que minha cabeça dói.”
Murmurando uma praga em voz baixa, Ava pegou a lancheira com um resmungo. Abrindo a tampa, ela pegou um pouco de sopa e empurrou a colher na direção da boca dele sem se preocupar em verificar a temperatura.
“Hiss…” A língua de Dylan queimou, seu rosto se contorcendo em uma careta enquanto ele recuava abruptamente.
Ava congelou, a colher ainda em sua mão. A culpa passou por seu rosto, sua irritação substituída por arrependimento imediato. “Me desculpe. Eu não verifiquei direito,” ela exclamou.
Dylan sorriu, satisfeito ao ver a preocupação por ele em seus olhos. Ele pegou as mãos dela e sussurrou, “Você ainda me ama. Então pare de mentir para mim… e para você mesma.”
A preocupação em seus olhos desapareceu, substituída por irritação ardente. Ela puxou sua mão com um puxão brusco. “Eu não posso fazer isso. Se vire.” Sem olhar para trás, ela virou e saiu da sala.
Lilianna baixou o tabloide lentamente, seus olhos seguindo a figura que se afastava de Ava. Ela suspeitava que algo não estava certo entre Ava e Dylan. A partida abrupta de Ava os confirmou.
Ela voltou sua atenção para Dylan e o encontrou sentado na cama com uma expressão desolada, seu olhar fixo na porta de Ava. “Você vai me contar a verdade?”
Dylan estremeceu levemente com a rispidez dela, olhando para ela nervosamente. Ele forçou um sorriso fraco, tentando disfarçar. “Eu a provoquei, só isso,” ele disse, tentando manter o tom leve. “Ela ficou um pouco irritada, mas está tudo bem. Ela vai se acalmar.”
A paciência de Lilianna estalou. Ela jogou o tabloide na mesa com um baque. “Chega de mentiras,” ela disparou. “Não sou estúpida. É óbvio que vocês dois estão escondendo algo. O que está acontecendo? Ela está chateada com você por causa do que aconteceu na festa de aniversário da Gianna? Ou você ainda está guardando rancor dos Williams?”
Dylan baixou o olhar, seu queixo abaixando para o peito. Ele percebeu que não podia mais esconder. Mas ele estava preocupado que isso a afetasse adversamente.
“Eu te avisei para não suspeitar deles.” Lilianna se levantou e caminhou até ele. “Thomas era o melhor amigo do papai. Você sabe disso. Ele explicou tudo. Ele até pediu desculpas. E ainda assim você continua com essa suspeita infundada? Depois de todos esses anos?”
Dylan permaneceu quieto, seus ombros caídos. Ele não conseguiu olhar para ela.
“Dylan!” Lilianna deu um empurrão firme em seu ombro. “Estou falando com você! Você está me ouvindo?”
“Eu estava errado,” Dylan murmurou com arrependimento. Seu olhar permaneceu fixo no chão. “Eu acreditei nas falsas evidências que me foram dadas.”
“Evidências falsas?” Lilianna ecoou, suas sobrancelhas se franzindo em uma mistura de confusão e preocupação.
Dylan finalmente olhou para cima, seus olhos encontrando os dela. “Alguém está orquestrando tudo isso nas sombras. Eles usaram-me contra Thomas, plantando evidências falsas para me fazer acreditar que ele era responsável. Quem quer que seja, eles estão mirando nele e me usando como arma deles.”
“Quem é?” Um vislumbre de medo passou pela expressão de Lilianna.
“Eu não sei. Mas é uma conspiração profunda e calculada.” Ele suspirou profundamente. “E eu estou com medo de que Ava possa se tornar um alvo. Eu tenho tentado avisá-la, falar com ela, mas… ela não confia em mim.”
O corpo de Lilianna ficou tenso, seu rosto empalidecendo enquanto sua mente acelerava. A ideia de alguém espreitando nas sombras, puxando cordas para prejudicar sua família, a enchia de terror. Ela já havia perdido seus pais numa tragédia. Dylan era a única família que lhe restava, e a ideia de perdê-lo também a fazia sentir náuseas. Seu pulso acelerou, sua respiração superficial.
Dylan continuou falando, “Eu suspeito que a testemunha que testemunhou contra Thomas foi subornada. Suas afirmações não batem. Estamos procurando por ele, mas ele não é encontrado em lugar nenhum. Isso só aprofunda minha suspeita. Quem está por trás disso poderia ser um inimigo comum tanto para os Brooks quanto para os Williams. E eu acho que os Bakers estão por trás disso.”
Dylan soltou um suspiro profundo. “É apenas uma teoria por enquanto. Mas eles têm o motivo e os recursos. Eu vou chegar ao fundo disso antes que mais alguém se machuque.”
Lilianna não ouviu o resto de suas palavras. Sua cabeça girava, e sua visão embaçou antes de ela desmaiar no chão.
A expressão de Dylan congelou. “Lili?” Um grito desesperado escapou de sua garganta. Quando ele viu sangue escorrendo entre as pernas dela, seu coração afundou até o fundo do poço. “Não, não, não, não…”
Dylan lançou-se para fora da cama, cambaleando em direção a ela. Ele se ajoelhou, reunindo sua forma inerte em seus braços. “Doutor, ajuda!”