Meu Ex-Marido Implorou Para Eu Levá-lo de Volta - Capítulo 106
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106: Dylan, acorda! 106: Dylan, acorda! Dylan puxou o volante para o lado. Os pneus gritaram contra o asfalto enquanto o carro derrapava descontroladamente. Ele saiu da estrada e bateu em uma árvore com um baque nauseante. A força do impacto o lançou para frente, mas o airbag foi acionado a tempo, amortecendo o golpe.
Dylan franziu a testa, lutando para recuperar o fôlego enquanto o airbag pressionava contra ele. O cheiro acre de fumaça e borracha queimada encheu seu nariz. Ele empurrou o airbag murchado, gemendo enquanto desafivelava o cinto de segurança. Cambaleando para fora dos destroços, ele caiu de joelhos no chão duro, com a cabeça girando violentamente.
Alcançando seu bolso, ele conseguiu tirar o telefone. Ele discou para Justin com os dedos trêmulos. Quando a chamada conectou, ele arfou, “Eu… Eu sofri um acidente. Venha rápido.”
“Onde você está?” A voz alarmada de Justin soou através da linha.
“Eu estou…” Dylan tentou responder, mas a visão embaçou, e sua voz falhou enquanto sua força se esvaía.
“Alô? Sr. Brooks? Alô!” A voz de Justin cresceu em pânico enquanto a voz de Dylan parou de repente. Seu estômago se contorceu de pânico. “Merda!” Ele correu para fora do escritório.
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“Lilianna não está vindo?” Lilianna perguntou, surpresa ao ver que Dylan ainda não havia voltado. Ela estava ansiosa por um jantar em família e estava confusa com a ausência dele. “Por que ele saiu tão de repente?”
Ela olhou em direção à porta vazia, meio esperando que Dylan entrasse.
Ava hesitou, a memória de sua discussão mais cedo se repetindo em sua mente. Ela não conseguia admitir que o tinha afastado com suas palavras duras. Baixando o olhar, ela murmurou, “Ele recebeu uma ligação urgente do escritório. Provavelmente, algo importante surgiu.”
Ela se sentiu culpada por mentir. “Não se preocupe. Você deve comer primeiro e descansar cedo.” Ela olhou para ela, forçando um sorriso enquanto tentava dissipar sua preocupação.
Lilianna suspirou alto, decepção piscando em seus olhos. “Diga-me honestamente: ele chega tarde em casa assim com frequência?”
Ava conseguiu um sorriso fraco, tentando soar casual. “Não realmente. Ele geralmente chega em casa a tempo. Mas às vezes, há assuntos urgentes a resolver. Você sabe o quanto ele é dedicado ao trabalho.”
“Eu sei.” Lilianna assentiu com relutante compreensão. “Ele sempre foi assim – workaholic ao extremo.” Ela forçou um sorriso, afastando sua decepção. “Tudo bem. Deixe-o trabalhar. É a perda dele. Nós nos divertiremos sem ele. Agora, vamos aproveitar o jantar.”
Seu tom alegre fez pouco para aliviar a culpa roendo no peito de Ava. Ela assentiu e pegou o garfo, tentando se concentrar na refeição. Lilianna conversou alegremente entre mordidas, mas Ava mal a ouvia.
Seus pensamentos estavam com Dylan. Ela revivia o jeito que ele saíra tempestivamente e o jeito que ele segurara a cabeça como se estivesse com dor.
‘Ele está bem?’ Ela pensou em ligar para ele e pedir para ele voltar.
No hospital…
Já era quase meia-noite, e Dylan ainda não havia acordado, o que preocupava Justin.
Ele se virou para o médico, frustração evidente em seu rosto. “Por que ele não está acordando? Você disse que era apenas uma concussão leve.”
O médico balançou a cabeça, sua expressão preocupada. “É. Fisicamente, nada está impedindo ele de recuperar a consciência. Ele já deveria ter acordado. Mas por alguma razão, ele não acordou. Precisaremos realizar testes adicionais para entender o que está acontecendo.”
O maxilar de Justin se apertou enquanto ele retrucou, “Então faça algo para acordá-lo.”
“Estamos fazendo tudo que podemos,” o médico respondeu. “Mas às vezes, a mente do paciente resiste a recuperar a consciência. Tudo o que podemos fazer é esperar e monitorá-lo de perto. Sinto muito.” Com isso, o médico deixou a sala.
Justin virou para olhar Dylan, sua preocupação intensificando-se. A visão do seu chefe normalmente dominador tão vulnerável fez um nó se formar em sua garganta. Para piorar a situação, o telefone de Dylan tocou mais uma vez.
“O que eu faço agora?” ele murmurou enquanto olhava o nome de Ava na tela.
Ele vinha ignorando as ligações dela por horas, esperando que Dylan acordasse e respondesse a ela mesmo. Mas agora, Justin percebeu que não podia continuar evitando-a. Com um suspiro, ele pegou o telefone e deslizou para atender.
“Alô?”
“Justin?” Ava estava um pouco surpresa ao ouvir a voz de Justin. “Por que você está atendendo o telefone de Dylan? Estou tentando falar com ele há horas. Ele ainda está no trabalho?”
“Na verdade…” Ele suspirou. “Ele está no hospital.”
Ava sentiu seu coração afundar. Apesar de sua raiva de Dylan e sua determinação em manter distância, a preocupação borbulhou incontrolavelmente, como sempre aconteceu. “O que aconteceu? Por que ele está no hospital?”
“Foi apenas um pequeno acidente – uma concussão leve e alguns arranhões,” Justin disse casualmente, claramente tentando minimizar a situação. “Nada sério. Ele está descansando agora. Eu farei com que ele te ligue quando ele acordar amanhã.”
“Estou indo.”
“Não, não, não é necessário,” Justin interveio rapidamente. “Estou aqui com ele. Tudo está sob controle,” ele assegurou a ela, mas seu próprio estômago estava afundando em preocupação. Ele não tinha ideia de quando Dylan acordaria.
Ava estava em um dilema. Parte dela queria correr para o lado de Dylan. Ao mesmo tempo, ela sabia que sua partida repentina alertaria Lilianna. Ava não tinha ideia de como explicar a condição de Dylan sem perturbá-la ainda mais.
“Você tem certeza?” ela perguntou hesitante.
“Sim, eu cuidarei dele.”
Ava soltou um pequeno suspiro, pensando em ir ao hospital logo pela manhã.
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O pesadelo mais uma vez envolveu Dylan. Desta vez, era diferente – nenhuma mulher sem rosto o assombrava como antes. Em vez disso, ele se viu em pé na frente da fotografia emoldurada de seus pais, aquela que ele tinha na mansão. Seus lábios se moviam, murmurando palavras que ele mal podia ouvir.
Os olhos de Dylan se moviam rapidamente, seus cílios tremendo. Era como se ele estivesse tentando acordar, mas alguma força invisível parecia prendê-lo no pesadelo.
“Tudo aconteceu de acordo com o plano.” Ele o ouviu murmurar. “Mas por que sinto essa tristeza? Eu queria que eles sofressem, que sentissem a dor que suportei. Mas sempre que vejo ela chorar… meu coração dói.”
Sua expressão se torceu em conflito enquanto baixava o olhar para os papéis do divórcio em suas mãos. “Acho que me apaixonei por ela. O que faço agora?”
De repente, o som de passos apressados ecoou pelo pesadelo, e Justin apareceu, pânico gravado em seu rosto. “Sr. Brooks!” ele exclamou, empurrando uma pasta em direção a Dylan. “O Sr. Williams era inocente. Ele não matou seus pais.”
A testa de Dylan se franziu quando ele pegou a pasta, abrindo-a. Mas enquanto seus olhos varriam os documentos, as palavras nadavam diante dele, as letras flutuando e se embaralhando. Ele se esforçou para ler, mas não conseguiu entender uma palavra.
“Dê uma olhada…” Justin segurou seu telefone.
Dylan piscou para a tela, sua testa se enrugando enquanto tentava se concentrar. O vídeo tocou, mas as imagens eram uma bagunça caótica, os sons distorcidos e fracos. Ele não conseguia ver nada, nem ouvir direito.
“Uh…” ele gemeu.
Então, fracamente, a voz de uma mulher rompeu a névoa. “Dylan, acorde!”