Meu Ex-Marido Implorou Para Eu Levá-lo de Volta - Capítulo 101
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101: É hora de nos despedirmos. 101: É hora de nos despedirmos. Dylan sentiu tudo escorregar de seu controle enquanto observava Ava caminhar em direção à porta. Seu mundo desabava ao seu redor, e ele nada podia fazer para impedir. O desespero cresceu dentro dele enquanto ele avançava rapidamente, bloqueando seu caminho.
“Não, você não pode me deixar.” Ele a olhou nos olhos, esperando que ela o entendesse. “Você prometeu dar uma chance ao nosso casamento. Os três meses ainda não acabaram.”
O rosto de Ava estava firme como pedra, seu olhar frio e distante. “Para mim, acabou. Agora está claro por que você tem sido tão duro comigo. Depois de saber que você planeja machucar minha família, não posso ficar com você.”
“Me escute. Eu posso explicar.” A voz de Dylan suavizou enquanto ele alcançava suas mãos.
Mas Ava não estava pronta para ouvir nenhuma explicação. Ela conhecia suas intenções muito bem. Por causa de sua vingança, ela havia perdido seu pai em sua vida passada. Ela não deixaria a mesma tragédia se repetir.
“É hora de nos deixarmos ir. Vamos terminar isto pacificamente.” Ela gentilmente puxou suas mãos livres de seu alcance. A distância entre eles parecia se aprofundar.
“Não, eu ainda não estou pronto,” ele exclamou, com as mãos tremendo enquanto segurava seu rosto, seus olhos implorando, crus de angústia. “Eu sei que cometi erros. Deixe-me corrigir, Ava. Não acredite na Gianna — ela só quer nos separar.”
“Não é sobre a Gianna,” Ava retrucou, encontrando seu olhar com intensidade. “Eu entendo perfeitamente. Naquela época, eu fui tola, deixando você me machucar. Mas isso termina aqui.” Ela empurrou suas mãos para longe e deu um passo deliberado para trás, aumentando a distância entre eles.
Ela parou, lutando para encontrar sua compostura em meio à enxurrada de memórias e dor. “Sou grata por você ter me salvado,” ela adicionou, sua voz embargada. “Eu lhe devo isso. Eu te perdoo por tudo que aconteceu antes. Considere isso minha maneira de retribuir esse favor. Mas…”
Ela parou, engasgada com as emoções. Ela ergueu seu queixo levemente, endurecendo seu coração. “Mas a dor que você me causou… Eu não posso simplesmente esquecer isso.”
Lágrimas encheram seus olhos enquanto ela recordava aqueles momentos dolorosos. “Com essas memórias, não consigo imaginar um futuro com você. Eu não quero viver essa vida.”
Ela tentou passar por ele, mas Dylan alcançou-a novamente, seu aperto suave, mas desesperado. “Ava, por favor.” Pela primeira vez, ele estava implorando. “Não me deixe.”
O olhar de Ava mudou para sua mão em seu braço, e com uma resolução tranquila, ela afastou seus dedos um a um. Seu rosto estava determinado, sua decisão inabalável, enquanto ela se virava e andava para longe com Lola.
Enquanto Lola dirigia pelas estradas sinuosas, ela lançou um olhar preocupado para Ava, que estava afundada no banco do passageiro, seu olhar distante enquanto ela olhava pela janela. Sua expressão estava vazia.
“Você está bem?” ela perguntou, com preocupação em sua voz.
Ava soltou um suspiro trêmulo. “Não, eu não estou bem,” ela sussurrou. “Quando descobri que ele me salvou, deixei meu coração amolecer. Eu pensei… talvez eu devesse dar-lhe uma chance. Mas esqueci o quanto ele havia me machucado antes.”
Ela pressionou seus lábios em uma linha fina, segurando as lágrimas que ardiam em seus olhos. “Eu simplesmente não consigo confiar nele novamente, Lola.”
O olhar de Lola suavizou, e ela estendeu a mão para apertar a mão de Ava em um gesto silencioso de conforto. “Não se prenda a ele. Isso só vai te trazer mais dor.” Ela ofereceu um pequeno sorriso, esperando levantar o espírito da amiga. “Pelo menos agora, as mentiras de Gianna foram expostas. Ela finalmente conseguiu o que merecia.”
Ava conseguiu um sorriso fraco e frágil e concordou com a cabeça. “Você está certa. E é tudo graças ao Nicholas. Ele é quem me deu as provas contra ela.”
“Ele é um cara legal,” Lola sorriu, seu rosto iluminado com aprovação. “Talvez… você devesse pensar nele.”
O olhar de Ava voltou para a janela. “Por ora, eu só preciso focar em mim mesma.”
“O tempo curará a dor,” Lola assegurou, “e você logo encontrará a felicidade novamente em sua vida.”
Ava olhou para ela com um sorriso sem entusiasmo. Ela não tinha certeza se seria capaz de deixar ir a dor que persistia.
Dylan ficou congelado enquanto observava Ava entrar no carro e desaparecer pela estrada. Seu peito apertou dolorosamente como se alguém tivesse alcançado e arrancado seu coração direto de suas costelas.
Ele havia planejado essa noite tão diferente em sua mente, imaginando seu carinho, sua gratidão, seu perdão. Ele queria contar a verdade — que ele foi o responsável por fornecer as provas contra Gianna, esperando que isso os aproximasse e lhe desse uma segunda chance. Mas as coisas não saíram como ele havia antecipado.
Ava nem sequer lhe deu um momento para explicar.
Encarando a estrada vazia, a garganta de Dylan apertou, e uma tristeza pesada o envolveu, um sentimento que ele não conseguia controlar. Ele piscou, e para sua surpresa, seus olhos arderam. Lentamente, ele levantou a mão até a bochecha e sentiu o calor das lágrimas escorrendo.
“Estou chorando?” ele murmurou, olhando para as lágrimas em suas pontas dos dedos.
Dylan sequer conseguia lembrar a última vez que havia derramado uma lágrima. Talvez tenha sido quando ele perdeu seus pais. Ele soltou uma risada oca, amarga e vazia. “Eu nunca pensei que choraria por você, Ava. Você consegue ver? Você sabe o que você fez comigo?”
‘Você está se apaixonando por ela.’ Essas palavras de James ecoaram em sua mente.
Dylan apertou os olhos, esfregando a testa em frustração. Ele havia negado e zombado da ideia. Mas agora, ele percebeu que havia desenvolvido sentimentos por Ava. “Eu estou apaixonado por você, e não vou desistir de nós. Não vou deixar você ir.”
Com um sorriso, que não era um sorriso, ele alcançou seu bolso e pegou seu telefone, dedos pairando por um momento antes de discar um número familiar. A linha tocou por muito tempo, e finalmente, uma voz atendeu.
“O que é, Dylan?” A mulher do outro lado da linha soava cansada, seu tom áspero de sono ou talvez irritação. “Por que você está me ligando tão tarde?”
“Lilianna!” Ele respirou. “Eu preciso da sua ajuda.”
Houve uma pausa do outro lado. Seu tom mudou imediatamente de irritação para alarme. “O que aconteceu, Dylan? O que houve?”
“Venha aqui,” ele murmurou, segurando um dilúvio de emoções que mal conseguia controlar. “Eu vou explicar tudo quando você chegar.”
“Tudo bem, tudo bem… eu vou reservar o próximo voo disponível e ir até você. Só aguente firme, tá? Não faça nada precipitado.”
Ele soltou um longo e cansado suspiro enquanto a chamada terminava, deslizando o telefone de volta ao bolso. Lilianna era sua última esperança, a única pessoa em quem ele confiava para ajudá-lo a entender essa confusão. Ele estava contando com ela, acreditando que sua irmã poderia diminuir a distância entre ele e Ava.