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- Meu 100º Renascimento um dia antes do Apocalipse
- Capítulo 571 - 571 Capítulo 571 Missão de Busca e Resgate 7 571 Capítulo 571
571: Capítulo 571 Missão de Busca e Resgate 7 571: Capítulo 571 Missão de Busca e Resgate 7 Finalmente, eles chegaram ao seu destino. A poucos metros da borda da floresta, os talos de arroz estavam intactos, balançando suavemente na brisa como se ninguém tivesse passado por ali.
Não havia sinais de luta, pegadas ou perturbações – nada que sugerisse que alguém tinha se aventurado por aquele caminho.
O ar estava pesado com a imobilidade, uma calmaria sinistra que parecia quase antinatural. Por um breve e desconcertante momento, era como se o próprio mundo tivesse pausado, segurando a respiração em antecipação.
Quando Kisha, Duque e Abutre pousaram os olhos sobre o objeto no chão, um suspiro coletivo de alívio escapou de seus lábios. Era como se o peso de um pedregulho pressionando seus corações de repente tivesse se dissipado e a tensão sufocante que os mantinha cativos derretesse – ao menos, por um momento efêmero.
Mas quando eles se agacharam para inspecionar o item, seu alívio se estilhaçou como vidro. Seus corações afundaram e suas mentes entraram em caos ao perceberem o que estavam encarando: não havia sinal do corpo de Pardal. Em vez disso, apenas um rádio ensanguentado estava descartado no chão.
Um silêncio esmagador preencheu o ar e, por um momento, eles ficaram paralisados. Mas então, um tênue fio de esperança cintilou. A ausência de seu corpo também poderia significar uma coisa – ele ainda poderia estar vivo. Eles se agarraram a essa frágil esperança, sem querer deixar ir.
Pardal tinha sido um dos membros centrais, uma verdadeira parte de sua família. Kisha, Duque e Abutre todos sentiam o mesmo – perdê-lo era inconcebível. A ideia era muito pesada para suportar. A voz de Duque quebrou, rouca de emoção quando falou, “Ele pode estar por perto.”
Não estava claro se ele quis dizer que deveriam procurá-lo, ou se estava indisposto a aceitar a possibilidade de que Pardal não estivesse mais vivo.
Kisha assentiu distraidamente, sua mente acelerada. Mas como se tentando negar a verdade, Abutre sacou seu walkie-talkie e tentou contatar o de Pardal, esperando por uma resposta.
Em vez disso, foi o chiado do walkie-talkie na mão de Duque que preencheu o ar, seguido por um silêncio tenso enquanto a conexão era realizada. As palavras de Abutre falharam, presas em sua garganta.
O silêncio opressivo os envolveu como um manto. Eles não precisavam dizer mais nada. A verdade havia se instalado – não havia como negar que o rádio ensanguentado no chão pertencia a Pardal. Qualquer esperança de que fosse de outra pessoa, ou de se apegar a desculpas, havia desaparecido.
Com o coração pesado e a mente em turbulência, a mão de Abutre caiu frouxamente ao lado do corpo. Seu rádio escorregou de sua mão, pousando suavemente entre as folhas secas dos talos de arroz dourados, o leve ruído de agitação ampliando o silêncio que se seguiu. Um soluço escapou de seus lábios, cru e incontido.
“Precisamos encontrá-lo,” ele sussurrou, sua voz tremendo com um apelo desesperado. As palavras estavam repletas de angústia, mas ninguém poderia culpá-lo; todos eles estavam igualmente consumidos pela preocupação com Pardal.
Como se fosse sacudida de volta à realidade, Kisha de repente falou, sua voz cortando a tensão.
“Espera,” disse Kisha, sua voz tingida de incerteza. “Se o rastro de sangue levou até esse lugar, onde Pardal deveria estar, mas ele não está em lugar algum… isso não parece um pouco estranho?”
Ela não conseguia exatamente identificar o que era, mas um sentimento incômodo se estabeleceu em seu intestino. Algo não batia certo, e ela não conseguia afastar a sensação de que estavam negligenciando algo importante.
“O que você quer dizer?” perguntou Duque, seu olhar atraído para o rosto de Kisha, agora marcado por uma carranca.
Embora os óculos de visão noturna ocultassem muito de sua expressão, lançando uma sombra sobre seu rosto enquanto pendiam frouxos em sua cabeça, a ruga em sua testa era inconfundível.
Ela havia levantado os óculos para ter uma visão mais clara do item, mas a dobra entre suas sobrancelhas lhe dizia tudo. Duque podia dizer que Kisha estava confusa, algo pesando em sua mente.
“E se o rastro que estamos seguindo não estiver nos levando aonde Pardal está, mas para onde ele estava tentando ir para escapar?” sugeriu Kisha, sua voz firme mas impregnada de dúvida.
Ela examinou mais uma vez os arredores. “Notei desde mais cedo que não há outro rastro aqui. E mesmo que Pardal tenha usado sua habilidade de vento para planar, ele ainda não tem o poder de voar. Ele só pode pular longas distâncias, o vento o carregando mais longe, mas ele ainda precisaria pousar em algum lugar.”
Ela fez uma pausa antes de continuar. “Enviei as Abelhas Escarlate para vasculhar a região, mas não há nada. Nenhum rastro deixado. Tudo para aqui.”
Como se Duque finalmente estivesse compreendendo o raciocínio dela, ele continuou o pensamento. “E a forma como esse walkie-talkie está – parece que foi jogado de cima, não algo que ele deixaria cair enquanto descia. Não há sinal de que ele pousou aqui.”
Uma súbita realização atingiu Duque, e ele rapidamente virou-se para Kisha, seus olhos arregalados de choque. “Você acha que ele foi atacado de cima antes de ter a chance de pousar? Talvez ele tenha sido arrastado para longe e o walkie-talkie simplesmente… caiu?”
Kisha hesitou e então acrescentou, sua voz misturada com um toque de esperança, “Ou talvez ele estava tentando nos deixar uma pista.”
Embora ambos estivessem incertos, uma coisa estava clara: Pardal havia sido atacado de cima antes de ter a chance de pousar. Ele estava fugindo de algo – e esse algo era o motivo pelo qual ele estava desaparecido. Se a criatura que o atacou era uma voadora, eles precisariam encontrar seu ninho.
Mas se eles tivessem azar e a criatura tivesse filhotes, isso significaria que Pardal ou já havia sido comido ou jogado para os jovens.
Kisha recuou diante do pensamento, não querendo deixar sua mente seguir aquele caminho. A ideia de que ele já poderia estar morto, sem chance de sobrevivência, era demais para ela suportar e seria como se ela já estivesse acabando com sua chance de sobrevivência sem mesmo descobrir a verdade.
O coração de Kisha batia violentamente em seu peito enquanto ela lançava um olhar para o caminho de onde tinham vindo.
Duque, sua voz firme mas tingida de preocupação, falou. “Acho que precisamos refazer nossos passos. Se ele foi realmente atacado e este rastro de sangue não é pequeno, significa que Pardal foi gravemente ferido. Se ele foi atacado de cima e arrastado para longe, então estamos seguindo o rastro de sangue ao contrário. Ele pode ter sido levado para mais fundo na floresta.”
Duque analisou a situação com um olhar claro e focado, seus olhos voltando para o ponto de partida.
Kisha encontrou seu olhar, um entendimento silencioso passando entre eles. Sem mais uma palavra, ambos se levantaram. Kisha cuidadosamente colocou o walkie-talkie de Pardal em seu inventário, o peso da situação assentando pesadamente entre eles.
À medida que avançavam, Kisha e Duque perceberam que Abutre permanecia congelado no lugar, seu corpo rígido e inamovível, como se já tivesse perdido sua alma e estivesse silenciosamente lamentando a perda de seu irmão.
Duque se aproximou dele, sua expressão se endurecendo. Sem uma palavra, ele levantou a mão e—
Tap!
O som agudo do tapa cortou o ar, ecoando a tensão que pairava entre eles. A mão de Duque doeu, e ele olhou para ela, seus dedos dormentes pela força do golpe. ‘Está tudo bem’, ele disse a si mesmo, sua mente se estabilizando. ‘Ele tem a pele grossa. Não vai sentir.’ Mas ainda assim, parecia que tinha atingido metal.