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- Meu 100º Renascimento um dia antes do Apocalipse
- Capítulo 569 - 569 Capítulo 569 Missão de Busca e Resgate 5 569 Capítulo 569
569: Capítulo 569 Missão de Busca e Resgate 5 569: Capítulo 569 Missão de Busca e Resgate 5 Kisha liberou milhares de Abelhas Escarlate na noite, observando enquanto elas se dispersavam em todas as direções, suas pequenas asas criando um suave zumbido no ar.
Ela garantiu que permanecessem dentro de um raio de 500 metros, mantendo uma conexão direta com Bell, permitindo uma comunicação rápida e precisa. Bell, agora empoleirada no topo da cabeça de Zeus, emergiu do espaço territorial, sua presença calma, mas alerta.
“Mestre, todas as Abelhas Escarlate foram despachadas. Vou mantê-lo informado de quaisquer descobertas”, Bell assegurou a Kisha, sua voz firme e focada.
“Hmm,” Kisha respondeu pensativamente, escaneando a densa floresta ao redor deles. Baseada em seu conhecimento sobre Pardal, ela sabia que ele poderia se mover pelas árvores sem esforço, deixando poucos rastros para predadores ou inimigos seguirem.
No entanto, isso também significava que seria difícil para seu povo rastreá-lo. Kisha rapidamente transmitiu instruções às Abelhas Escarlate, garantindo que elas se concentrassem nos galhos das árvores.
Ela instruiu que procurassem por qualquer sinal, como pegadas, lama ou galhos quebrados, que pudessem indicar o caminho de Pardal.
Ela se lembrou que o chão estava lamacento naquela manhã, especialmente depois que Pardal e Abutre lidaram com a vaca mutante.
Ambos tinham deixado marcas de lama em seus sapatos, e Kisha suspeitava que Pardal poderia ter deixado um pouco dela para trás ao se mover pelas árvores.
Esse pequeno detalhe — a lama nos galhos — poderia ser o único indicativo para encontrá-lo.
“Ok, Mestre, as ordens foram enviadas”, Bell confirmou depois de estabelecer uma ampla conexão mental com todas as Abelhas Escarlate dispersas em várias direções.
A transmissão demorou apenas um segundo para ser enviada e recebida, demonstrando a notável eficiência de sua coordenação.
Enquanto isso, Zeus não estava ocioso. Assim que entraram na floresta, ele assumiu a liderança, farejando o ar e o chão intensamente, procurando por pistas do cheiro de Pardal no meio do almíscar natural ao redor.
Com as Abelhas Escarlate vasculhando a área e Zeus rastreando diligentemente, Kisha, Duque e Abutre avançaram, seus sentidos aguçados e seu foco inabalável, determinados a localizar Pardal o mais rápido possível.
O trio se movia rapidamente pela floresta, alternando entre correr, caminhar e pausar para escanear os arredores.
De repente, Zeus começou a saltar animadamente e a chamar através de sua conexão mental, “Mestre! Mestre! Cheiro! O cheiro de Pardal!”
Zeus se ergueu sobre as patas traseiras, apoiando-se em uma grande árvore enquanto continuava a sinalizar sua descoberta.
Kisha e Duque, apenas um passo atrás, rapidamente alcançaram, notando o comportamento animado de Zeus. Eles trocaram um breve olhar, sabendo que ele deve ter encontrado algo significativo.
Kisha, Duque e Abutre direcionaram sua atenção para a árvore. Sem hesitar, Kisha usou sua telecinese para se elevar sem esforço no ar.
Enquanto pairava entre os galhos, ela examinava cuidadosamente, seus sentidos em alerta máximo. No início, tudo parecia comum, mas Kisha se recusava a desistir.
Sua persistência valeu a pena, quando ela notou um pequeno galho quebrado. Ao examinar mais de perto, encontrou um pequeno pedaço de pano preto rasgado preso nele.
Era quase imperceptível na densa escuridão da floresta, mas a varredura telecinética de Kisha permitiu que ela sentisse a sutil irregularidade na textura da árvore.
Kisha pegou o fragmento de tecido delicadamente, sua expressão se acentuando com determinação enquanto descia de volta ao chão.
“Encontramos uma pista,” ela disse, segurando o pedaço para que os outros vissem.
Usando a árvore como ponto de partida, Kisha, as Abelhas Escarlate e Zeus se espalharam para buscar o próximo movimento de Pardal.
Eles examinavam cuidadosamente as árvores ao redor, procurando qualquer indício de sua direção — seja rastros persistentes de seu cheiro, galhos quebrados ou outras pistas sutis que ele poderia ter deixado para trás.
No entanto, a tarefa provou ser desafiadora. A floresta parecia ter engolido qualquer evidência, com quase nenhum cheiro restante, e até as Abelhas Escarlate lutavam para encontrar pistas baseadas nas instruções mentais de Kisha. Apesar disso, nenhum deles desistiu.
Kisha, determinada como sempre, intensificou seu foco, guiando as Abelhas Escarlate para examinar meticulosamente a área.
Zeus continuava farejando com seus sentidos aguçados, seus movimentos calculados enquanto tentava captar até o mais leve sinal do rastro de Pardal.
Enquanto isso, Duque e Abutre também estavam ativamente engajados na busca.
Entendendo o papel de Pardal como um escoteiro, os dois homens começaram a procurar por sinais que Pardal poderia ter deixado deliberadamente — marcas ou símbolos únicos ao treinamento de sua equipe.
Era prática comum para escoteiros deixar rastros sutis ou mensagens ocultas que apenas seus companheiros pudessem decifrar.
Essas serviriam como migalhas de pão caso eles não pudessem retornar ou se sua situação se tornasse grave, garantindo que sua equipe pudesse seguir o caminho deles ou entender o perigo que enfrentavam.
O grupo trabalhou incansavelmente, combinando suas habilidades e instintos, sabendo que qualquer pequeno detalhe poderia ser a chave para encontrar Pardal e garantir sua segurança.
Normalmente, deixar esses rastros ou mensagens era uma prática reservada para guerreiros da morte ou para aqueles que tinham certeza de que não sobreviveriam.
Embora acreditassem que Pardal não tivesse intenção de morrer naquele momento — ele provavelmente estava focado apenas em fazer o reconhecimento — eles também sabiam que era possível que ele não tivesse deixado pistas ou mensagens deliberadas.
Apesar disso, Duque e Abutre se recusavam a ignorar a possibilidade. Eles examinavam meticulosamente a área, observando cada detalhe com cuidado e determinação.
Mesmo a menor pista poderia oferecer insights, e eles não estavam dispostos a arriscar quando se tratava de encontrar Pardal.
Durante duas horas incansáveis, Kisha, Duque, Abutre, Zeus e as Abelhas Escarlate vasculhavam a floresta, seguindo cada pista e especulando sobre onde Pardal poderia ter perdido contato.
O grupo pesquisava incansavelmente, movendo-se em padrões calculados para garantir que nenhuma área fosse negligenciada.
Apesar de seus esforços, o esgotamento começou a se instalar. Suas respirações se tornaram mais pesadas, e a tensão de correr em círculos era evidente à medida que sua resistência diminuía constantemente.
Felizmente, as habilidades passivas e ativas de Kisha mantinham sua energia física reabastecida, permitindo que eles recuperassem resistência e energia espiritual continuamente.
No entanto, o verdadeiro peso estava em seu estado mental. O peso de suas crescentes preocupações e o esforço para suprimir essas ansiedades roíam seu foco e determinação.
Slap!
Um estalo súbito e alto ecoou através da quietude da floresta, parando todos em seus caminhos.
O som agudo quebrou o silêncio tenso, deixando Kisha e Duque surpresos. Kisha piscou, seus olhos arregalados virando-se para a fonte, apenas para ver Abutre parado rigidamente, sua cabeça levemente inclinada pela força de seu próprio tapa.
Sua bochecha ostentava a marca clara do impacto, e era evidente que ele não havia se contido. Até Duque parecia surpreso, momentaneamente sem palavras.
Antes que qualquer um deles pudesse perguntar o que acabara de acontecer, Abutre ajustou sua postura e endireitou suas roupas com um ar de compostura, como se nada fora do comum tivesse ocorrido.
Mas seus olhos contavam uma história diferente. A intensidade de seu foco e determinação agora brilhava mais do que nunca, uma resolução ardente substituindo a sombra anterior de dúvida.
Foi então que Kisha e Duque entenderam. Abutre vinha lutando com culpa e medo, o peso de sua incapacidade de encontrar mais pistas sobre Pardal pesando sobre ele.
A sensação crescente de desesperança vinha roendo sua resolução, ameaçando minar seu foco.
O tapa fora seu modo de se reencontrar — um lembrete físico e intenso para recuperar o controle e refocar em sua missão.