- Home
- Meu 100º Renascimento um dia antes do Apocalipse
- Capítulo 568 - 568 Capítulo 568 Missão de Busca e Resgate 4 568 Capítulo 568
568: Capítulo 568 Missão de Busca e Resgate 4 568: Capítulo 568 Missão de Busca e Resgate 4 “Devemos fazer uma pausa por agora? O motor está muito quente”, sugeriu Kisha, reduzindo a velocidade do carro blindado e encostando-o no acostamento da estrada.
Duque concordou, ajeitando-se no assento enquanto tirava o mapa mais uma vez. Entregando-o a Kisha, ele lançou um olhar pela janela.
A estrada estava envolta em escuridão, o brilho fraco da lua avermelhada oferecendo apenas luz suficiente para traçar o caminho à frente.
Kisha pegou o mapa de Duque, e eles ligaram a pequena luz interna. Juntos, começaram a traçar o mapa, tentando se localizar. “Acho que estamos aqui”, disse Kisha, apontando para um local no mapa.
Duque levantou uma sobrancelha, seu tom mais curioso do que cético. “Você tem certeza?” Sua pergunta era compreensível — aqui fora, na escuridão sinistra, o caminho à frente estava completamente invisível, e tudo ao redor deles parecia se fundir com a noite.
Era quase impossível discernir pontos de referência.
Kisha assentiu com confiança. Com o mapa parecido com radar de 008, ela não precisava ver toda a área para ter uma noção de onde estavam.
Os detalhes do mapa em mãos, embora parciais, forneciam contorno suficiente para combinar com a estrada à frente.
Mesmo que o mapa oficial não mostrasse todas as pequenas vias, ele havia sido atualizado para incluir a estrada de terra não oficial na qual estavam, especialmente porque a Cidade B estava expandindo e a fazenda de animais tinha se tornado um ponto turístico popular.
O novo mapa havia substituído o antigo, facilitando a correspondência das informações limitadas que ela tinha com a realidade no terreno. Com isso, Kisha conseguia montar sua localização com notável precisão.
Embora Kisha não explicasse esse detalhe, Duque não a pressionou por respostas. Ele sabia que Kisha operava de formas e tinha camadas de conhecimento que ele ainda não conseguia compreender completamente, e ele não tinha pressa de descobrir tudo sobre ela.
Afinal, Kisha estava gradualmente se abrindo para ele por conta própria, revelando partes de si sem que precisasse ser perguntada.
Duque confiava que, com o tempo, as coisas que ele não entendia se encaixariam.
Quando chegasse o momento de Kisha compartilhar totalmente seus segredos com ele, seria um sinal de que seu coração estava completamente aberto para ele, e ele estaria pronto para esse momento.
O pensamento disso fez Duque sentir um súbito de felicidade e excitação, mas por fora, ele permaneceu calmo e impassível, com uma expressão fria enquanto ouvia atentamente Kisha.
No momento, Kisha ainda estava confiando no mapa de radar de 008, optando por não enviar as Abelhas Escarlate ainda.
Ela não queria esgotá-las prematuramente, especialmente porque não tinham uma localização específica para mirar.
As abelhas precisariam conservar sua energia para quando chegasse a hora de procurar até a menor pista, então precisavam de todo o descanso que pudessem obter.
Duque entendeu isso, percebendo que Kisha não estava dependendo das Abelhas Escarlate para precisar sua localização ainda. Independente de como ela conseguisse, ele confiava nela completamente, acenando em silencioso acordo.
Kisha notou a confiança nos olhos de Duque brilhando na escuridão, um calor se espalhando em seu peito enquanto ela assentia em agradecimento.
Sem dizer uma palavra, ela pegou em seu inventário e tirou um prato de comida cozida, oferecendo a Duque e Abutre.
Os tacos mexicanos, acompanhados de sopa picante e Coca-Cola gelada, eram uma visão bem-vinda. Duque até ajudou gelando as latas de Coca, deixando-as perfeitamente frias com um toque de gelo por dentro.
O ar úmido da noite tornava a simples iguaria ainda mais refrescante. Para economizar combustível, Kisha tinha desligado o motor, contando com uma pequena lâmpada a bateria para fornecer uma luz tênue, deixando a janela um pouco aberta para permitir a entrada de brisa.
Mas o calor persistia, e a Coca gelada oferecia um alívio muito necessário, refrescando suas gargantas enquanto eles se preparavam para um breve descanso.
Após terminarem os tacos, Kisha pegou em seu inventário novamente, desta vez tirando algumas frutas espirituais e oferecendo a Duque e Abutre.
As frutas eram vibrantes, exalando um brilho fraco, e pareciam revitalizá-los a cada mordida.
Enquanto isso, Zeus, contente e despreocupado, devorava felizmente um grande bife de contra-filé assado.
Se algum forasteiro testemunhasse Zeus comendo, provavelmente invejaria a refeição luxuosa, desejando poder ser o animal de estimação de Kisha.
A grande fera, com seu apetite maciço, estava comendo melhor do que a maioria dos sobreviventes que lutavam para encontrar até um único pacote de macarrão.
Mas ninguém poderia culpar Kisha por mimar seus animais de estimação. Afinal, Zeus e Bell eram ambos muito mais fortes do que um típico super-humano, e tratá-los bem era mais um investimento do que qualquer outra coisa.
Sem mencionar que ambos eram incrivelmente fofos e fáceis de conviver, tornando-os uma alegria para cuidar.
Neste mundo árduo, onde a sobrevivência era uma batalha constante, ter companheiros poderosos e leais como eles era um ativo inestimável.
Duque e Abutre não questionaram o banquete de Zeus, entendendo plenamente que tudo o que Kisha fazia sempre tinha um propósito, e eles não tinham razão para duvidar de suas decisões.
Uma vez terminada a refeição, Kisha, Duque e Abutre estavam todos prontos para a batalha, com o foco afiado enquanto se preparavam para continuar sua jornada.
À medida que se aproximavam do local onde Abutre tinha apontado o ataque da vaca mutante, Kisha abaixou lentamente a janela do carro blindado.
Seus olhos varreram a área, mas tudo o que encontrou foi um silêncio sinistro. Os únicos sons eram o vento sussurrante e o chilrear ocasional de insetos distantes.
A calma da cena desmentia o perigo que haviam enfrentado antes, mas os instintos de Kisha permaneciam em alerta máximo enquanto ela observava os arredores, seus sentidos sintonizados a cada movimento na imobilidade.
Pela primeira vez, Kisha tirou a capa do Érebus e a envolveu sobre si mesma, seu tecido escuro se misturando perfeitamente com a noite.
Duque, já preparado, tinha vestido sua capa do Kratos antes de sair da base.
Enquanto isso, Abutre, fiel ao seu estilo usual, usava sua indumentária de combate: uma gola alta justa que acentuava seus músculos bem definidos, combinada com calças cargo pretas presas por correias que seguravam seu martelo maciço e outras ferramentas. Seu pequeno bolso de cinto tático e armas embainhadas estavam prontos, e suas botas de combate completavam o visual.
Ao contrário de Kisha e Duque, Abutre não usava armadura de proteção adicional ou capa, mas isso não importava.
Seu talento defensivo era suficiente para mantê-lo seguro, e ele era mais do que capaz de lidar com o que quer que aparecesse em seu caminho.
Kisha, Duque, Abutre e Zeus saíram do carro blindado, o chão de terra sob suas botas ainda macio sob os pés.
Com um movimento rápido, Kisha guardou o veículo de volta em seu inventário. Todos eles vestiam preto, misturando-se quase perfeitamente com as sombras, e até Zeus parecia se fundir com a escuridão ao redor, tornando difícil identificar qualquer um deles.
Com Kisha liderando o caminho, seus sentidos aguçados permitiram que ela navegasse pelo terreno com facilidade.
Seus olhos, brilhando fracamente como os de um gato, varriam os contornos de árvores e arbustos, guiando-os noite adentro.
Duque e Abutre, graças ao seu condicionamento físico, treinamento e habilidades despertadas, também tinham uma visão impressionante no escuro. No entanto, Kisha não estava disposta a correr riscos.
Antes de entrarem completamente na floresta, Kisha pegou em seu inventário e tirou óculos de visão noturna, entregando um par a Duque e Abutre.
O mundo externo já estava escuro, mas dentro da floresta seria quase impossível discernir qualquer coisa sem o equipamento apropriado.
Mesmo com seus sentidos aguçados, Kisha não estava disposta a arriscar sua segurança, então ela colocou um par também, garantindo que estavam totalmente preparados para a escuridão que estava por vir.
Kisha então aplicou um adesivo especial na frente e atrás dos peitos de Duque e Abutre, bem como em ambos os lados de Zeus.
A olho nu, os adesivos pareciam comuns, mas sob os óculos de visão noturna, eles emitiam uma luz suave e brilhante.
Esse brilho permitiria que a equipe se identificasse facilmente no escuro, evitando qualquer possível confusão ou fogo amigo acidental.
Os marcadores luminosos facilitariam o rastreamento da posição de cada membro, garantindo que permanecessem em sincronia durante toda a missão.
Aqueles sem óculos de visão noturna, no entanto, não veriam nada no ambiente completamente escuro, mantendo os marcadores discretos para qualquer um de fora do grupo.
Abutre, notando o preparo cuidadoso, deu um polegar para cima a Kisha. Apesar da natureza grave de sua situação, ela nunca falhava em garantir que sua equipe estivesse totalmente equipada e coordenada para a missão.
Ele não pôde deixar de sorrir, pensando como a mulher que sempre mostrava tais qualidades admiráveis agora era esposa de seu mestre.
Mesmo Duque olhou para Kisha com um olhar de contentamento e amor, como se tivesse encontrado um tesouro.
No entanto, Kisha revirou os olhos brincalhona para Duque, mas o momento de leveza logo desapareceu, e a postura de todos voltou a seriedade à medida que se aventuravam mais fundo na floresta.
Sem conhecimento dos perigos que poderiam estar à frente, eles prosseguiram com cautela, seus sentidos aguçados e cada passo deliberado.