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- Capítulo 550 - 550 Capítulo 550 Você Tem Que Voltar Vivo 550 Capítulo 550
550: Capítulo 550 Você Tem Que Voltar Vivo 550: Capítulo 550 Você Tem Que Voltar Vivo Ele sentia como se estivesse se preocupando à toa, mas a sensação de perigo era tão intensa e inconfundível que ele não conseguia descartá-la como mera paranoia das constantes batalhas ou de sua mente pregando peças.
A sensação era muito real, muito nítida, para ser ignorada.
“Tsk!” Pardal clicou a língua em frustração, sua paciência se esgotando.
Abutre e os outros estavam esperando por ele no caminhão, e eles ainda precisavam procurar pelos colegas de equipe desaparecidos.
Apesar de sua irritação, Pardal não conseguia ver uma saída para esse caos. A situação só estava ficando mais complicada, e ele estava preso no meio dela.
‘Por que diabos eu sou tão azarado?!’ Pardal murmurou para si mesmo, uma mistura de auto-dúvida e desdém em sua voz.
Ele não podia deixar de perceber como os problemas pareciam encontrá-lo nas missões, como se fosse algum tipo de ímã para isso.
‘Droga, isso não tem graça alguma…’ ele murmurou, embora um toque de humor negro se infiltrasse em seus pensamentos. Ele se esforçou para se animar, esperando aliviar o peso pesado em seu peito.
‘Por que não posso atrair um pouco de boa sorte, pela uma vez? Talvez algum romance, em vez de todos esses malditos problemas?’
Depois de um tempo sem encontrar nada, Pardal pulou de um galho para o outro, aparentemente continuando sua jornada de volta.
Mas, na realidade, ele estava tentando atrair o que quer que o estivesse seguindo.
Seus sentidos estavam em alerta máximo, seus olhos constantemente vasculhando os arredores.
No entanto, a cada movimento, a sensação em seu peito se tornava mais pesada, e sua inquietude aumentava.
Um arrepio glacial repentino subiu por seu pescoço, forçando-o a parar e girar, apenas para encontrar… nada.
Esta era a primeira vez que Pardal ficava tão assustado.
‘Não é um fantasma, é?’ ele pensou, sua mente quase atingindo o ponto de ruptura.
‘Droga… Está brincando comigo? Ou está apenas gostando de assistir sua presa se afogar em medo antes de finalmente se mostrar?’
Sua expressão escureceu enquanto seus olhos voltavam ao caminho de onde tinha vindo.
‘Quando começou a me seguir?’ Pardal pensou com um toque de autocensura. ‘Eu não percebi até que fosse tarde demais.’
Ele praguejou em voz baixa, a frustração crescendo dentro dele.
Se ele tivesse mantido sua mente alerta o tempo todo, talvez tivesse notado a anormalidade mais cedo. Mas seus pensamentos tinham sido distraídos, e agora era tarde demais para voltar atrás.
No entanto, por mais que se repreendesse ou se criticasse, isso não mudaria nada.
Também era possível que, mesmo com sua mente totalmente focada, ele não tivesse detectado essa sombra tão facilmente.
“Pardal, câmbio… O que está demorando tanto? As vacas mutantes podem voltar e sentir nosso cheiro aqui ao ar livre,” a voz de Abutre chiou novamente pelo rádio.
Desta vez, estava mais clara do que antes, sinalizando que Pardal estava se aproximando da posição de Abutre. Uma gota de suor frio se formou na testa de Pardal quando a realização o atingiu.
Ele pegou o rádio e disse, “Você lidera a equipe até o ponto de encontro, eu vou seguindo vocês.” Pardal evitou deliberadamente mencionar a localização do local de encontro.
Ele estava cauteloso — o que quer que o estivesse seguindo poderia ter inteligência suficiente para captar suas palavras e rastrear seus colegas de equipe em vez disso.
Afinal, seria muito mais eficiente para a ameaça seguir o grupo do que perder tempo com um Pardal vigiado.
Abutre, percebendo a tensão na voz de Pardal e as palavras que escolheu, imediatamente sentiu que algo estava errado.
De seus anos de trabalho juntos, Abutre sabia que Pardal provavelmente tinha se encontrado em uma situação onde voltar ao grupo principal colocaria todos em risco.
Também estava claro que Pardal ainda não tinha identificado a natureza da ameaça — se tivesse, teria dado instruções mais diretas ou até mesmo elaborado um plano para enfrentá-la juntos para uma resolução mais rápida e eficaz.
Ouvindo a incerteza no tom de Pardal, Abutre imediatamente entendeu que Pardal queria que ele assumisse o comando e liderasse a equipe até seu retorno.
Deixar o grupo sem um líder forte apenas colocaria todos em maior risco.
Conhecendo Pardal como ele conhecia, Abutre também sabia que Pardal não se sentiria à vontade deixando sua equipe nas mãos de outra pessoa.
Mas com Abutre no comando, ele sabia que a equipe estaria em mãos capazes.
Abutre era tão forte e competitivo, assegurando a sobrevivência de todos — mesmo que acabassem machucados, espancados ou à beira da morte.
Contanto que ainda tivessem fôlego, era suficiente, especialmente com o frasco de líquido azul em sua posse para trazê-los de volta da beira do submundo.
“Certo, tenha cuidado e não nos faça esperar muito,” Abutre disse, sua voz casual, mas a ameaça não dita em seu tom era clara — ele não perdoaria Pardal se ele não retornasse.
“Ok,” Pardal respondeu, sua voz mal acima de um sussurro.
Ele não conseguia encontrar as palavras certas.
Honestamente, ele se sentia como se sua vida estivesse pendurada por um fio desta vez. Ele nem sequer podia prometer que voltaria vivo.
Mas ouvir as palavras de Abutre despertou algo dentro dele — uma estranha mistura de culpa, determinação e gratidão — enquanto ele lentamente prendia o rádio de volta ao cinto.
Com o coração batendo forte, ele escaneou os arredores mais uma vez, todos os sentidos em alerta máximo.
O suave farfalhar das folhas ao vento e o sinistro ranger das árvores ao seu redor apenas aumentavam a tensão.
Mais uma vez, Pardal sentiu aquele arrepio gelado subir pelo seu pescoço, como se algo estivesse respirando em sua nuca.
Ele recuou instintivamente, mas, assim como antes, não encontrou nada.
A frustração cresceu dentro dele, misturando-se com um medo frio e insinuante que pulsava em suas veias — a morte parecia estar observando, esperando.
Pardal detestava esse sentimento.
Ele tinha enfrentado a morte inúmeras vezes e nunca havia permitido que ela o reivindicasse sem uma luta.
Ele era do tipo que se arrastava para fora do túmulo, para batalhar com o Ceifador Sinistro com tudo o que tinha.
Mas desta vez era diferente.
Desta vez, a dúvida o roía. Ele nunca se sentiu tão vulnerável, nunca esteve tão incerto.
Não importava quão desfavoráveis fossem as chances contra ele, ele sempre encontrava uma maneira de sair vitorioso.
No entanto, agora, ele se sentia encurralado… preso em uma situação que mesmo sua vontade de sobreviver não conseguia entender completamente.
A mente de Pardal corria, tentando criar uma saída para esse pesadelo.
Ele esperou, ouvindo atentamente, garantindo que Abutre e os outros tivessem deixado a área antes de fazer seu movimento.
Uma vez que teve certeza, ele partiu, correndo com tudo o que tinha.
Enfrentar uma ameaça desconhecida era uma das coisas mais perigosas a fazer — era como entrar na escuridão, sem saber onde ou como o perigo atacaria.
E com a presença da morte se aproximando mais, Pardal percebeu que ficar ali só aumentaria o risco.
Quanto mais ele demorava, mais forte se tornava essa sensação opressiva de morte iminente.
Usando sua habilidade de vento, Pardal se impulsionou para a frente, aumentando sua velocidade à medida que as rajadas o empurravam.
No entanto, a pressa não estava isenta de seus perigos.
Às vezes, ele tropeçava nos galhos, ou as pontas afiadas de galhos e folhas atingiam seu rosto.