Meu 100º Renascimento um dia antes do Apocalipse - Capítulo 236

236: Capítulo 236 Eu Quero Um Tigre Divino 236: Capítulo 236 Eu Quero Um Tigre Divino “””
Talvez sejam os outros-mundistas que estão espalhando histórias sobre seus próprios mundos. Se for esse o caso, então aquelas perguntas sem resposta podem ter encontrado suas respostas. No entanto, por enquanto, não é necessário que ela se preocupe se os outros-mundistas ainda estão presentes em seus mundos ou não. Desde que eles não representem uma ameaça para as pessoas da Terra, é suficiente.

Mas se estas são apenas suas teorias, então não há mal algum, já que são apenas pensamentos passageiros.

“Irmã! Você também pode me ajudar a fazer um contrato com um tigre divino ou algo do tipo como meu animal espiritual?” Keith perguntou empolgadamente. Como Kisha havia previsto, Keith havia entendido a maior parte. Embora ele não soubesse do sistema de Kisha, agora ele entendia que ela tinha meios de adquirir coisas além da Terra, incluindo as criaturas mágicas sobre as quais ele só tinha lido em novelas.

Mas Keith nunca havia considerado a existência de outros mundos. Ele simplesmente pensava que talvez sua irmã tivesse um jeito de trazer à vida criaturas dos mundos imaginários criados pelos escritores. Se ele soubesse que aqueles mundos eram reais, ele poderia ter desejado transmigrar para lá ou encontrar um jeito de fazer isso por conta própria.

Kisha sentiu uma pontada de incredulidade ao ouvir seu irmão mencionar a aquisição de um tigre divino como seu animal espiritual como se estivesse casualmente comprando um repolho no mercado. Ela não pôde deixar de rir ironicamente, especialmente agora que ela estava com apenas 42.000 pontos. O que ela poderia comprar de importante com isso?

“Irmãozinho, não é que eu não queira te dar o que você deseja, mas simplesmente não é possível,” ela explicou. Ela nem mesmo tinha certeza de que um tigre divino do Mundo Murim ou do Mundo dos Deuses realmente existisse.

Mesmo que tal criatura existisse, sua classificação provavelmente exigiria uma quantidade substancial de pontos, o que ela atualmente não possuía. Além disso, mesmo que ela tivesse, ela não poderia prometer casualmente algo assim para o irmão. Talvez futuramente, se surgisse uma oportunidade, ela poderia considerar.

“Mas olha só! Eu na verdade tenho um Mastim Tibetano do tamanho de um urso, e ele é bem poderoso também,” Kisha acrescentou. Então, mesmo que ela não pudesse conseguir o tigre divino que seu irmãozinho queria, ainda havia o Zeus, que era tão forte, ou quase tão forte quanto o Bell com sua classe única.

Além disso, Zeus possui a habilidade de debuff ‘Atordoar’, tornando-o excepcionalmente poderoso em batalhas, junto com sua pele que parece armadura e ataque de onda sônica. Kisha estava confiante de que Keith ficaria impressionado com Zeus assim que o visse.

“Mas irmã, eu quero um animal de batalha!” Keith murmurou com um biquinho.

“Quem disse que Zeus não é um animal de batalha? Ele se destaca em batalha e poderia até superar o Abutre com seus atributos equilibrados em ataque e defesa. Zeus é como um tanque ambulante, sabia,” Kisha contra-argumentou, enfatizando as capacidades de Zeus para Keith.

“Quem é Zeus?” Keith perguntou distraidamente, seus pensamentos ainda fixados na ideia de obter o tigre divino, o que parecia um sonho tornado realidade para ele.

“Zeus é o meu Mastim Tibetano, agora um dos meus animais de batalha. Ele segura muito bem o próprio peso, então não o subestime!” Kisha adicionou enfaticamente. Ela considerava necessário garantir que Zeus não fosse subestimado, sabendo que ele poderia parecer ridículo quando não estivesse em batalha. Ela não queria que Keith ficasse desapontado se Zeus parecesse menos intimidador do que o tigre divino que ele estava ansioso para ter.

Keith ficou em silêncio por um momento, perdido em pensamentos. “Esse Mastim Tibetano também é um animal espiritual? Ou um animal mutante?” ele perguntou, com um tom reflexivo. Kisha já sabia onde isso iria chegar.

“É um cachorro mutante com impressionantes habilidades de batalha,” Kisha explicou.

Os olhos de Keith se iluminaram. “Sério?! Então, talvez se eu procurar na floresta onde os tigres vivem, eu possa encontrar um com grande habilidade de batalha! Isso poderia aumentar minha eficiência em combate em dez vezes, talvez até cem vezes! Já que eu sou um ‘Tipo de Suporte Mental’, isso significa que eu preciso de proteção constante. Nesse caso, vou precisar de um parceiro para ser minha espada e escudo, cobrindo minhas fraquezas,” Keith explicou entusiasmadamente.

Kisha se sentiu aliviada que seu irmão não queria apenas um tigre divino por novidade, mas porque ele já havia considerado suas próprias limitações. Ele queria um guarda-costas que pudesse acompanhá-lo em batalhas, protegendo-o de emboscadas ou ataques súbitos enquanto ele se concentrava em fornecer suporte.

O que Kisha não sabia é que essa ideia era algo que Keith inventou enquanto tentava argumentar seu caso com sua irmã. Caso contrário, ela poderia ter tentado conseguir um vira-lata para ele. Mas ele não estava interessado nessa ideia. Ele desejava o imponente e galante tigre, conhecido como o rei da floresta, ao invés de se contentar com o melhor amigo do homem que apenas latiria e correria por aí.

Não é que ele menosprezasse os cachorros, mas ele acreditava firmemente que tigres seriam muito mais úteis em batalhas. No entanto, ele não antecipava que, uma vez que adquirisse seu tigre, ele se veria invejando sua irmã por ter Zeus. Zeus mostrou ser muito mais forte e imponente do que seu tigre, capaz de intimidar e dominá-lo, vencendo qualquer confronto de forma decisiva. Mas essa era uma história para o futuro.

“Então tá, vou lembrar disso. Se eu encontrar um tigre com habilidade de batalha que complemente a sua, farei o possível para domá-lo e te dar. Mas você não tem permissão para ir procurá-lo por conta própria,” Kisha explicou seriamente para Keith. “Lá fora, existem mais animais mutantes corrompidos, insetos e plantas, e eles são extremamente perigosos.” Ela queria adverti-lo caso ele se sentisse impaciente e decidisse procurar por um sozinho.

“Mutantes corrompidos?” Keith inclinou a cabeça para o lado, refletindo.

“Sim, esses são os típicos animais mutantes, insetos e plantas. Eles são semelhantes a zumbis no que diz respeito a atacar humanos como fonte de alimento. Embora eles possam não parecer zumbis apodrecendo na aparência, seus genes sofreram mutações e se adaptaram ao vírus, criando criaturas mais poderosas. Eles podem até ser mais formidáveis que super-humanos despertos e são semelhantes a zumbis evoluídos. Existe muito pouca chance de que um animal consiga se integrar com o vírus e ganhar poder sem ser corrompido, muitas vezes realçando seus instintos primários de sobrevivência.”

“Isso não te faz sortuda por encontrar um mutante que não foi corrompido?” Keith exclamou, ponderando a possibilidade de que possa haver um pequeno número de animais mutantes por aí que não foram corrompidos pelo vírus. Ele sentiu que suas chances de encontrar um animal de batalha adequado eram poucas e começou a se sentir desanimado.

“Não fique desanimado ainda. Enquanto as chances de encontrar um animal mutante que não tenha sido corrompido são pequenas, isso não significa que não há chance nenhuma. Podemos encontrar um no futuro. Enquanto isso, concentre-se em si mesmo. Além disso, tenho a sensação de que eu posso ter mais sorte que você e encontrar um mais cedo ou mais tarde,” Kisha disse, brincando para animar o humor do seu irmãozinho.

Keith assentiu e fez outra pergunta. “Se há animais mutantes que ficam corrompidos pelo vírus e alguns que conseguem se integrar com sucesso, isso se aplica a plantas e insetos também?”

Kisha entendeu suas preocupações e respondeu, “Isso mesmo. Assim como existem animais corrompidos, insetos e plantas, também existem aqueles que permanecem não corrompidos. Especialmente com as plantas, muitas vezes elas possuem propriedades especiais que podem beneficiar a humanidade. Elas podem secretar substâncias úteis para criar medicamentos que salvam vidas ou emitir névoa para proteger seus arredores como um escudo contra intrusos com intenções maliciosas.”

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