Meu 100º Renascimento um dia antes do Apocalipse - Capítulo 148

148: Capítulo 148 Aston McMillan 148: Capítulo 148 Aston McMillan Como Kisha suspeitava, o soldado ficou visivelmente chocado com essa revelação, recuando surpreso. Seus pensamentos eram inescrutáveis para eles, mas podiam ouvi-lo tomar um fôlego profundo enquanto recuperava a compostura. Em um instante, suas emoções desapareceram de seu rosto, substituídas por uma expressão estoica.

Ele também fez questão de perguntar sobre os detalhes das explosões e suas localizações exatas, alinhando-se com as intenções de Kisha. Ela compartilhou voluntariamente as informações, garantindo mencionar que não tinham encontrado sobreviventes adicionais do lado de fora. Esse movimento estratégico visava implicar que os indivíduos que procuravam provavelmente ainda estavam à solta, potencialmente envolvidos em conflitos com esses acampamentos.

Kisha supunha que o soldado provavelmente despacharia uma equipe de soldados habilidosos para verificar as informações que forneceram, especialmente sobre as explosões. No entanto, ela permanecia despreocupada sobre a duração de sua investigação. Mesmo que fossem colocados sob vigilância por um período prolongado, Kisha estava confiante em manter a autenticidade de seu relato.

Uma vez que já haviam fornecido um mapa detalhado do distrito oeste e a localização dos acampamentos, os investigadores não precisariam vasculhar toda a área. Em vez disso, poderiam planejar suas rotas de forma eficiente para garantir que alcançassem os destinos específicos marcados no mapa.

Após garantir que Kisha havia dito tudo o que era necessário e para evitar que o soldado pressionasse por mais respostas, Duque interveio na frente de Kisha, fingindo impaciência e exaustão. “Podemos pegar nossas recompensas agora? Estamos viajando há dias e estamos cansados”, disse ele de forma sucinta. Suas breves palavras transmitiam tudo o que era necessário. O soldado entendeu que mais perguntas não renderiam mais informações, então seu próximo passo era verificar o que havia sido compartilhado.

Ele alcançou o walkie-talkie ao seu lado e chamou, “Preparem os suprimentos para a recompensa da missão de escoteiros do distrito oeste.” Ele pausou, olhando para Kisha, e acrescentou, “Também, chamem a unidade um. Tenho uma missão para eles.” Após emitir suas instruções, ele colocou o walkie-talkie de lado e ficou em silêncio, sem dispensar Kisha e sua equipe. Como resultado, eles continuaram a esperar pacientemente por sua recompensa.

Ele então caiu em profunda contemplação, mas Kisha e seu time prestaram pouca atenção, concentrados apenas em esperar por seus suprimentos para que pudessem partir imediatamente. Após meia hora, um som de batida na porta quebrou o silêncio. O soldado finalmente falou novamente, sua voz firme e poderosa ressoando pelo ambiente. “Entrem.”

Após ouvir o reconhecimento, outro soldado entrou na sala. “Comandante, os suprimentos estão preparados lá fora. Eles podem levá-los a qualquer momento”, comunicou antes de se desculpar e sair da sala.

Depois de ouvir isso, Kisha e o resto estavam prestes a sair para buscar seus suprimentos esperando lá fora. No entanto, assim que se viraram, ouviram um pigarro proeminente. Kisha sentiu que o soldado tinha mais algo a dizer, mas não tinha intenção de esperar para que ele falasse. Eles continuaram a caminhar para fora, e no segundo passo, ouviram o homem dizer.

“Quero contratá-los para uma missão de escolta. A recompensa será três vezes o que estão recebendo agora”, disse o soldado, como se tivesse deliberado sobre a oferta por um longo tempo e agora estivesse relutantemente oferecendo uma substancial recompensa.

Mas quem eram Kisha e Duque? Um era um empresário sagaz e o outro não tinha escassez de suprimentos. Eles já tinham uma boa ideia do que a missão envolvia, e o perigo não era o problema. Se o soldado os estava testando ou genuinamente precisava de mãos extras, era uma preocupação que poderiam abordar mais tarde.

Mas talvez por causa da exaustão ou porque seu cérebro estava ocupado arquitetando mais planos, Kisha quase perdeu uma informação significativa. O soldado que entrou mais cedo havia se referido ao homem diante deles como “Comandante”. Era como se um raio a atingisse, e sua mente zumbiu por um momento, percebendo a importância desse detalhe.

Não é de admirar que ele lhe parecesse um tanto familiar, embora ela não conseguisse lembrar onde o havia visto antes. Seu rosto ainda estava limpo e desprovido da horrível cicatriz que, em sua memória, consumia quase metade de seu rosto. Ele também não tinha deixado crescer a barba ainda e não parecia tão acabado quanto ela se lembrava.

Era Aston McMillan, um comandante do exército aos 27 anos, vindo de uma distinta família militar. Tragicamente, seu avô e mãe não conseguiram chegar ao abrigo, pois ele estava longe e sobrecarregado com responsabilidades. Era a típica história de um herói que sacrifica seus entes queridos pelo bem maior.

No entanto, ele era um pouco diferente. Ele realmente tentou salvá-los, mas uma missão coincidiu com o apocalipse, mantendo-o longe demais. Quando finalmente voltou correndo em um helicóptero da CIA, encontrou a mansão inteira em chamas. Se a família escolheu isso para evitar se tornar monstros devoradores de carne ou porque sabiam que não sobreviveriam e não queriam sobrecarregar Aston, foi a pior decisão que poderiam ter feito. Este evento causou em Aston uma imensa dor no coração e PTSD.

A razão pela qual ele parecia familiar a Kisha não era apenas porque ele era um comandante, mas porque ele serviu sob o comando de Duque como Ministro da Defesa. Aston havia trabalhado com Kisha ocasionalmente na defesa da base, embora mal trocassem mais do que algumas palavras. Sabendo que essa pessoa era Aston, Kisha começou a baixar a guarda. Ela sabia que Aston era uma pessoa reta que podia ser confiável. Ele poderia estar procurando os Winters por preocupação genuína, já que a família McMillan era uma das oito grandes famílias da Cidade A, dando-lhe e a Duque uma sólida conexão.

No entanto, precisamente por causa dessa conexão, ela não podia simplesmente informá-lo sobre os Winters. Se sua memória a servia bem, Aston havia sido traído, levando à terrível cicatriz em seu rosto — um lembrete constante de que um traidor estava perto dele. Quem era essa pessoa ainda era desconhecido para Kisha.

A oferta desta missão pode estar intimamente relacionada com como Duque sobreviveu no Distrito Oeste em sua vida anterior. Aston pode ter desempenhado um papel significativo naquela sobrevivência. Pode ter sido por causa dessa missão que Duque conseguiu escapar do Distrito Oeste e evitar os Coltons. O traidor no meio de Aston provavelmente foi comprado pelos Coltons, com a intenção de lidar com Duque e Aston simultaneamente. No entanto, eles falharam quando Duque e Aston juntaram forças para contra-atacar.