71: Tropeçou 71: Tropeçou Maya tropeçou na saudação inesperada e rapidamente deu um passo para trás, observando a mulher com cuidado. Era verdade que mulheres apaixonadas eram realmente tolas. Ali estava ela, sendo mantida para resgate não por uma, mas por duas pessoas, mas em vez de tentar fugir, estava cuidando de seu sequestrador. O que um homem como Aiden Hawk tinha visto em uma mulher tola como ela? Ela nem mesmo tinha os mais básicos instintos de sobrevivência.

Além disso, estava claro que esse Owen não tinha dinheiro próprio, enquanto Aiden Hawk era tão poderoso quanto seu nome e igualmente rico. Que tola.

Mesmo chamando Serena de todos os tipos de tola em sua cabeça, ela não demonstrou, sorrindo calmamente enquanto dava um passo atrás e sorria, “Tudo bem, senhora. Eu também fiquei bastante assustada. Espero que você entenda isso. Não posso perder o trabalho.”

Serena assentiu e segurando a mão da empregada, puxou-a para dentro, antes de ‘fechar’ a porta. Claro, porque já tinha lançado uma curva em Maya, a empregada não percebeu que a porta não estava totalmente fechada.

Maya puxou sua mão e então a interrompeu, “Vou preparar o café da manhã…”

Serena franziu a testa e assentiu, “Certo. Obrigada.”

Ao voltar para o quarto, Serena olhou para o relógio e franziu a testa. Essa mulher era realmente pontual. Então eles iam drogá-la em seguida?

Diminuindo o passo, ela lembrou dos dois celulares que tinha encontrado na bolsa de Owen. O homem realmente parecia ser um chantagista experiente. De um celular, ele tinha enviado uma mensagem a Aiden pedindo um resgate, e do outro, ele tinha pedido um resgate para outra pessoa também. Esse alguém provavelmente era da família dela. E ainda assim.

Estava claro que ambas as partes tinham pago o resgate, mas Owen não poderia entregá-la para os dois. Então, ele ia entregá-la para a família dela após drogá-la. Porque aquela pessoa tinha sido prometida de um tempo mais cedo e foi avisada de que ela estaria drogada.

Ela já deveria ter enviado a localização do lugar para eles e pedido para virem buscá-la, mas de alguma forma, ela decidiu mandar uma mensagem para Aiden. Ela não sabia por quê, mas confiava mais nele, especialmente depois desse fiasco.

O único problema era que ela não sabia se ele tinha visto a mensagem ou não. Já fazia quase uma hora que ela tinha mandado a mensagem, então ele deveria estar chegando logo, certo? Tomara, ou senão ela talvez tivesse que se tornar violenta e se livrar dessas pessoas. Mas ela não queria. Ela queria interrogar Owen sobre as outras pessoas.

Ao entrar no quarto, ela se enrijeceu. Owen estava checando o celular. Especificamente aquele que ele tinha usado para mandar mensagem para essas outras pessoas. Droga! Ele estava desconfiado?

Enquanto ela ficava congelada, Owen olhou para cima e sorriu para ela, antes de colocar casualmente o celular para baixo e dizer, “É a Maya? Estou com muita fome. Espero que ela faça algo gostoso. Rena, você não está com fome?”

Serena apertou os dentes mas sorriu para ele, lembrando-se à força de que não era para quebrar os dentes deste homem antes de conseguir algumas respostas. “Estou faminta. E sim, ela está fazendo o café da manhã. Aliás, Owen, como você conhece a Maya. Quer dizer, sei que as pessoas do Aiden te levaram com eles e te machucaram mais um pouco, mas então como você escapou? E como chegou até a Maya? Você a conhecia?”

Embora ela tenha voltado a se sentar casualmente ao lado da cama dele, na verdade, ela estava muito séria sobre a pergunta. Não tinha lhe parecido estranho antes, provavelmente porque ela estava preocupada com esse homem e irritada com Aiden, quem ela pensava que a tinha traído. Bom, ele tinha escondido coisas dela, mas isso era um assunto diferente por agora.

Conseguir que Maya viesse até ela tão rapidamente significava que ele provavelmente já estava em contato com ela anteriormente, mantendo um olho nela e em Aiden. Que homem ardiloso!

Enquanto o encarava, no entanto, Owen rapidamente inventou uma história, “Eu não a conhecia. Ela é apenas alguém gentil que decidiu ajudar. Eu estava realmente planejando ir para a casa do meu amigo, mas então percebi que aqueles homens poderiam me seguir até lá. Não queria trazer problemas para ninguém. Então, pensei que as pessoas do Aiden poderiam procurar em todos os lugares, mas não na casa dele próprio. Então fui para lá. Depois vi Maya e implorei para ela me ajudar.”

“Ah.” Serena murmurou. “Maya é tão bondosa. Ela correu um grande risco para trazer sua mensagem para mim e até trouxe você para casa. Preciso lembrar de dar uma recompensa a ela quando voltar hoje.”

“Você está planejando ir embora?”

Serena assentiu e então, antes que ele pudesse dizer algo, tranquilizou-o, “Não se preocupe. Vou conversar com Aiden. Conseguir um divórcio. Durante a noite, eu estive pensando. Prefiro estar com você do que com ele. Vou me divorciar, processá-lo para conseguir pelo menos metade dos bens dele e então podemos viver em paz.”

Serena observou enquanto sinais de dólar pareciam aparecer em seus olhos e ele lançou um olhar para o celular. Ela apostaria que ele agora estava tentado a mudar de ideia… Que sanguessuga!

Antes que ele pudesse realmente mudar de ideia, Maya entrou no quarto, com duas tigelas de mingau. Interessante…

“Senhora. Esta é para a senhora. E esta é para o senhor Owen.”

Serena olhou para a tigela em sua mão e depois para a que estava na mão de Owen. Esperta. Ela até trouxe tigelas de cores diferentes para não se confundir. Casualmente, ela colocou a tigela de sua mão na mesinha lateral e pegou a de Owen e observou o pânico nos rostos de ambos enquanto Maya murmurava, “Não pegue esta! A outra é a sua.”

Serena ergueu a sobrancelha então, “Verdade Maya? Que diferença faz se eu pegar esta tigela ou aquela? Ambas parecem iguais para mim. O quê? Você adicionou alguma poção do amor na tigela do Owen?” Sem esperar por uma resposta, ela aproximou a colher dos lábios e gentilmente soprou para esfriá-la antes de estendê-la a Owen com um sorriso, “Aqui. Deixe-me alimentar você.”