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- Capítulo 68 - 68 Faltando 68 Faltando Como assim ele está desaparecido Aiden
68: Faltando 68: Faltando “Como assim ele está desaparecido?” Aiden perguntou, sua voz carregada de frustração enquanto segurava o telefone no ouvido. Sua mão livre se fechou em um punho, e ele suspirou profundamente. Como as coisas haviam saído do controle tão rapidamente? Ainda esta manhã, ele tinha a situação firmemente em suas mãos. Serena estava cooperando, confiando nele completamente. Ele havia habilmente subjugado as fracas tentativas de chantagem de Owen Thompson, e Sidney havia chegado bem a tempo para a festa, conforme planejado. Tudo estava se encaixando, exatamente onde ele queria.
Então, por que, ao anoitecer, tudo se desfez? Sidney veio à festa, mas saiu antes que Aiden pudesse apresentá-lo a Serena. Serena, por sua vez, havia se voltado contra ele, sua desconfiança se acentuando a cada hora, e agora Owen—de todas as pessoas—aparentemente havia fugido.
Esfregando a mão no rosto, ele exalou bruscamente. “Como ele pode ter desaparecido? Ele não estava ferido?” Sua voz carregava uma nuance de incredulidade.
“Sim, senhor,” veio a resposta hesitante do outro lado da linha. “Ele estava ferido. É justamente por isso que os guardas relaxaram. Quando ele pediu para ir ao banheiro sozinho, eles baixaram a guarda. Ele desapareceu pela janela do banheiro.”
Aiden fechou os olhos por um breve momento, lutando contra o impulso de soltar um palavrão. Ele estava contando com Owen permanecer no lugar, ao menos por agora. “Por favor, me diga que você conseguiu tirar algo—qualquer coisa—dele antes de ele desaparecer.”
Houve uma pausa do outro lado da linha antes da voz responder, “Não muito, senhor. Tudo o que sabemos é que ele descobriu sobre a condição da senhora através dos pais dele. Ele fez contato com ela em Vancity.”
Aiden bateu o telefone na mesa, sua paciência se desgastando nas bordas. “Droga,” murmurou para si mesmo. Owen havia escapado por entre seus dedos, e com Serena já em alerta, isso era a última coisa de que ele precisava.
Ele caminhava pelo comprimento de seu escritório, tentando pensar no que fazer a seguir. Sua mente acelerada, mas uma coisa ficou clara—ele tinha que falar com Serena. Qualquer raiva ou suspeita que ela estivesse abrigando precisava ser abordada, e rapidamente. Afinal, Serena era a chave para sua vingança.
Determinado, Aiden caminhou pelo corredor em direção ao quarto dela. Ele bateu firmemente na porta e esperou, mas só houve silêncio. Ele bateu novamente, mais forte desta vez, mas ainda assim, nada. Com uma expressão preocupada, ele empurrou a porta e percebeu que já estava aberta.
O vestido que ela havia usado uma hora atrás jazia de qualquer jeito na cama. Porém sua atenção foi desviada pelo brilho de metal na mesa. Ele praguejou enquanto avançava. Lá, no tocador havia um bilhete, “Eu fui ver e cuidar de Owen. Não se preocupe, eu retornarei assim que ele estiver bem. Até lá, não me procure.”
Aiden praguejou para si mesmo. O que havia de errado com ela? Por que ela tinha que ser tão impaciente. Ela não havia mostrado no passado que era inteligente? Então por que seu cérebro parava de funcionar quando se tratava de Owen?
Tirando seu telefone rápido, ele pediu para os guardas procurarem por ela. Droga! Por que ela tinha que tirar o anel?
***
Serena sentava-se na beirada da pequena cama, suas mãos trabalhavam com agilidade enquanto ela terminava de enfaixar o lado ferido de Owen. Enquanto ele estava ali, semiconsciente e gemendo de dor, ela sentiu uma pontada de culpa. Se ao menos ela não tivesse confiado em Aiden e ido para a festa, Owen poderia estar em melhor estado. Embora ela tivesse dito para Aiden que acreditava que aqueles capangas haviam sido enviados por ele, seu coração não os believe verdadeiramente.
Mas ela sabia que ele também não era totalmente inocente, daí sua culpa em relação a Owen, o único inocente em todo este caso.
Conforme ela deu o nó na faixa e ajustou gentilmente os cobertores sobre ele, Owen gemeu baixinho. Suas pálpebras tremeram e sua cabeça pendeu para o lado enquanto tentava focar nela. “Você deveria… voltar para o seu marido,” ele murmurou, sua voz rouca e fraca.
“Apenas descanse, Owen. Não pense em outras coisas.”
Ele gemeu e sua mão moveu-se para segurar a dela, “Eu não mereço isso… mas ter você aqui… torna mais fácil,” ele disse. “Tenho certeza de que vou me recuperar mais rápido. Obrigado, Rena. Por sempre me amar e estar ao meu lado.”
Ela sentou em silêncio enquanto ele adormecia rapidamente, segurando sua mão firmemente na dele. Ela ficou imóvel, desconfortável com o contato, mas sua culpa não permitia que ela se afastasse.
Finalmente, seu aperto afrouxou e ela cuidadosamente retirou seus dedos. Mas enquanto fazia isso, algo chamou sua atenção—seu dedo nu. Sua aliança de casamento. Não estava lá. Ela franziu a testa. E então praguejou! Droga! Ela havia esquecido a coisa em seu quarto quando ela tinha ficado presa no vestido!
Serena suspirou. Que ótimo. Seu telefone tinha sido destruído em pedaços por causa de um acidente bobo. Ela havia esquecido sua aliança, pela qual ele poderia rastreá-la e, claro, ela nem sequer havia informado Aiden… Ela olhou o relógio e se levantou, talvez ela devesse pedir para a empregada emprestar o telefone dela. Ao menos se Aiden soubesse que ela estava com Owen, ele não ficaria preocupado.
Ela saiu do quarto em silêncio e foi procurar por Maya. Atualmente, elas estavam na casa de Maya, a empregada que havia encontrado Owen rondando do lado de fora da casa e havia arriscado tudo para encontrá-la e depois trazê-los para cá, para sua própria casa.
“Maya, posso pegar seu telefone emprestado? Preciso fazer uma ligação rápida para Aiden. Ele deve estar preocupado.”
“E-eu não posso, senhora. Sinto muito, mas não posso lhe dar.”
Serena franziu a testa, surpresa com a reação extrema. “Como assim? É só por um momento. Serei rápida.”
Mas o rosto da mulher empalideceu ainda mais. “Não, não, você não está entendendo, senhora,” ela sussurrou, olhando nervosamente por cima do ombro como se alguém pudesse estar observando. “Se o Sr. Hawk descobrir… se ele souber que eu a ajudei a sair e trouxe você e seu amante aqui… Eu serei culpada! Vou perder meu emprego!”
Serena balançou a cabeça e tentou explicar, “Maya, Owen não é meu amante. E não se preocupe. Eu vou falar com Aiden. Ele não vai ficar bravo.”
Porém Maya balançou a cabeça ainda mais fervorosamente, torcendo suas mãos. “Por favor, senhora, eu… eu estou só tentando manter meu emprego. Não posso me dar ao luxo de perdê-lo. Minha família… nós não temos muito. Se eu for demitida… ficaremos na miséria. Por favor, não me envolva nesses jogos dos ricos. Eu só ajudei porque ele estava ferido.”
Serena gentilmente afagou a mão da empregada e tentou acalmá-la, “Eu prometo que não deixarei nada acontecer com você. Você não fez nada de errado. Aiden—Sr. Hawk—não vai demiti-la.”
Mas o pânico de Maya só aumentou. “Você não entende! Eles jamais ouvem pessoas como eu. Sempre são os empregados que se dão mal quando algo dá errado!” Sua voz agora estava subindo, tremendo com uma mistura de ansiedade e medo. “Eu já vi acontecer! Dirão que eu não fiz meu trabalho direito, que eu estava envolvida em deixar você fugir… vão pensar que eu fiz parte disso! E como vou saber que você não vai colocar a culpa em mim para escapar da raiva do seu marido! Eu posso até ser culpada por sequestro. Não, não.”
“Por favor, se acalme. Eu vou garantir que ninguém te puna. Vou falar com o Sr. Hawk pessoalmente. Você está imaginando demais.”
Porém Maya não estava mais ouvindo. Ela escondeu seu telefone atrás das costas e se afastou dela. “Serei expulsa, eu sei… dirão que eu não cumpri meu dever. Eu não posso voltar para as ruas. Não posso… Você não pode me prometer nada.” Lágrimas brotaram em seus olhos, e sua voz quebrou completamente enquanto ela corria para fora da pequena casa, deixando Serena atônita.
A mulher havia realmente fugido de sua própria casa? Com um suspiro, Serena sentou-se no sofá. Agora ela estava verdadeiramente presa ali. Ao menos com Maya aqui, ela poderia ir para casa, pedindo-lhe para cuidar de Owen. Mas agora ela não podia realmente ir a lugar algum enquanto ele estava deitado lá dentro na cama, meio morto.
Serena balançou a cabeça consigo mesma. Se ao menos ela tivesse tido o discernimento de pelo menos deixar uma nota para Aiden, talvez nada disso tivesse acontecido. Ela se deitou e fechou os olhos por um momento. O dia inteiro de hoje havia sido cheio de surpresas…
Enquanto ela adormecia de exaustão no sofá, o homem lá dentro abria seus olhos lentamente. Perfeito. Tudo tinha dado certo perfeitamente. Mesmo que os homens de Aiden Hawk tenham interferido com seu plano, ele ainda havia sido bem-sucedido em sequestrá-la sem ela saber que havia sido sequestrada.
Agora, hora da próxima parte do plano. Deixar Aiden Hawk acreditar que sua esposa havia fugido com ele. Pena que, se ao menos Aiden tivesse aceitado dar-lhe o dinheiro, Serena estaria com ele. Mas agora, Serena estaria com Sidney… o homem que havia concordado com o resgate…