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  3. Capítulo 55 - 55 Casa 55 Casa A respiração de Serena foi interrompida pelas
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55: Casa 55: Casa A respiração de Serena foi interrompida pelas palavras de Owen, seu coração batendo forte no peito. “O quê?” ela sussurrou, incapaz de compreender o que ele acabara de dizer. Ela procurou em seus olhos algum sinal de piada, algum indício de que tudo isso fosse um mal-entendido, mas a expressão dele era solene e resoluta.

“Você decorou esta casa, Serena,” Owen repetiu, com a voz firme. “Você escolheu cada peça de mobília, cada cor nas paredes, cada pequeno detalhe. Isto era para ser…”

Antes que ele pudesse continuar, Serena levantou-se e começou a andar ao redor curiosamente. Seu olhar varreu o cômodo, absorvendo as delicadas cortinas, as almofadas aconchegantes, a arte nas paredes. No entanto, nada disso despertou qualquer reconhecimento. Na verdade, este lugar nem sequer parecia algo de que ela gostaria.

As paredes eram quase apagadas, fazendo com que o local parecesse um pouco triste e quase sombrio. Enquanto continuava sua exploração, seus olhos caíram sobre uma pequena mesa no canto, onde uma estatueta excêntrica se erguia orgulhosa. Era uma peça caprichosa, um gato de cerâmica vestido com cartola e monóculo, uma pata levantada como se estivesse cumprimentando. A visão disso trouxe um sorriso inesperado aos lábios dela e ela o pegou.

O gato parecia tão deslocado ali, como se tivesse sido colocado por engano. Ela passou os dedos pela superfície lisa e se perguntou sobre isso. Isto… isto sim, ela poderia acreditar que teria colocado ali.

“Você sempre teve uma queda por enfeites peculiares. Você dizia que essas pequenas coisas eram de alguma forma alegres…” Owen murmurou por trás e ela se enrijeceu. Ela havia esquecido sua presença por um momento.”

Serena colocou a estatueta de volta cuidadosamente, seus dedos demorando-se nela por um momento a mais antes de olhar para cima novamente, “Eu… Eu não me lembro de nada disso. Mas como você…”

Owen a interrompeu, e mesmo que ela pudesse ver a decepção em seus olhos, ele gesticulou em direção a uma porta fechada,” Todas as respostas de que você precisa, estão lá atrás daquela porta.”

Serena virou-se para olhar a porta e engoliu em seco. Que respostas? Ela nem mesmo sabia quais perguntas fazer. Como ela deveria encontrar respostas. Mas, finalmente, quando ela chegou à porta do cômodo, ela respirou fundo e empurrou a maçaneta.

Como ela esperava, era um quarto, dominado por uma grande cama no meio do cômodo. Mas não era isso que lhe prendia a atenção por um longo tempo. Era a parede oposta à cama que atraía seu olhar.

Estava alinhada com fotografias, algumas em molduras e outras simplesmente pregadas, criando um collage de momentos congelados no tempo. Serena sentiu as pernas a levarem para frente como se atraída por uma força invisível. Seu olhar fixou-se nas imagens, sua mente lutando para processar o que estava vendo.

No centro do collage havia uma foto dela mesma, com uma expressão suave, quase tímida. Ela estava ao lado de um homem com cabelos despenteados, seu braço casualmente sobre os ombros dela. Owen. Na foto, ele estava sorrindo, um sorriso descontraído e quase brincalhão, enquanto ela dava um pequeno sorriso hesitante, como se não tivesse certeza, mas feliz mesmo assim.

Outra foto os mostrava o que parecia ser um pequeno café, a mesa entre eles abarrotada de xícaras de café e pratos. Ambos estavam inclinados para perto, cabeças quase se tocando, enquanto tiravam uma selfie. O sorriso dela era o mesmo hesitante, enquanto ele parecia feliz e energético.

Ao encarar as fotografias, o mundo ao redor dela parecia se inclinar. Os rostos, os lugares, as emoções naquelas fotos – eram todos dela, mas pareciam a vida de outra pessoa inteiramente. Uma vida que ela não se lembrava de ter vivido.

Havia tantas fotos deles que ela entendeu sem palavras o que era aquilo. A voz de Owen atrás dela a fez pular. “Esta era para ser nossa casa, Serena. Depois de nos casarmos. Você sabe quantas vezes imaginei te carregar para dentro de casa como acabei de fazer… Nunca poderia ter imaginado que quando eu te carregasse, em vez de risos eu me depararia com seu olhar assustado.”

Serena engoliu enquanto olhava para Owen que veio ficar ao lado dela. “Você vê esta foto no meio. É do dia em que te pedi em casamento. É maior que todas as outras. Quando você escolheu colocá-la no meio, sabe o que você disse – isto é onde tudo começou, Owen. Então, isto deve estar no meio…”

Owen lhe deu um olhar naquele momento, esperando que ela tivesse se lembrado de algo, mas enquanto ela continuava parada ali, olhando para ele sem expressão, ele sentiu sua esperança esvaziar. Ele pensou que trazê-la aqui de algum modo magicamente traria de volta sua memória. Mas agora sabia que isso tinha sido uma tolice de sua parte.

“Nós éramos tão felizes, Rena. Tão ansiosos para nos casarmos e vivermos juntos.”

Ele então segurou o pulso dela, puxando-a para seus braços enquanto segurava seu rosto, “O que aconteceu com nossa felicidade, Rena? Por que tudo foi arruinado? Se ao menos eu tivesse insistido em ir com você naquela noite, nada disso talvez tivesse acontecido. Você e eu… ainda estaríamos juntos.”

Owen a abraçou então e Serena se enrijeceu, querendo afastá-lo, mas de alguma forma incapaz conforme ele a segurava apertado. “Eu sinto muito, Rena. Sinto muito por não ter conseguido te proteger. Nós tínhamos um futuro juntos, Serena. Um futuro que foi despedaçado.”

Ele então deu um passo para trás e olhou nos olhos dela antes de olhar para o cachecol ao redor do pescoço dela, seus olhos agora ardendo enquanto ele arrancava o cachecol dela, “Me diga, Serena! Você ama o seu marido agora? Você se entregou a ele, quando você prometeu ser minha para sempre?” Enquanto falava, sua voz subia em raiva enquanto ele continuava a interrogá-la, “Responda-me, Rena! Foi tudo que fiz em vão? Foi meu amor em vão?”

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