Me Apaixonando Pelo Meu Marido CEO Acidental - Capítulo 293
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Capítulo 293: Fantasma
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Mas foi também neste momento que ela percebeu que ninguém havia informado Ella que Serena estava viva. Seus olhos se estreitaram levemente enquanto um sorriso lento e calculista curvava seus lábios. Bom, ela poderia usar essa oportunidade para obter uma confissão verdadeira.
Oh, ela acreditava que Aiden tinha recebido a confissão, mas fingir na frente de um irmão que a amava e fingir na frente do espírito da mulher que ela tinha matado.
Ajustando sua postura, ela ergueu uma sobrancelha e começou a caminhar em direção aos pés da cama, cada passo deliberado e sem pressa, deixando a tensão se acumular.
“Claro, eu vim para te assombrar,” ela sussurrou, sua voz mesclada com um divertimento quieto e sinistro. “Por que eu não faria isso? Você planejou tudo, não planejou? Você é responsável por tudo isso.”
O respirar de Ella travou abruptamente. Seu corpo inteiro recuou enquanto ela sacudia fervorosamente a cabeça, suas mãos agarrando os lençóis como se pudessem ancorá-la à realidade. “Não, não! Eu juro, eu não sou! Eu não tinha ideia de que Kimberlee estava planejando te machucar!”
“Quando fui lá naquela vez, eu já estava duvidando—de tudo. Eu só queria falar com você, tentar te dissuadir de se casar com Aiden. Só isso. Eu nunca quis isso!” Ela engoliu em seco, sua voz se quebrando. “Eu só fiz isso por causa do que meu pai me disse. Porque eu era uma tola cega que pensava que você era responsável por tirar meu irmão de mim.”
Seus ombros sacudiam violentamente enquanto um calafrio percorria seu corpo frágil. Quantas vezes ela havia repetido essas mesmas palavras? Para Aiden, para Nate, para sua avó—de novo e de novo, desesperada para que alguém, qualquer pessoa, acreditasse nela. Mas ninguém acreditou. Ninguém jamais lhe disse que poderia perdoá-la.
E talvez isso fosse justo. Talvez ela não merecesse perdão. Como ela poderia, se Serena já tinha partido deste mundo?
Um vazio oco se abriu dentro de seu peito, engolindo o pouco de esperança que tinha. Ela havia sido uma covarde, uma traidora, e pior de tudo, ela havia perdido tudo. A única coisa que ela mais temia havia acontecido. Ela estava completamente só.
Lágrimas escorriam pelo seu rosto enquanto ela encarava a figura fantasmagórica à sua frente. Isso era real? Serena realmente tinha retornado dos mortos para assombrá-la? Ou era apenas a forma da sua mente se desfazer, de se entregar à loucura?
Mas real ou não, ela precisava dizer.
“Serena,” sua voz falhou quando ela murmurou o nome, carregada de arrependimento. “Eu… eu sinto muito. Se eu pudesse voltar no tempo—” Um soluço se arrancou de sua garganta, seu corpo inteiro tremendo enquanto ela expelia as palavras. “Eu preferiria me matar do que te machucar!”
Serena a encarou por um longo e pesado momento antes de seus lábios se curvarem em um sorriso lento e arrepiante. O tipo de sorriso que enviava um calafrio pela espinha, um que prometia algo sombrio, algo antinatural.
“Mesmo?” ela murmurou, inclinando levemente a cabeça e baixando sua voz num sussurro inquietante. “Você se mataria em vez de me machucar?”
Seus olhos brilharam com algo indecifrável enquanto ela dava um passo lento para mais perto. “Então… e se eu te dissesse que se você morrer, eu posso voltar? Hmm?”
Ela deixou as palavras assentarem, saboreando o jeito que o respirar de Ella travava, o jeito que seus dedos torciam o cobertor num aperto nervoso. Era tão fácil dizer as palavras eu preferiria me matar. Mas quando se tratava de colocá-las em prática, é claro que ela estaria apavorada.
Serena queria que Ella sentisse isso. Para perceber que a única razão pela qual ela estava pedindo perdão não era porque estava realmente arrependida, mas porque pensava que se desculpar lhe traria o perdão e sua família de volta. Do mesmo jeito que ela acreditava que com Serena fora do caminho, ela se aproximaria de Aiden novamente. Então, ela continuou a charada.
“Eu já estou assombrando este lugar. Se você morrer, eu posso tomar seu corpo. Eu posso viver novamente. Apenas nós duas saberíamos.” Sua voz abaixou ainda mais, quase sedutora agora. “Então, me diga, Ella… você realmente vai se matar por mim?”
Ella congelou, seu corpo inteiro enrijecendo enquanto ela encarava a figura fantasmagórica à sua frente. Por um momento breve, sua mente girava, pega entre a incredulidade e algo perigosamente próximo à esperança. Era uma farsa? Um teste cruel? Ou era real?
Mas então, inexplicavelmente, os ombros dela relaxaram, e ela assentiu.
“Sim,” ela sussurrou, a palavra mal audível. “Se você pode tomar o meu corpo, eu estou disposta.” Seu respirar saiu em um suspiro trêmulo, quase aliviado. “Eu deixarei este lugar de bom grado.”
Sem mais uma palavra, sua mão moveu-se para o lado, dedos tateando cegamente pela lâmina afiada que ela sabia que estava ali. Ela tinha visto a enfermeira colocá-la na pequena bandeja de metal mais cedo, usada para cortar ataduras. Estava ao alcance. Seria rápido.
O sorriso de Serena vacilou, suas sobrancelhas se juntando em uma carranca. Os dedos de Ella fecharam em torno do cabo da lâmina. A carranca de Serena se aprofundou.
E então, bem quando Ella ergueu a lâmina, seu aperto se fortalecendo, pronta para cravá-la em seu estômago, Serena praguejou e se lançou.
“Você está louca?!” Serena sibilou, empurrando a mão de Ella com força suficiente para fazer a lâmina cair no chão e tilintar.
Ela lançou um olhar para as lâminas no chão e então fulminou Ella com o olhar, e disparou, “Você é uma completa idiota? Você tem um único pensamento próprio? Ou você simplesmente segue cegamente o que qualquer um lhe diz?”
Ella recuou e a encarou enquanto Serena continuava, “Primeiro, você deixou seu pai e Kimberlee manipularem sua mente até você estar pronta para me ajudar a matar. E agora, você está pronta para se matar só porque meu fantasma sugeriu?” Ela deu de ombros, balançando a cabeça. “O que, você não tem vontade própria? Nenhum senso de autopreservação?”
Ella engoliu em seco, vergonha ardendo nela como fogo.
“Eu—” ela começou, mas Serena não a deixou terminar.
“Não, nem tente,” Serena a interrompeu, sua expressão escura com algo indecifrável. “Você pensou que se livrar de mim traria Aiden de volta para você, faria ele perdoar seu pai para que vocês pudessem viver felizes como uma família. E então você pensou que se fazer de vítima apagaria o que você fez. E agora, você acha que morrendo vai arrumar tudo?” Sua voz caiu para um sibilo. “Patético.”
Ella tremia, seus dedos apertando os lençóis, seus olhos brilhando com lágrimas contidas.
Serena soltou uma risada sem humor. “Me diga, Ella, você sabe o que quer? Ou você está apenas esperando que alguém decida por você?”
Com isso, Serena marchou para fora do quarto, deixando Ella atordoada enquanto ela olhava para a porta e percebia… Serena estava viva… Aquela não era o fantasma dela. Ela trouxe os joelhos para o peito e se desfez em alívio.
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