Me Apaixonando Pelo Meu Marido CEO Acidental - Capítulo 290
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Capítulo 290: Me Ajude
Sua voz, quando saiu, era um gaguejo quando ela o olhou e perguntou, “O… O que você está fazendo aqui?”
Dale lhe deu um sorriso que a gelou até os ossos, sem dizer uma palavra.
Kimberlee se endireitou de repente, seu instinto de lutar ou fugir gritando para ela. Ela se levantou rapidamente, coração batendo contra as costelas, mas antes que pudesse dar um único passo para se afastar, a mão de Dale disparou.
Seus dedos se enrolaram em volta de seu pulso — rígidos como ferro, inabaláveis. Com uma facilidade prática, ele a puxou de volta para o assento. Ela mal teve tempo de reagir antes dele se inclinar, sua voz baixa, mas carregando o peso de mil ameaças não ditas.
“Sentada, Kimberlee. Você não vai querer tentar escapar. Confie em mim.”
Ela respirava em golfadas curtas e ofegantes. “Me solte —”
Dale apenas sorriu. “Você não vai querer fazer isso.”
O pânico irrompeu em seu peito, seus olhos percorrendo a cabine. A aeromoça — ela tinha de chamar por ela. Se fizesse uma cena, alguém ajudaria. Alguém teria que ajudar.
A mão de Kimberlee disparou em direção ao botão de chamada, mas Dale pegou seu pulso novamente. Desta vez, seu aperto foi um pouco mais firme. Não suficiente para machucar. Ainda não.
“Pense de novo,” ele murmurou, sua voz tão calma, tão irritantemente composta. Sua expressão não vacilava. Se algo, ele parecia… divertido.
Kimberlee congelou.
Dale inclinou a cabeça sutilmente, seu tom se tornando mais suave, mais insidioso. “E nem pense em gritar.” Ele se aproximou, seus lábios junto ao ouvido dela. “Porque no momento em que você o fizer, eu vou garantir que você perca a consciência.”
Um calafrio percorreu sua espinha.
“Eu vou dizer a todos que você desmaiou.” Seus dedos deram a menor e mais deliberada apertada. “Problemas cardíacos. Coisa terrível, essas. Até podem causar morte súbita.”
Seu corpo inteiro tremia. Ninguém questionaria ele se ele fizesse isso. Afinal, para se provar, tudo o que ele precisava fazer era tirar seu cartão de identificação militar. Todos acreditariam nele.. Ninguém saberia como ajudá-la.
Um ruído estrangulado subiu por sua garganta, mas ela o engoliu, mãos se fechando em punhos em seu colo. Suas unhas cravavam em suas palmas enquanto ela encolhia em seu assento, como se pudesse se fundir ao tecido e desaparecer.
Dale se reclinou, satisfeito, esticando as pernas casualmente. Ele parecia como se eles fossem simplesmente dois velhos amigos colocando o papo em dia durante um voo longo. Não alguém que a perseguira para capturá-la.
“Boa menina,” ele murmurou. “Agora, sente-se, relaxe e aproveite a viagem.”
A respiração de Kimberlee vinha em golpes irregulares, suor molhando suas palmas.
Ela estava presa. E Dale?
Ele não tinha pressa.
Conforme o avião ascendia ao céu, Kimberlee virou a cabeça em direção a Dale, seu coração martelando no peito. Ela engoliu em seco, forçando-se a encarar seu olhar.
Ela tinha que tentar. Ela tinha que falar com ele. Tinha que racionalizar com ele. Tentar puxar seja lá quais sentimentos ou laços familiares ele pudesse ter.
“Dale,” ela começou, sua voz mal acima de um sussurro. “Eu… Eu não sabia que ela era sua parente.”
Os lábios de Dale se curvaram em uma desculpa perturbadora de sorriso — nem bem um sorriso de escárnio, nem nada quente ou humano. Apenas uma leve inclinação de sua boca que enviava gelo rastejando por sua espinha.
“Bom que você não tentou negar a culpa,” ele murmurou agradavelmente, quase divertido.
Os dedos de Kimberlee se enroscavam juntos no colo, úmidos de suor. “Eu sei que o que eu fiz foi errado,” ela admitiu, desespero infiltrando-se em seu tom. “Eu sei. Mas—” Ela engoliu novamente, sua garganta seca como poeira. “Você não pode deixar isso passar? Só desta vez?”
Dale não respondeu imediatamente. Ele apenas a observou, seu olhar firme, insondável, como um predador estudando sua presa.
Kimberlee prosseguiu, pânico cravando em seu interior. “Ela já está morta,” ela disse depressa, tentando manter sua voz estável, tentando fazer com que ele visse razão. “Ela se foi. Nada pode trazê-la de volta, e—” Ela exalou trêmula. “E nós… nós éramos uma família uma vez, não éramos?”
Ainda assim, nenhuma reação. Pelo menos não visivelmente. Kimberlee não poderia ter imaginado que quanto mais falava, mais profundamente estava cavando sua própria cova. Se Serena realmente estivesse morta, Dale não estaria sentado ali, mas já a teria enterrado viva.
A garganta de Kimberlee apertou, seu coração batendo loucamente enquanto ela buscava algo, qualquer coisa, que pudesse atravessar a ele. “Os primeiros anos das nossas vidas… nós éramos primos. Brincávamos juntos. Compartilhávamos a mesma família. Isso não significa nada para você? Eu amo Aiden. Tudo o que eu queria… tudo o que eu sempre quis… era estar com ele. E foi por isso que eu fiz o que fiz. Por favor, entenda Dale… Caso contrário, eu nunca faria nada para machucar alguém.”
Sua voz quebrou na última palavra.
Dale permaneceu silencioso por um momento mais, sua expressão insondável, sua linguagem corporal inteiramente relaxada para alguém que estava segurando seu destino nas mãos. Então, finalmente, ele exalou e falou, “Kimberlee, você é uma boa pessoa?”
Os olhos de Kimberlee se arregalaram. Que tipo de pergunta era essa? Mas olhando para ele, ela de algum modo acenou vigorosamente com a cabeça, “Sim.”
“Então, de acordo com você, desta vez você fez algo ruim porque queria estar com Aiden e Serena estava no seu caminho?”
Kimberlee acenou novamente, seus olhos agora esperançosos. Ele realmente a deixaria ir nesse caso?
Mas Dale continuou, “Você se lembra quando éramos mais jovens… Acho que você tinha por volta de oito anos? E eu quase um adolescente? Eu quebrei uma de suas bonecas por engano. Eu pisei nela.”
Kimberlee empalideceu. Ela se lembrava do incidente. E não era uma boa lembrança… Rapidamente, ela tentou se explicar, “Eu era muito jovem então….”
Mas Dale pareceu não ter ouvido e continuou, “Você chorou e chorou pela sua boneca, exigindo que eu fosse punido por quebrar a perna dela. Qual foi a punição mesmo?”
Kimberlee balançou a cabeça, seu rosto ainda branco ao se lembrar da punição. Ela havia exigido que seu tio quebrasse a perna porque ele tinha quebrado a perna de sua boneca… E foi isso o que acabou acontecendo eventualmente…