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Capítulo 272: Dale Brown
Williama se enrijeceu ao ouvir o nome, seu corpo momentaneamente congelando, como se a menção de Dale Brown tivesse um efeito físico sobre ela.
“Por que você precisa saber sobre o Dale?” ela perguntou, sua voz baixa e tingida com algo que poderia facilmente ser confundido com medo. A mudança em sua postura não passou despercebida por Aiden. Ele ergueu uma sobrancelha, intrigado. Williama, sempre composta e muitas vezes calculista, estava realmente com medo de alguém. Isso era novidade.
Aiden inclinou-se para frente ligeiramente, seu olhar intenso enquanto ele sondava mais fundo. “O que eu quero fazer com ele não é da sua conta,” ele disse, “Consiga-me seus detalhes, e eu garanto que você receberá o seu merecido.”
Williama balançou a cabeça quase imperceptivelmente, o gesto silencioso revelando um profundo senso de urgência e medo. “Aiden, me escute.” Sua voz amaciou, mas havia um peso em suas palavras. “Eu posso ajudar você com quase tudo, mas não com isso. Não com ele.” Ela hesitou, claramente ponderando suas próximas palavras.
“Eu sei que você pensa que não me importo com você. Não fui a melhor mãe. Inferno, nem mesmo fui uma mãe, quanto mais uma boa mãe. Mas a verdade é, eu me importo o suficiente com você que prefiro não vê-lo cometer um erro que vai se arrepender. E o Dale… ele é apenas perigo.” Seus olhos se fixaram nos dele, implorando sem realmente dizer as palavras. “O que quer que esteja planejando fazer com ele, qualquer trabalho que tenha em mente, procure outra pessoa. Qualquer outra pessoa.”
“Nesse caso, você também pode procurar outra pessoa, para ajudar a impulsionar sua posição.” Seu tom foi de desdém, como se a desafiasse a desistir dessa negociação. Com isso, ele fez um movimento para se levantar, pronto para terminar a conversa, mas Williama não havia terminado. Ela não deixaria isso escorregar por entre seus dedos.
A mão de Williama disparou para detê-lo, seus dedos roçando seu pulso, sua pegada firme o suficiente para detê-lo, mas suave o suficiente para não parecer desesperada. “Aiden, por favor.” Sua voz tremeu levemente, um traço de algo cru invadindo sua postura geralmente composta. “Não estou tentando esconder algo de você. Não estou jogando um jogo ou negociando por mais benefícios aqui.” Ela se inclinou um pouco, seu olhar intenso como se tentasse transmitir sua sinceridade. “Dale Brown é um homem perigoso, e você não entende com o que está lidando. Seus pais… eles não eram normais. Eu não sei todos os detalhes, mas pelo que ouvi, eles o prejudicaram de formas que você nem poderia imaginar. E acredite em mim quando digo isso, só o encontrei uma vez nos últimos quatro anos. E mesmo assim, ele quase me decapitou por simplesmente falar com ele.”
Mesmo agora, ela se lembrava que ele quase arrancou sua mão. Claro, ela não contou a Aiden que tentou seduzir o homem. Um homem que era da idade de seu filho. Mas ao olhar para Aiden, ela sabia que ele não iria ceder. Ela fez uma careta e disse, “Olha. Não posso te contar muito porque não sei muito.”
“Ele é uma espécie de doutor. Seu diploma é principalmente em psicologia. Mas ele é um psicólogo criminal, ou algo assim. Mas isso não é o pior. Pelo que eu entendi, ele também é algum tipo de atirador de elite secreto ou interrogador. Não tenho certeza. Ele trabalha para o governo, de alguma forma, fazendo coisas que fariam sua pele se arrepiar. Essas são as próprias palavras de seu tio. O homem é um assassino, Aiden. Um profissional.”
Ela pausou, deixando o peso de suas palavras afundar. “Você não pode nem imaginar as coisas que ele é capaz. Ele não é alguém que você quer do seu lado ruim. Ou mesmo do seu lado bom, nesse caso. Apenas mantenha distância dele.”
“Acho que posso decidir com quem quero estar. Onde posso encontrá-lo?”
Williama soltou um longo e pesado suspiro, seus olhos desviando enquanto ela lutava com seus pensamentos. Ela sabia que não devia insistir por mais, mas a tentação era difícil de resistir. Afinal, quanto mais ela sabia, melhor poderia alavancar a situação, especialmente quando se tratava de negociar por mais lucros.
Finalmente, ela falou, sua voz tranquila, quase relutante. “Ele não está no país… embora eu não possa dizer exatamente onde ele está.”
Aiden lhe lançou um olhar conhecedor então. “E o que você quer em troca para descobrir onde ele está?”
Não demorou muito para ela criar uma lista, como se estivesse simplesmente esperando por uma pergunta. “Primeiro, quero acesso total às suas conexões no mundo dos negócios. Quero convites para os eventos mais exclusivos, o tipo de círculos que me darão a influência que eu mereço.”
Ela pausou, avaliando sua reação, e então adicionou, “E segundo, quero sua palavra—não, sua promessa escrita—de que você ajudará a garantir meu futuro, uma vida onde eles não tenham que se preocupar com as coisas que eu tive que enfrentar. Isso significa que você me dará uma… certa quantia de dinheiro todo mês como mesada. Por enquanto, acho que cinco milhões por mês devem bastar.”
“Vou considerar seus pedidos,” Aiden disse finalmente, sua voz fria e medida, “mas aqui está o acordo: Você tem vinte e quatro horas para me conseguir a informação sobre o paradeiro de Dale. Se falhar, o acordo é cancelado, e você pode esquecer qualquer apoio da minha parte.”
“Vinte e quatro horas? Isso é muito pouco, Aiden. Eu não consigo…”
“Vinte e quatro horas e nem um minuto a mais, Sra. Brown. Mas, vou adoçar a proposta para você. Traga-me uma foto dele e eu adicionarei um milhão extra… por mês.”
Mesmo enquanto seus olhos se arregalavam com isso, Aiden se afastou. Ele apenas precisava ter certeza de que estava no caminho certo. Ele não conseguia encontrar outras pistas que o levassem até Serena. Então, se Dale Brown era o homem que poderia lhe dar informações sobre Serena… então ele caçaria o homem mesmo das profundezas do inferno.