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  3. Capítulo 254 - 254 Você está acordado 254 Você está acordado As pálpebras de
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254: Você está acordado 254: Você está acordado As pálpebras de Serena se abriram de repente, seu olhar desfocado enquanto se ajustava ao suave brilho do quarto. Gradualmente, sua visão se clareou, e seus olhos se fixaram no homem sentado ao lado de sua cama. Sua presença era calma e seus olhos escuros cheios de calor e alívio ao encontrarem os dela.

“Você finalmente acordou de novo,” ele disse baixinho.

Ela franziu a testa, o cenho se juntando enquanto as palavras puxavam algo lá no fundo dela. A sensação era fugaz, ilusória e frustrantemente inalcançável. Levou um momento antes que fragmentos de seu despertar anterior ressurgissem – um emaranhado de confusão e medo. Ela lembrou de abrir os olhos para este mesmo quarto, frio e desconhecido, e o pânico esmagador que passou pelo seu peito quando percebeu que não sabia quem era.

Seu corpo se enrijeceu instintivamente, o peso do terror anterior voltando enquanto ela procurava por quaisquer memórias que pudessem ter retornado.

Mas por mais que tentasse, as respostas a iludiam. A dor de cabeça anterior havia passado, substituída por um vazio perturbador, como se suas memórias tivessem sido apagadas.

A única coisa que se destacava, clara e vívida, era a voz desse homem – a maneira como ele disse seu nome com tanta certeza.

“Serena,” ele a tinha chamado.

Serena abriu a boca para falar, mas nenhuma palavra saiu – apenas um som rouco e seco que raspava dolorosamente contra sua garganta. Ela fez uma careta, trazendo instintivamente a mão ao pescoço.

O homem imediatamente notou seu desconforto e se inclinou para frente, preocupação passando por seu semblante. “Espera,” ele murmurou gentilmente, alcançando um copo de água na mesa de cabeceira. Um canudo balançava levemente no líquido claro enquanto ele levantava o copo.

“Aqui, deixe-me ajudar você,” ele disse, deslizando sua mão livre atrás de sua cabeça para apoiá-la. Seu toque era firme, mas cuidadoso, como se ela pudesse quebrar se ele pressionasse demais. Inclinando o copo levemente, ele guiou o canudo até seus lábios.

“Beba devagar,” ele aconselhou.

Serena hesitou por um momento antes de tomar um gole cauteloso. A água fresca era um alívio bem-vindo, acalmando a seca dor em sua garganta. Ela bebeu mais um pouco e, quando teve o bastante, o homem a acomodou de volta aos travesseiros, ajustando-os para que ela ficasse confortável.

“Melhor?” ele perguntou em voz baixa.

Ela assentiu.

“Eu sei que você deve ter muitas perguntas,” ele disse, recostando-se na cadeira, mas mantendo seu olhar fixo nela. “Mas por agora, é preciso pegar leve. Tente não se sobrecarregar.”

Os lábios de Serena se abriram novamente, sua voz fraca, mas audível dessa vez. “Como… como eu vim parar aqui?”

Sua expressão escureceu levemente, sua mandíbula se apertando como se a memória o incomodasse. Ele exalou lentamente antes de responder. “Alguém te atacou. Você foi encontrada perto de um penhasco, inconsciente e quase sem vida. Os médicos acham que você pode ter caído – ou talvez tenha sido empurrada. Ainda não sabemos ao certo. A polícia ainda está investigando, tentando encontrar quem fez isso com você.”

A testa de Serena se franzia enquanto processava suas palavras. “Atacada?” ela repetiu, sua voz tremendo. Ela pensou que tinha sofrido um acidente. Mas ela foi atacada?

“Você está segura agora. Isso que importa. Ninguém vai te machucar de novo.”

Apesar de sua garantia, a mente de Serena girava com inquietação. Seus dedos apertavam a borda do cobertor enquanto tentava processar o que ele havia lhe contado. A palavra ‘atacada’ permanecia em sua mente, fria e pesada, mas outro pensamento abriu caminho – um fragmento de uma conversa que ela teve mais cedo.

Sua voz estava mais firme dessa vez, embora ainda fraca. “A enfermeira… ela mencionou algo,” Serena começou hesitante, seus olhos procurando o rosto dele. “Ela disse que eu… já passei por isso antes. Que eu tinha perdido minhas memórias uma vez.”

A expressão do homem se suavizou, embora uma sombra de algo ilegível passasse brevemente por suas feições. Ele assentiu lentamente, inclinando-se para frente na cadeira.

“É verdade,” ele disse com relutância. “Há cerca de dois anos, você sofreu um acidente – um terrível. Te deixou em estado vegetativo por meses. Quando você finalmente acordou, suas memórias estavam apagadas, assim como agora.”

O fôlego de Serena enganchou, seu peito se apertando. “Mas… eu me recuperei?” ela perguntou em um tom pesado.

“Você se recuperou,” ele garantiu, “Uma vez que seu corpo sarou, suas memórias voltaram – aos poucos. Levou tempo, mas eventualmente, você se lembrou de tudo.”

Ela absorveu suas palavras em silêncio, sua mente girando com perguntas que ela não sabia como articular. A ideia de perder suas memórias não uma, mas duas vezes, parecia surreal.

“Você se recuperou bem da última vez,” ele continuou. “E não há motivo para pensar que não acontecerá de novo. Seu corpo só precisa de tempo para sarar, Serena. Não se force demais. Deixe que as coisas voltem para você naturalmente.”

Ela olhou para ele de novo, seus olhos nublados com incerteza. “E se elas não voltarem?” ela perguntou baixinho, quase com medo da resposta.

“Elas vão voltar. Mas mesmo que leve mais tempo dessa vez… eu estarei aqui. Você não vai passar por isso sozinha, Serena. Eu prometo.”

Ela não se sentia completamente assegurada, mesmo com ele sentado ao seu lado com um comportamento calmo e confiável. Algo dentro dela sussurrava que ele não estava contando tudo.

Mesmo assim, ela não podia afastá-lo – não quando ele parecia ser a única pessoa que a conhecia de alguma forma.

“Quem é você para mim?” ela perguntou baixinho, sua voz tremendo levemente. “Onde está minha família?”

O homem suspirou profundamente, seu cenho se franzindo levemente enquanto ele gentilmente pegou a mão dela na dele. “Eu sou sua família, Serena. Apenas eu.”

Seu coração doeu com as palavras dele. “Minha família? E meus pais? Eles estão—?”

“Eles morreram há muito tempo,” ele interrompeu calmamente, sua voz pesada com emoção. “Você foi criada pela sua avó, mas ela também faleceu anos atrás. Agora somos apenas eu e você, contra o mundo.”

“Você é o meu…”

“Eu sou o seu irmão mais velho,” ele disse suavemente. “Meu nome é Edwin Amanhecer. E você é Serena Amanhecer, minha irmãzinha.”

Serena assentiu e fechou os olhos, tentando fazer sentido de toda a situação. Então, esse homem era o irmão dela.

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