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- Capítulo 239 - 239 Compras 239 Compras Ella perambulava pela loja seus olhos
239: Compras 239: Compras Ella perambulava pela loja, seus olhos varrendo as araras da última coleção. Os designs eram requintados. Normalmente, ela teria sentido um arrepio de entusiasmo, a simples alegria de descobrir algo novo e bonito. No entanto, quando seu olhar se demorou em um vestido particularmente impressionante, seu coração apertou.
A ida às compras, que ela esperava que levantasse seu ânimo, fez pouco para acalmar a turbulência que girava dentro dela. Em vez disso, só destacou o quanto ela se sentia fora do eixo. Nenhuma quantidade de terapia de compras poderia silenciar as palavras que Aiden havia lançado contra ela, as que tinham deixado uma dor profunda no peito. “Você só vai ser a filha do Charles de agora em diante”, ele havia dito. O ardor daquelas palavras ressoava em sua mente, ainda agudos e implacáveis.
Mas ainda assim, ela havia ido adiante e falado com seu pai, implorado, de verdade, para que ele aceitasse as condições. Ela se lançou em convencê-lo, desesperada para fazer com que ele visse a razão. Seus argumentos foram apaixonados, seus apelos, sinceros. Ela até ousou ter esperança que ele cedesse, que por ela, ele concordasse em voltar.
Ella prometera a si mesma que continuaria a lutar por ele, defendendo-o a qualquer custo. Mas, no fundo, ela não conseguia ignorar a dúvida roedora que começara a surgir. E se ele não cedesse? E se seus esforços não fossem suficientes? E se nessa teimosia ela acabasse perdendo os dois? Ela balançou a cabeça. Não. Uma vez que estivessem juntos, as coisas ficariam bem. Seu pai havia pedido um tempo para pensar nas coisas, não é? Era um alívio. No passado, ele nunca teria concordado. Então, talvez as coisas realmente pudessem mudar para melhor.
Ella alcançou uma pulseira distraidamente, seus dedos roçando sobre ela. Era uma peça delicada, elegante, mas discreta. Ela a ergueu à luz, tentando se concentrar em seus detalhes intrincados, mas seus pensamentos continuavam voltando para seu pai e a frágil esperança a que se agarrava.
“Essa não vai servir”, uma voz suave comentou atrás dela. “É bonita, sim, mas muito madura para alguém como você. Te envelheceria pelo menos dez anos.”
Surpresa, Ella virou-se para encontrar uma mulher bela.
“Experimente esta aqui”, a mulher disse, tirando outra pulseira do expositor e a estendendo para Ella. A nova peça era mais contemporânea e algo que ela não teria escolhido para si mesma. “A cor combina perfeitamente com seus olhos. Confie em mim, vai ficar deslumbrante em você.”
Ella hesitou, pega de surpresa pela confiança da estranha. Ela aceitou a pulseira com um pequeno sorriso e a deslizou no pulso. Para sua surpresa, ficou bom nela — melhor do que a peça que ela tinha escolhido.
“Você tinha razão,” Ella admitiu, olhando de volta para a mulher. “É perfeita. Você tem um excelente olhar para essas coisas.”
“Anos de prática”, a mulher respondeu com uma risada, levantando as mãos para revelar duas bolsas, uma em um tom rosado suave e a outra em um verde esmeralda ousado. “Falando nisso, estou indecisa entre essas. Me ajuda a decidir?”
Ella riu, um pouco da tensão anterior aliviando enquanto ela estudava as bolsas. Finalmente, ela tinha uma distração de seus pensamentos caóticos. “Ambas são lindas, mas a esmeralda realmente faz uma declaração. É ousada, assim como você.”
Ousada, hein? Eu gosto disso.” Ela colocou a bolsa verde no braço, deixando a outra de lado. “Obrigada pela ajuda. Eu sempre fico em dúvida quando se trata de acessórios.”
“Difícil de acreditar”, Ella disse, genuinamente impressionada. “Você parece do tipo que sabe exatamente o que está fazendo.”
A mulher sorriu. “As aparências enganam. Mas gosto de pensar que sei reconhecer algo bom quando vejo.”
As duas riram disso e então a mulher passou o braço pelo dela e disse, “Eu sou Kimberlee, aliás. Gostaria de fazer compras comigo?”
Ella sorriu e deu um tapinha nas mãos dela, “Eu sou Ella e adoraria ter uma parceira de compras como você!”
Ella e Kimberlee perambularam juntas pela loja. Kimberlee tinha um talento especial para escolher peças que combinavam perfeitamente com Ella, incentivando-a a sair de sua zona de conforto.
“Você tem que experimentar essa,” Kimberlee insistiu, segurando um vestido preto elegante e com um decote profundo. “Essa é a sua cor, confie em mim.”
Ella hesitou, olhando para o vestido. “Não é um pouco demais, você não acha? Eu realmente não tenho onde usar algo assim.”
“Bobagem”, disse Kimberlee. “Você é linda, Ella. Por que não se vestir como tal? Mesmo que seja só para você. E podemos ir para a balada juntas. Te levo e você pode usar esse vestido. Vou ver todos os homens babando por você.”
Ella riu e estava prestes a dizer que Aiden provavelmente afastaria qualquer homem que tentasse se aproximar da irmãzinha dele, mas de repente engoliu as palavras. Ele não faria isso. Ele disse que não seria mais seu irmão. Sem dizer mais nada, ela entrou no provador, não querendo desabar em lágrimas na frente da nova amiga.
No entanto, quando a cortina se fechou atrás dela, Ella não viu o sorriso brincalhão de Kimberlee desvanecer-se em algo mais afiado e muito mais calculista.
Kimberlee sentou-se no sofá do provador e sorriu para si mesma. “Que sorte. Acho que os destinos também estão ao meu lado nessa, Aiden. Ver essa garota saindo furiosa do seu escritório mais cedo no dia foi inesperado, mas bem-vindo. Estou esperando por uma oportunidade como esta há tempos, e agora aqui está, praticamente entregue a mim de bandeja. Fazer amizade com sua irmã é uma maneira perfeita de me aproximar de você mais cedo a nível pessoal…”
Kimberlee suspirou ao ver a cortina se mover. Ella estava chateada com algo e o que quer que fosse, também havia afetado Aiden. Ele mal estava mantendo sua compostura quando ela o foi ver. E essa era a oportunidade perfeita para Kim. Uma mulher chateada é uma porta aberta para manipulação. Um pouco de gentileza aqui, um pouco de lisonja ali, e logo Ella confiaria completamente nela.