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- Capítulo 230 - 230 O Comprador 230 O Comprador Eu sou a compradora. Você
230: O Comprador 230: O Comprador “Eu sou a compradora. Você gostaria de comprá-lo de mim?”
Serena virou para ver uma mulher se aproximando, com um sorriso educado, mas inquietante. Apesar da expressão agradável, havia algo nela que advertia Serena a permanecer em guarda. O sorriso da mulher era quase agradável, mas havia uma corrente subjacente em sua expressão que deixava Serena tensa. Seus instintos pareciam gritar que aquela mulher tinha vindo procurando por briga. E ela não entendia o porquê. Ela tinha certeza de que nunca tinha se encontrado com ela no passado.
“Se você está disposta a vender, eu gostaria de comprar,” Serena respondeu com firmeza, recusando-se a deixar a inquietação mostrar em seu rosto, já que não conseguia encontrar um motivo para essa inquietação.
O sorriso da mulher se alargou como se as palavras de Serena a tivessem divertido. Sem quebrar o contato visual, ela estendeu a mão para pegar o anel da assistente da loja, os dedos bem cuidados envolvendo o pequeno objeto com um ar de direito. Ela levantou o anel em direção à luz, seus olhos se estreitando ligeiramente enquanto parecia inspecioná-lo.
E então, de repente, com um rápido movimento do seu pulso, a mulher jogou o anel no chão carpetado, a pequena joia quicando uma vez antes de parar aos pés de Serena.
“Olhando mais de perto,” a mulher disse, sua voz escorrendo desdém casual, “eu percebi que não é tão bonito quanto eu pensei inicialmente. Considere isso um presente, senhorita—um gesto de caridade. Eu não guardo coisas que não gosto, quanto menos me incomodo em vendê-las.”
As palavras foram entregues com uma finalidade incisiva, cada sílaba projetada para provocar. Os olhos de Serena foram rapidamente para o anel no chão antes de voltar à mulher, seu próprio sorriso frio e firme.
Os olhos de Serena permaneceram no anel por um momento antes de ela se agachar graciosamente, pegando-o como se ele não tivesse sido descartado com desprezo. Se endireitando, ela segurou o anel delicadamente entre os dedos, examinando-o sob a luz, da mesma forma que a mulher tinha feito.
“Entendo,” Serena disse friamente. “Você deve ter um péssimo gosto para achar isto indigno. Mas,” ela acrescentou com um sorriso tênue e compreensivo, “é preciso ter um olhar atento para apreciar a beleza sutil. Graças a Deus, eu não sou daquelas que rejeitam valor porque outra pessoa falhou em vê-lo. A verdadeira beleza requer alguém com a confiança para valorizá-la. E talvez alguém que saiba lidar com o valor dela sem se intimidar por isso.”
Com isso, ela entregou o anel à assistente que estava por perto. “Você ouviu a mulher. Ela não quer mais. E já que ela ainda não pagou por ele, acho que vou pagá-lo. Então, certifique-se de cobrar na minha conta.” Serena então se voltou para a mulher e deu-lhe um sorriso fino,” Só se pode dar algo que se possui. Você nem mesmo era dona do anel e já pensou que poderia dá-lo? Tsk tsk.”
A expressão da mulher congelou, sua compostura se perdendo enquanto suas bochechas enrubesciam. Antes que ela pudesse formular uma resposta, Serena lhe deu um aceno educado, agarrou Nathan pelo braço e rapidamente marchou em direção ao caixa.
“Nossa. O que foi isso?” Nathan murmurou assim que saíram da sala de exposição, sua voz tingida de incredulidade e diversão. “Parecia que você estava pronta para entrar numa briga de gatas lá—garras para fora, afiadas e reluzentes. Eu quase pensei que você ia saltar.”
Serena deu de ombros casualmente, uma pequena risada escapando enquanto ela lançava a ele um olhar de soslaio, “Tire essa cara de esperança do seu rosto, Nathan Hawk,” ela disse, “Mesmo que eu decidisse brigar com alguém, a violência seria sempre meu último recurso.”
Nathan levantou uma sobrancelha, seus lábios se curvando num sorriso astuto. “Bem, um cara pode fantasiar, não é?” ele respondeu brincalhão,” Mulheres pulando umas nas outras, rasgando roupas…
Serena lançou-lhe um olhar estranho, sua sobrancelha arqueando em descrença simulada. “Fantasiar?” ela repetiu,”Nathan, talvez você devesse repensar os tipos de devaneios em que você se permite. Você tem uma imaginação vívida, vou te dar isso. Agora adicione isso à sua imaginação, como você acha que o Aiden vai reagir à sua fantasia de alguém rasgando minhas roupas?”
Nathan tossiu e balançou a cabeça imediatamente,” Hey! Definitivamente, não estava fantasiando sobre você! Nojo! Cale a boca! Era uma coisa geral de homem, tá bom!” Serena simplesmente riu e se afastou com Nathan a seguindo, “Mas você tem que admitir, você gostou de colocar aquela mulher em seu lugar.”
Serena deu-lhe um sorriso lento e enigmático enquanto continuava a caminhar, satisfeita com sua compra. “Eu não sei do que você está falando. Eu estava apenas declarando fatos. Se ela se sentiu colocada em seu lugar, a culpa não é minha.”
***
Dentro da sala de exposição, Kimberlee bateu o pé em fúria mal contida. Como se atreve? Será que aquela mulher insuportável realmente acreditava que ela poderia entrar, propor ao Aiden e colocar seu anel no dedo dele? A pura audácia da situação fez o sangue de Kimberlee ferver. Que tola Serena Dawn deveria ser por pensar que ela entendia o Aiden. Aquela mulher claramente não tinha ideia.
Aiden Hawk era um homem que vivia pelo desafio, que prosperava no prazer da perseguição. Propor a ele? Era risível. Ele gostava de escolher suas conquistas, não de recebê-las de mão beijada. Os lábios de Kimberlee se curvaram num sorriso amargo ao lembrar como ele a tinha escolhido—a Kimberlee quieta, recatada, que nem sequer piscou quando ele se aproximou dela pela primeira vez. Tantas meninas tinham se jogado nele, desesperadas por sua atenção, mas ele a tinha escolhido. Ela.
Mas mesmo assim, o sorriso desdenhoso daquela mulher e suas palavras cortantes roíam Kimberlee. Como se atreve Serena a olhar para ela assim, tratando-a com tamanho desprezo? A cena se repetia em sua mente, cada detalhe a deixando mais irritada. Sua mão apertou em volta do cartão bancário que a assistente da loja tinha devolvido a ela, sem cobrar, como se para zombar ainda mais dela.
Não, Kimberlee pensou sombriamente, Serena Dawn não ia sair impune disso. Ela iria garantir que aquela mulher pagasse caro por sua insolência.
Kimberlee endireitou as costas. E daí que ela não possuía o anel? Anéis podiam ser comprados, vendidos ou descartados. Não importava. O que importava era o Aiden. E o Aiden pertencia a ela.
Saindo furiosa da sala de exposição, Kimberlee tirou seu elegante celular da bolsa, seus dedos tremendo enquanto ela navegava pelos contatos e então pressionava a tela.
Quando a chamada foi conectada, ela não perdeu tempo com gentilezas. “Eu quero encontrar o Aiden hoje,” ela exigiu, “Arrume isso. Agora.”