- Home
- Me Apaixonando Pelo Meu Marido CEO Acidental
- Capítulo 211 - 211 Alívio 211 Alívio Mateus Amanhecer recostou-se na cadeira
211: Alívio 211: Alívio Mateus Amanhecer recostou-se na cadeira, soltando um longo suspiro de alívio enquanto fechava os olhos. Finalmente, ele estava livre. Livre das garras das expectativas que o pressionaram por tanto tempo, livre do constante cabo de guerra entre seus desejos e as demandas de todos os outros, fosse a sua esposa sempre reclamona, sua mãe carente, seu tio vingativo, madrasta ameaçadora e suas filhas mimadas! Todos eles se tornaram a ruína de sua existência!
Pela primeira vez em uma eternidade, não havia ninguém a quem responder, nenhum esquema a executar, nenhuma máscara a usar e nenhum jogo mental a jogar. Ele poderia finalmente desaparecer na vida tranquila com que havia sonhado, sem ser perturbado e intocável. Logo, seu voo estaria pronto para embarcar, e no momento em que deixasse este país, Mateus Amanhecer desapareceria para sempre.
O dinheiro era dele agora — suficiente para sustentá-lo várias vezes mais. Tio Corrick, aquele idiota ardiloso e presunçoso, estava resolvido, e o emaranhado espinhoso das obrigações familiares não era mais um problema. Seu caminho estava livre, e a solidão que ele tanto desejava finalmente estava ao seu alcance. Parecia surreal, quase desorientador, ter alcançado o que desejava pela metade de sua vida. Por anos, havia sido um objetivo inalcançável, sempre obstruído por circunstâncias, pessoas ou pura má sorte. Mas agora, todos esses obstáculos estavam atrás dele.
Se ao menos ele pudesse se livrar de Edwina mais cedo. O pensamento o atingiu sem culpa, apenas uma fria praticidade. A mão de ferro dela sobre a fortuna da família o tinha mantido acorrentado, esperando, maquinando e planejando por muito mais tempo do que ele achava que poderia suportar. Agora, com ela fora do caminho, ele finalmente tinha a liberdade — e os fundos — para esculpir a vida que sempre imaginou.
Ser bilionário aos quase cinquenta anos não era o que ele esperava em seus ambiciosos dias de juventude. Ele havia se imaginado alcançando este marco muito mais cedo, mas o tempo havia escapado dele. Agora que estava livre, ele tinha certeza de que ainda tinha anos pela frente para desfrutar de todo esse tempo e dinheiro.
Enquanto ele se perdia em pensamentos, uma mulher se aproximou dele, “Sr. Amanhecer. Seu embarque vai começar.”
Ele acenou agradecendo à mulher e levantou-se enquanto endireitava o paletó e olhava ao redor uma última vez pela sala VIP. Apenas mais alguns minutos. Então ele estaria fora de alcance — fora do alcance de todos que haviam interferido, controlado ou chantageado ele ao longo dos anos. Acima de tudo, ele finalmente escaparia do Tio Corrick, o homem que o manteve refém com ameaças por tempo demais.
Era estranho pensar em como tudo começou. Sim, ele havia sido o planejador do sequestro de Eric. O garoto era para ser o seu jeito de forçar Edwina a cooperar e dar-lhe o dinheiro que ele merecia. Afinal de contas, ela amava seu filho e seu neto, mesmo que estivessem afastados. Claro que ela teria concordado em um minuto para lhe dar o que ele queria. Tinha sido um plano sólido — ou assim ele pensava na época. Mas antes que ele pudesse dar o próximo passo, tudo deu errado.
Quem poderia imaginar que seu próprio tio o atacaria do nada e sequestraria Eric? O puro choque daquele momento ainda permanecia até hoje. Corrick havia virado tudo contra ele, usando o incidente para manter um controle apertado sobre sua vida. Por anos, Corrick manteve esse segredo sobre sua cabeça, ameaçando revelar tudo se Mateus ousasse sair da linha e não cedesse às suas exigências.
Com aquele único incidente, Corrick o havia forçado a casar-se com Lydia e se tornar quase um servo dele. Padrinho! Que piada. O homem não era digno de nenhum título tão elevado.
Mas agora, tudo isso estava no passado. Os lábios de Mateus se curvaram em um pequeno sorriso de satisfação enquanto ele caminhava em direção à saída. Ele finalmente havia superado Corrick e o derrubado. Haviam sido necessários tempo, paciência e planejamento cuidadoso e muitas provocações por ser um covarde, mas ele havia conseguido se livrar dele para sempre. A melhor parte? Ele havia usado a própria filha de Edward para fazer isso.
Ela estava tão determinada a descobrir a verdade, tão desesperada para vingar seu pai e sua avó, que havia sido fácil apontá-la na direção errada. Algumas sugestões discretas, um pequeno empurrão aqui e ali, e ela estava convencida de que Corrick estava por trás de tudo enquanto ele, Mateus, não passava de um fraco. Os ataques contra ela, os assassinatos — tudo tinha sido obra dele. Mas agora ninguém saberia disso. Porque a raiva de Serena faria o resto do dano a Corrick. Ela se certificaria de que Corrick nunca se recuperasse.
Claro, ninguém acreditaria no Tio Corrick mesmo que ele tentasse contar a verdade. Ele poderia gritá-la dos telhados, mas não importaria. Ninguém acreditaria que ele não era o responsável pelos assassinatos. Ninguém acreditaria que era na verdade Mateus — o Mateus chamado de fraco e inofensivo — quem havia planejado tudo e culpado Corrick por isso.
Para todos que o conheciam, Mateus Amanhecer era nada mais do que um homem quieto, alguém que não ousaria correr riscos, muito menos fazer algo perigoso. Viams-no como um covarde, um homem contente em permanecer nas sombras enquanto outros lideravam. Acreditavam que ele não tinha espinha dorsal para sequer se defender, muito menos organizar algo tão sombrio e calculado como um assassinato.
E era exatamente isso que Mateus queria que eles pensassem. Era a cobertura perfeita. Ninguém suspeitava dele porque ninguém achava que ele era capaz. Corrick, por outro lado, era um bode expiatório perfeito.
Ele olhou para o céu enquanto caminhava em direção ao grande avião, um sorriso leve ainda permanecendo em seus lábios. Logo, até o barulho da cidade ao seu redor estaria para trás. A solidão estava esperando, e desta vez, ninguém o impediria. Ele estava finalmente livre.