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- Capítulo 195 - 195 Uma Maravilha 195 Uma Maravilha Por que você está aqui
195: Uma Maravilha 195: Uma Maravilha “Por que você está aqui? Você não fez o suficiente?” O olhar de Ava poderia ter queimado pedra enquanto ela fixava os olhos em Serena, que acabara de entrar no quarto dela. Seu peito se apertou de raiva, a mera visão desta mulher acendendo uma tempestade de ressentimento. Esta mulher havia destruído sua família. Por causa dela, a irmã de Ava tinha se tornado o motivo de chacota da universidade, sua própria carreira tinha se desmoronado em cinzas, e sua mãe… Lydia tinha sido destruída pelas mãos de Serena. Os dedos de Ava tremiam com a vontade de lançar algo em Serena. Gritar até a garganta ficar arranhada e se livrar dessa mulher.
Mas Serena, sempre composta, levantou uma sobrancelha em desdém silencioso, sua calma apenas alimentando a fúria de Ava. Sem dizer uma palavra, ela atravessou o quarto e colocou um arquivo na cama, imperturbável diante do olhar dela.
“Aqui. Isso é para você. Dê uma olhada,” disse Serena friamente, seu tom desprovido de qualquer calor ou sarcasmo.
Os olhos de Ava saltaram para o arquivo como se fosse uma cobra enrolada pronta para atacar. Seus lábios se curvaram em desdém. “O que agora?” ela murmurou, arrancando-o. “Algo mais para me humilhar?” Sua voz gotejava amargura enquanto ela encarava a mulher à sua frente, odiando-a com cada fibra de seu ser. Ela não tinha interesse no que quer que Serena estivesse lhe dando agora.
Quando ela não se mexeu, Serena murmurou com exasperação, “Vamos, Ava. Desista da teimosia e dê uma olhada. Isso pode ser benéfico para você. Depois que você concordar com os termos neste arquivo, eu vou recuar, e você estará livre das acusações de evasão fiscal e desfalque. Você deveria me agradecer.”
Ava endureceu, o aperto no arquivo se intensificando. “Por quê?” ela exigiu, sua voz afiada e frágil. “Por que essa reviravolta repentina? Eu pensei que você nos odiava. Que você acreditava que fomos responsáveis pela morte da Avó. Que a envenenamos? O quê? Agora você aceita que era uma tola delirante? Que nunca a envenenamos ou tentamos te prejudicar?”
A expressão de Serena não mudou, mas havia um lampejo de algo em seus olhos—algo mais sombrio. “Ah, eu culpo vocês pela morte dela. Toda a sua família virou as costas para ela quando ela mais precisava de vocês. Vocês a negligenciaram, deixaram ela sofrer mesmo quando eu insistia que ela estava sendo envenenada. Apenas seja grata que não foi seu pai que estava envolvido em envenená-la. Mas eu não quero continuar arrastando as coisas. Aqui é onde tudo termina.”
Ava piscou, momentaneamente desequilibrada pela mudança de tom. “O que você está dizendo? Você ainda acredita que ela foi envenenada?” ela perguntou, sua voz mais baixa agora, embora sua cautela permanecesse intacta como se esperasse que Serena a atacasse a qualquer minuto.
Os lábios de Serena se curvaram em um sorriso fraco e sem humor. “Eu encontrei a pessoa responsável por matá-la—e meu pai.”
As palavras caíram como um trovão, deixando Ava atônita. Ela prendeu a respiração enquanto o peso da afirmação se estabelecia. “Seu pai?” ela perguntou, incrédula. “Mas… ele morreu em um acidente. Todo mundo sabe disso.”
A expressão de Serena escureceu, e ela balançou a cabeça lentamente. “Não, Ava. Meu pai foi assassinado. Assim como a Avó.”
O quarto caiu em um silêncio pesado. Ava encarava Serena, sua mente lutando para processar a revelação. Serena havia insistido que a avó delas tinha sido assassinada, mas ela simplesmente descartava tudo como rumores. Como a tentativa desesperada de Serena de reivindicar tudo sob a fachada de buscar justiça. Mas isso… Agora, diante dessa confissão e olhando para o rosto dela, dúvidas começavam a surgir. Alguém realmente assassinou sua avó? Mas quem?
O olhar de Serena não vacilou. “Sim,” ela disse simplesmente. “E as evidências apontam para a mesma pessoa.”
“Quem? Quem matou seu pai? E a avó? E por quê? O que você descobriu?”
“Sua avó.” Serena respondeu
Ava recuou, seu rosto uma máscara de incredulidade. “O quê?” ela sussurrou, balançando a cabeça como se tentasse dissipar a absurdidade do que acabara de ouvir. “Avó? Isso é ridículo! Por que ela mataria o próprio filho? E então… você está dizendo que ela arquitetou a própria morte? Você está se ouvindo? Você perdeu completamente a cabeça?”
“Não minha avó, Ava. A sua,” disse Serena, sua voz fria e calculada. Seus olhos perfuravam os de Ava, implacáveis, como se a desafiasse a contestar a afirmação. “Apenas vá e peça uma explicação ao seu pai, certo? Eu não tenho tempo—ou energia—para explicar tudo para você. Esses papéis,” ela continuou, apontando para o arquivo grosso na cama na frente de Ava, “contêm tudo que você precisa para resolver seus pequenos… problemas. Eles também vão acabar com toda essa bobagem que nos amarrou nessa posição desfavorável.”
“Dê uma boa olhada. A oferta vale só até hoje à noite. Depois disso, ela sai da mesa.”
Serena deixou o peso de suas palavras se estabelecer,observando a reação de confusão de Ava. Ela não esperou por uma resposta antes de dar seu golpe final. “Ah, e só para você saber—Sidney não é do tipo que perdoa. Se você for condenada por essas acusações,” ela adicionou, sua voz amolecendo até quase um sussurro, “ele não pensará duas vezes antes de cancelar o noivado. Então, seja esperta, Ava. Pela primeira vez.”
Não foi até ela alcançar o santuário tranquilo da sua estufa que ela permitiu-se um momento para respirar claramente. O anzol estava lançado e Ava morderia—it era apenas uma questão de tempo.
Serena permitiu a si mesma um pequeno sorriso satisfeito. Agora, começaria. Eles queriam que ela recuasse. Ela estava surpresa por não ter visto isso vindo. Nvidia Corrick queria que ela recuasse e a melhor forma de fazer isso seria fazê-la odiar Edwina.
E ela quase tinha conseguido. Se não fosse por Aiden apontar o óbvio, ela nem teria visto isso vindo. De qualquer forma, com essa movimentação, eles acreditariam que ela estava recuando por causa do que eles haviam mostrado. Que assim seja. Seria ótimo vencê-los no próprio jogo.