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- Capítulo 191 - 191 Declaração de Guerra 191 Declaração de Guerra Serena
191: Declaração de Guerra 191: Declaração de Guerra Serena ficou ali, paralisada, o peso do que acabara de ouvir apertando seu peito. Ela não sabia se deveria sentir alívio ou horror. Ou até mesmo mais curiosidade. Onde estava esse filho? Ela tinha um irmão?
E seu pai havia reagido contra sua avó. Ele se recusou a se submeter às manipulações de Edwina. Mas o que isso significava para eles? Qual havia sido o verdadeiro custo da desobediência de seu pai? A ameaça da mulher mais velha não parecia vazia…
Com mãos trêmulas, Serena clicou no próximo arquivo de áudio. A resposta, parecia, viria apenas em partes, mas ela estava determinada a juntá-las.
Ela se preparou para o que poderia vir a seguir. A gravação começou com uma explosão de estática antes que uma voz frenética e desesperada cortasse o silêncio—a voz de seu pai.
“Mãe! Onde ele está? Onde está meu filho? Onde está Edwin?”
As palavras eram apressadas, cheias de desespero. O estômago de Serena se contorceu, suas mãos agarrando a borda da mesa enquanto ela se inclinava para frente, tentando absorver cada palavra. A raiva e o medo de seu pai eram inconfundíveis. E também estava a falta do bebê na foto…
A voz de Edwina seguiu, fria e distante, como se ela esperasse a pergunta, mas indiferente à preocupação na voz de seu filho.
“Se você tivesse voltado, Edward, seus filhos estariam bem protegidos. Mas você escolheu nos abandonar. Abandonar tudo o que fiz por você.”
Sua voice era suave, temperada com aquela manipulação característica, mas havia uma calma sinistra nela que enviou um arrepio pela espinha de Serena. Ela podia ouvir a satisfação sutil, mas inconfundível, no tom de sua avó.
A voz de Edward ergueu-se novamente, aguda e desesperada.
“Não brinque comigo, mãe. Onde está meu filho? Onde ele está? Exijo saber!”
Houve uma longa pausa na outra extremidade, e Serena quase podia sentir o peso do silêncio, estendendo-se entre eles como uma linha invisível, densa com tensão. Quando Edwina finalmente falou, sua voz era como gelo.
“Eu não sei onde ele está, Edward. Eu já disse; não posso acompanhar tudo.”
A respiração de Serena se prendeu em sua garganta. A falta de remorso no tom de Edwina era arrepiante. Não havia preocupação real pelo filho, nenhum cuidado genuíno em sua voz. A mensagem era clara: a criança era um peão, mais uma peça em seu intricado jogo de controle.
A frustração de seu pai parecia atingir um ponto crítico.
“Você sabe onde ele está. Se você o levou, juro por Deus, eu o encontrarei. E quando eu fizer, eu…”
“Guarde suas ameaças inúteis para você mesmo, Edward! Você pode ser bom nas artes marciais, mas não pode lutar contra meu poder. Volte e eu ajudarei você a procurar seu filho! Como disse, estou disposta a aceitar seus filhos. Apenas deixe sua esposa. Eu até lhe darei dinheiro para sustentá-la generosamente. Mantenha-a como sua amante, se precisar.”
“Nunca.”
E com essa palavra final, Edward desligou a chamada. Serena ficou ali, parada. Então, seu irmão havia desaparecido e nunca fora encontrado? E sua avó provavelmente estava por trás disso? Ou pelo menos seu pai acreditava que sua mãe era responsável por isso.
Serena franziu a testa. Poderia realmente ser que a velha mulher tinha sequestrado seu irmão mais velho para forçar a mão de seu pai? Mas… Serena balançou a cabeça. A mulher que ela conhecia nunca teria feito isso. Edwina Dawn era manipuladora, sim. Implacável – sim. Mas sem coração? Não. Ela nunca teria recorrido ao sequestro de uma criança. Mas então, por que ela não negou? Por que não dizer que ela não sabia o paradeiro da criança. Seu pai estava frenético, desesperado para encontrar seu filho. Então, por que sua mãe não tentou ajudar?
Com um suspiro trêmulo, Serena clicou no próximo arquivo, seus dedos tremendo enquanto se preparava para ouvir o que poderia vir a seguir.
A estática crepitou novamente, mas desta vez, era diferente—havia uma finalidade inconfundível na voz que cortou o ruído.
A voz de Edward estava rouca, carregada de emoção, mas havia um frio arrepiante, como se algo dentro dele tivesse se quebrado completamente.
“Senhora Dawn… Eu a considero morta para mim. Você também deveria.”
Houve um momento de silêncio na outra extremidade, e Serena quase podia sentir o choque de Edwina irradiando pela pausa. Mas quando ela falou novamente, sua voz tremia com uma mistura de raiva e incredulidade.
“Edward, não diga isso. Não—”
Mas Edward a interrompeu com uma calma quase assustadora, um vazio em seu tom que fez o coração de Serena bater.
“Oh, é verdade, Senhora Dawn. Você matou minha esposa. E você levou meu filho de mim. O que mais há para dizer?”
As palavras penduravam pesadas no ar, e Serena sentiu um calafrio frio percorrer sua espinha. A maneira como ele as disse… era como se ele tivesse se resignado ao fato de que sua vida havia sido roubada, peça por peça, pela própria pessoa que deveria tê-lo protegido.
“Não me resta nada. Nenhuma família. Nenhum futuro. Você levou tudo de mim.”
Ele fez uma pausa por um momento, e Serena podia sentir a tensão aumentando entre os dois através da linha telefônica, espessa e sufocante. A voz de Edward retornou, mais fria do que nunca.
“A única pessoa que me resta é minha filha. Você quer saber o que você fez? Você matou sua família, Edwina Dawn. Estou me afastando de tudo que você representa. Estou indo embora. Estou indo para longe. Estou me libertando da sombra da mulher que arruinou minha vida.”
A voz de Edwina voltou agora, frenética, quase implorando.
“Edward, meu filho, por favor, não—”
“Não tome meu nome! E não me chame de seu filho! Eu não sou o filho da mulher que matou minha esposa!”
O telefone desconectou e a linha ficou silenciosa. E assim ficou seu escritório. Sua avó havia matado sua mãe? A pessoa que havia destruído sua família era ninguém menos que a mulher que a criara…