Me Apaixonando Pelo Meu Marido CEO Acidental - Capítulo 141
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141: Perigo 141: Perigo Ao caminharem pela rua tranquila, os únicos sons eram o zumbido distante do tráfego e suas risadas. Serena lambia seu sorvete, sorrindo enquanto Jane falava animadamente, gesticulando com as mãos no ar. Ela sabia que Jane a visitaria assim que percebeu que seu apartamento estava bem cuidado. E caminhar assim, com sua velha amiga, era um alívio que ela não esperava.
Do nada, um estalo alto rompeu o ar—agudo, como um disparo de arma de fogo. As duas mulheres pularam de susto, enquanto Jane rapidamente segurava o braço de Serena, “Você ouviu isso?” ela perguntou, com a voz trêmula.
Antes que Serena pudesse responder, outro estalo ecoou, mais alto desta vez. O som inconfundível de algo de metal batendo no pavimento enviou um arrepio pela espinha de Serena. Ela olhou para baixo, avistando uma cápsula de bala deslizando pela rua. Era a primeira vez que ela via algo assim, mas ela simplesmente sabia o que isso significava.
“Corre!” Serena gritou, pegando o braço de Jane. Elas dispararam pela rua, os sorvetes caindo esquecidos no chão. Seus pulmões queimavam enquanto elas corriam, mas o medo as impulsionava para frente.
Outro tiro soou, mais perto desta vez, e Jane gritou. Ela tropeçou, inclinando-se para frente enquanto a mão voava para o lado. “Serena!” ela gritou, com a voz cheia de pânico.
Serena freou bruscamente, virando-se a tempo de ver Jane desabando no pavimento, segurando o lado. Seus dedos estavam manchados de vermelho com sangue.
“Jane!” Serena correu até ela, ajoelhando-se. Pressionou as mãos sobre a ferida de Jane, tentando parar o sangramento. “Fique comigo! Você vai ficar bem!” ela insistiu.
A face de Jane se contorcia de dor, a respiração rasa e ofegante. “Eu não consigo… Dói,” ela sussurrou, lágrimas derramando por suas bochechas.
Serena não respondeu. Sua mente corria, procurando uma saída, mas os passos atrás delas ficavam mais altos. Quem quer que estivesse atrás delas estava se aproximando. Elas não tinham muito tempo.
“Temos que nos mover. Vamos, Jane. Vamos.”
Jane gemeu, lutando para se levantar, mas suas pernas cederam sob ela. “Serena, eu não consigo… Estou muito fraca.”
“Você não tem escolha!” Serena sibilou, sua voz impregnada de medo. Ela passou o braço de Jane por cima de seu ombro e a arrastou pela rua, seja carregando ou puxando. Seu coração batia em seus ouvidos, o fôlego vindo em arfadas irregulares enquanto avançavam com dificuldade.
Outro tiro zunia por eles, estilhaçando um poste de rua próximo. Vidro choveu, e Serena estremeceu, quase perdendo o controle sobre Jane.
Ela cerrou os dentes e se forçou a seguir em frente. Cada passo parecia mais pesado que o anterior, seus músculos gritando em protesto, mas ela não parava. Ela não podia parar.
“Serena… Eu não acho… Não vou conseguir,” Jane sussurrou, com o rosto pálido.
“Não ouse dizer isso!” Serena estalou, sua voz carregada de emoção. “Você vai conseguir, Jane. Eu não vou deixá-los te levar. Só precisamos continuar. Uma vez que acharmos um lugar relativamente seguro, eu vou ligar para a polícia. Ainda tenho meu telefone.”
Com uma última onda de adrenalina, Serena arrastou Jane para uma viela escura, pressionando-se contra a parede fria e úmida. Elas se agacharam, seus corpos tremendo. O silêncio as envolveu, exceto pela respiração sofrida de Jane e o zumbido distante da cidade.
Por um momento, Serena não se atreveu a se mover. Seus olhos vasculhavam a estreita rua de onde tinham vindo, esperando, esperando mais disparos, mais passos, algo. Mas não havia nada. Apenas a calma estranha que seguia o caos.
“Eles se foram…” Serena sussurrou, embora ela mal acreditasse. Suas mãos tremiam, sangue manchando os dedos enquanto ela pressionava mais forte contra a ferida de Jane. “Eles têm que ter ido.”
Jane gemeu, seu rosto pálido, seus olhos mal abertos. “Serena… Estou sentindo tanto frio,” ela murmurou, sua voz fraca e desvanecendo.
O coração de Serena deu um salto. “Não, não, não,” ela murmurou, chacoalhando Jane levemente. “Fique comigo. Apenas fique comigo mais um pouco. Eu vou conseguir ajuda.”
Com um último olhar por cima do ombro, Serena pegou seu telefone e discou para uma ambulância. Seus dedos estavam escorregadios com sangue, tornando difícil segurar o aparelho, mas ela conseguiu passar sua localização em um sussurro frenético, mesmo enquanto continuava a ter certeza de que os agressores realmente haviam partido.
Finalmente, o lamento das sirenes quebrou o silêncio, e instantes depois, paramédicos correram para o lado deles. Serena recuou, suas pernas vacilando em alívio. Eles finalmente estavam seguros. Enquanto observava eles levantarem Jane em uma maca, ela sentiu sua própria força ceder, quase sentindo seus joelhos dobrarem.
***
No hospital, Jane foi levada para a cirurgia enquanto os paramédicos a aconselhavam a também fazer um exame pois parecia estar em choque. Ela acenou de forma ausente, mas mesmo assim continuou lá, ainda tentando processar o que havia acontecido. Elas realmente tinham sido atacadas?
Ou elas apenas estavam no lugar errado na hora errada? Mas de alguma forma, seu instinto lhe dizia que esse não era o caso. Embora não tivessem sido perseguidas, aquelas poucas balas eram destinadas a ela. Naquele momento, seu telefone vibrou e a mensagem que apareceu lhe deu um arrepio, “Como está sua amiga? Desta vez vocês tiveram sorte, e ela também. Mas na próxima vez, vocês não terão tanta sorte. Se sabe o que é bom para você, recuará. Fique longe dos Dawns. Aprecie esse pequeno presente de boas-vindas e prepare-se para mais, ou simplesmente volte para o buraco de onde saiu, se quer viver.”
As palavras se embaralharam na frente de seus olhos enquanto ela lia a mensagem repetidamente. Ela sentiu o estômago cair enquanto a realidade daquilo a atingia, confirmando sua suspeita—isto não foi aleatório. Era um aviso. Quem quer que fosse que estivesse fazendo coisas sob o manto da escuridão até agora havia de alguma forma decidido se apresentar. Eles haviam passado de causar acidentes a claramente organizar um ataque contra ela e a alertando. Ela precisava lidar com isso…