Me Apaixonando Pelo Meu Marido CEO Acidental - Capítulo 125
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125: Recusa 125: Recusa Serena engoliu em seco. Não havia como ela concordar com aquilo. Era fácil demais confiar em alguém novamente. E veja onde isso a colocou com Owen. Quase morta e vendida para um estranho… literalmente. Uma parte dela queria defender Aiden, acreditar que ele era honrado demais para traí-la — mas confiança não era algo que ela podia dar livremente mais.
Ela tinha cometido esse erro antes. Com Owen. Esqueça Owen — ela nunca tinha sentido nada real por ele. Ele tinha sido um peão, alguém que ela tinha intenção de usar para seus próprios fins e pagar-lhe generosamente. Mas a ganância dele havia interferido em seus planos. Contudo, Sidney… Sidney era diferente. Ele tinha sido alguém em quem ela verdadeiramente confiava.
A memória dele trouxe um sorriso amargo aos seus lábios. Sidney poderia servir como o lembrete perfeito de seu julgamento falho quando se tratava de homens que ela considerava confiáveis. Mesmo alguém tão nobre quanto Aiden não estava isento desse crescente desconfiança. Confiar em alguém novamente parecia um luxo que ela simplesmente não podia se permitir.
Seu coração batia forte no peito enquanto sua mente lutava para encontrar uma saída da conversa. A proximidade de Aiden era perturbadora, suas mãos roçando sutilmente em sua pele enquanto ele esperava por sua resposta continuando a distraí-la. Mas antes que ela pudesse formular uma recusa, uma batida na porta quebrou a tensão no ambiente.
Agarrando a chance de se distanciar, Serena se afastou rapidamente. “Eu atendo”, ela murmurou, sua voz mais aguda do que pretendia. Ela quase tropeçou em sua pressa para alcançar a porta, como se cada segundo mais perto dela lhe concedesse a clareza que ela tão desesperadamente precisava. Seus dedos pairaram sobre a maçaneta por um momento, sua mente a convencendo de que com essa distância, ela poderia retomar o controle da situação e dizer não para Aiden sem hesitação. Mas assim que ela abriu a porta, qualquer sensação de alívio desapareceu.
Sua respiração ficou presa na garganta.
Parado ali, como se convocado pelos próprios pensamentos que ela estava tentando afastar, estava ninguém menos que Sidney. Vestido impecavelmente em um terno sob medida, sua aparência estava tão polida quanto sempre. Seus cabelos escuros estavam penteados para trás, e seu sorriso charmoso era exatamente como ela lembrava desde sempre.
Sua mão segurou a maçaneta com mais força, seus dedos ficando brancos enquanto ela tentava suprimir a avalanche de memórias. Ela se endureceu, seu rosto assumindo uma expressão fria e controlada enquanto ele falava seu nome, “Serena…”
O olhar de Sidney fixou-se nela, e todas as palavras que ele havia cuidadosamente planejado dizer derreteram. Ele havia passado toda a noite passada e esta manhã preparando mentalmente esse momento, criando as falas perfeitas para conquistar sua confiança e fazê-la ouvir, de modo que os mal-entendidos passados se esclarecessem. Ele até mesmo considerou trazer a comida favorita dela, sabendo como esse gesto a amoleceria facilmente. Afinal, eles tinham sido amigos por tanto tempo que ele conhecia tudo o que mexia com ela. Mas agora, parado à porta dela, essas palavras bem ensaiadas pareciam completamente inúteis.
Havia mais de um ano que ele a tinha visto pela última vez antes de ontem e mesmo assim, ele estava chocado demais com o desmaio dela e então a rejeição para olhá-la cuidadosamente. Mas agora, com ela parada diante dele, algo nele mudou. Ela parecia diferente, ou talvez fosse apenas o tempo de separação que o fez notar o que ele não tinha visto antes. Ele não sabia o que era, mas Serena estava ainda mais marcante do que em suas memórias.
Seus cabelos molhados caíam em ondas soltas, emoldurando seu rosto e ombros, com gotas de água reluzindo contra sua pele como se pertencessem ali. Seu rosto naturalmente corado lhe dava um brilho que o pegou de surpresa. Ela parecia… irreal. Como se tivesse acabado de sair de um sonho, uma visão tão bela sem esforço que era desarmante.
Ele nunca a tinha visto assim.
No passado, ela sempre foi uma visão de calma e força, ou pelo menos era assim que ele se lembrava dela. No início, ela sempre havia sido espinhosa com ele e sua aparência sempre simples. E depois, à medida que cresciam, ela preferia se enterrar nos livros a prestar atenção em sua aparência. Mesmo ele, que a tinha encontrado quase todos os dias até partir, não tinha percebido o quão bonita ela era.
E depois, quando ele voltou, embora ela o tratasse como um amigo, havia algo inatingível sobre ela. E seus vestidos sempre foram claros e pálidos, como se ela quisesse se fundir ao fundo.
Mas aqui e agora, em um vestido amarelo ensolarado, ela parecia radiante. Quase tão brilhante quanto o próprio sol.
O contraste o perturbou. Cada linha que ele havia ensaiado, cada estratégia que planejara para reconquistá-la e esclarecer o passado, desmoronou diante deste momento.
Sua boca secou e ele demorou mais do que deveria para falar. Quando finalmente o fez, sua voz era pouco mais que um sussurro. “Serena…”
Incapaz de se conter, ele deu um passo à frente, pretendendo entrar em seu quarto, mas ela fechou a porta pela metade, encarando-o enquanto questionava, “O que você quer?”
Sua frieza foi como um tapa na cara. Ele só pôde engolir em seco e dar-lhe um olhar, “Serena… Posso entrar?”
“Não.”
“Olha, eu só preciso conversar. Há coisas do passado que eu…”
“Sr. Price. Estou ocupada agora. E não acho que haja algo do passado para discutir no momento. Se for algo relacionado aos negócios, talvez você precise esperar alguns dias e então eu farei meu assistente contatá-lo.”
“Rena. Não seja assim. Somos mais do que apenas…”
Antes que Sidney pudesse continuar, no entanto, o olhar dele caiu atrás dela e ele parou.