Me Apaixonando Pelo Meu Marido CEO Acidental - Capítulo 114
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- Capítulo 114 - 114 Uma Revelação 114 Uma Revelação A governanta Dona Darby
114: Uma Revelação 114: Uma Revelação A governanta, Dona Darby, estava sentada sozinha na exclusiva sala de jantar dos empregados, desfrutando tranquilamente de uma refeição simples de pão depois de um longo dia de trabalho árduo. De repente, uma sombra caiu sobre ela, e ela quase saltou da pele. Diante dela, sem fazer o mínimo som, estava a senhora da casa. O choque a fez se apressar para colocar seu pão de lado enquanto se levantava apressadamente e se curvava profundamente, com o coração batendo forte no peito.
Apesar de ser a governanta-chefe há anos, ela só tinha vislumbrado a senhora de longe, sempre recebendo instruções por meio do assistente. Sua mente trabalhou freneticamente, tentando desesperadamente lembrar se havia esquecido alguma ordem recente ou negligenciado alguma tarefa importante que justificaria a visita pessoal da senhora. Mas por mais que tentasse, nada lhe vinha à mente.
Dona Darby, ainda tentando estabilizar a respiração, perguntou cautelosamente, “A senhora precisa de algo, minha senhora?” Ela fez questão de manter sua voz suave e respeitosa, embora seu coração estivesse martelando no peito.
A mulher mais velha lançou-lhe um olhar antes de virar-se para observar os armários da cozinha. Edwina Dawn caminhava aleatoriamente, sem responder à governanta, enquanto verificava casualmente os armários bem abastecidos. Após alguns minutos, ela parou e virou-se, “Eu vim para conferir se a despensa está bem abastecida. Confio que a tem mantido em ordem?”
Dona Darby endireitou-se, aliviada por a conversa ter entrado em um terreno familiar. “Sim, minha senhora, a despensa está bem abastecida. Na verdade, eu diria que a comida para os funcionários é sempre abundante e tão boa quanto a preparada para o resto da casa. Os Dawns são muito generosos nesse aspecto.”
A mulher mais velha sorriu levemente, embora algo em seus olhos sugerisse que ela não estava completamente presente na troca. “Isso é bom de ouvir. Você sempre foi diligente em seus deveres, Dona Darby.” Ela fez um gesto em direção à mesa, onde a fatia de pão meio comida estava esquecida. “Por favor, sente-se. Coma. Não quero interromper sua refeição.”
Dona Darby piscou surpresa, as mãos já movendo-se para pegar o prato. “Oh não, minha senhora, eu posso comer depois. Eu não ousaria—”
“Bobagem,” a senhora interrompeu, com um tom gentil, mas firme. “Sente-se. Eu só vou dar uma olhada, e você pode terminar sua refeição. Não vai demorar.”
A governanta hesitou, mas o olhar nos olhos da senhora deixou claro que não haveria mais discussão. Relutantemente, Dona Darby sentou-se, ajeitando seu avental sobre os joelhos. Ela observou enquanto a senhora virava e caminhava em direção às prateleiras da despensa, seus dedos tocando levemente a madeira polida enquanto inspecionava o conteúdo.
Tomando o gesto como um comando implícito, Dona Darby apressadamente pegou seu pão e começou a mordiscá-lo, sua mente acelerando através do que poderia ter motivado a visita da senhora. Ela estava prestes a acelerar o passo, esperando terminar antes que a senhora voltasse, quando a voz da mulher, calma, mas entremeada de algo afiado, cortou o silêncio.
“Diga-me, Dona Darby,” ela disse, sem se virar. “Por que até mesmo os empregados da minha casa estão bem alimentados, mas minha própria neta não?”
Dona Darby congelou com a mordida no meio do caminho, o pedaço de pão pairando precariamente na frente de sua boca. A pergunta da senhora a atingiu como um balde de água fria, mandando sua mente para um frenesi. De repente, o inocente pão parecia uma rocha presa em sua garganta, recusando-se a descer.
Seus olhos arregalaram, e ela deixou escapar um engasgo sobressaltado, fazendo migalhas voarem pela mesa. Ela tossiu, seu rosto ficando em um tom alarmante de rosa. “Mi—,” ela engasgou, batendo no peito com um pouco de entusiasmo demais. “M-Minha senhora?!”
Entretanto, após aquela única pergunta, Edwina Dawn disse nada e apenas encarou a mulher. Sentindo-se acusada, ela rapidamente tentou se defender, ”
“Minha Senhora!” ela exclamou, torcendo o avental nervosamente entre as mãos. “Temo que tenha havido um mal-entendido! Somos extremamente cuidadosos com as refeições da Senhorita. Tudo é feito de acordo com as instruções da nutricionista! Cada prato é preparado exatamente como prescrito, sem exceções.” Ela fez uma pausa, esperando que sua explicação aliviasse a tensão, mas a expressão de Edwina não suavizou. O pulso de Dona Darby acelerou enquanto ela continuava apressadamente. “Se houve algum problema, eu posso falar com a Miss Ava pessoalmente e garantir que o cozinheiro prepare suas refeições de acordo com sua satisfação. Eu lhe asseguro—”
Mas antes que ela pudesse terminar, a expressão de Edwina se aprofundou em uma carranca, e ela estreitou os olhos, a intensidade de seu olhar cortando as palavras da governanta como uma lâmina. “Eu não estou falando sobre Ava.”
A súbita mudança de tom deixou Dona Darby momentaneamente sem palavras. Sua testa se franzia em confusão. Não estava falando sobre Ava? Mas ela não tinha acabado de perguntar sobre sua neta? A mente de Dona Darby se apressava para fazer sentido da afirmação. Talvez a senhora tivesse se expressado mal? Certamente, ela queria dizer seu neto, não é? Dona Darby tentou esclarecer, “As refeições do jovem mestre também são cuidadosamente atendidas, minha senhora. Nós—”
“Eu não estou falando sobre meu neto!” Edwina estalou, sua voz agora mais fria, seus olhos se estreitando ainda mais enquanto ela endireitava sua postura. Não havia erro no tom de ameaça em sua voz. O coração de Dona Darby afundou enquanto Edwina entregava o golpe final. “Estou perguntando sobre minha neta mais nova—Serena.”
“Você quer dizer a criada inútil?” Dona Darby exclamou antes que pudesse pensar melhor. Edwina Dawn estreitou os olhos enquanto a governanta cobria a boca em horror. Droga! Por que sua língua era tão indisciplinada?
“Como a chamou?” Edwina Dawn perguntou à mulher com os olhos estreitados e a mulher estremeceu, percebendo algo horrível… A garota inútil… Não… o nome dela? Qual era o nome dela? – Sim – Serena! Serena era a neta da velha senhora? Mas como era possível? E se fosse, então por que Mestre Daniel havia mandado-a fazer todas aquelas coisas com a garota?
Mas mesmo enquanto ela pensava em todas essas perguntas, ela sabia que seu trabalho estava correndo um grave perigo. Pensando nisso, ela rapidamente caiu de joelhos, sem se importar com a forma como seus joelhos batiam contra o piso de madeira e explicou, “Por favor, me perdoe, minha senhora! Eu não sabia que ela é sua neta.”