Me Apaixonando Pelo Meu Marido CEO Acidental - Capítulo 111
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111: Amigos(2) 111: Amigos(2) “Oi, Rena! Que surpresa! Nos encontramos de novo!”
Serena olhou para cima, saindo do livro, e seu humor azedou no instante em que reconheceu a voz. Seu olhar fulminante se direcionou ao garoto deslizando para o assento ao lado dela como se fossem velhos amigos.
Que surpresa? Ela pensou amargamente. Ela mal o deixara parado do lado de fora da biblioteca, e agora ele estava aqui, ao lado dela de novo.
“O que você está fazendo aqui?” ela sibilou em voz baixa, tentando não causar uma cena. Seus olhos percorreram a biblioteca silenciosa, onde as pessoas tentavam estudar em paz.
Sidney balançou a cabeça dramaticamente, sua expressão zombeteira. “Tsk tsk! Você esqueceu suas maneiras de novo, Rena. Você deveria dizer, ‘Oi, Sidney.’ Vamos, tente comigo.”
Os dedos de Serena se apertaram em volta do livro, sua mandíbula travada enquanto ela lutava contra a vontade de estourar com ele. Justamente quando ela estava prestes a dizer o que pensava, ele levantou um dedo aos lábios e se inclinou mais perto, baixando a voz para um sussurro conspiratório.
“Shhh! Se você realmente quer que eu vá embora, é só dizer. Basta dizer, ‘Oi, Sidney,’ e eu desapareço. Fácil, né?”
Serena lançou a ele um olhar fulminante, sua paciência por um fio. Ela estava tão perto de estourar com ele de novo, mas se conteve. Se tudo o que precisava era dizer o nome dele, talvez ela finalmente pudesse se livrar dele.
“Oi, Sidney,” ela murmurou com os dentes cerrados, suas palavras pingando irritação. “Agora vá.”
O sorriso de Sidney se alargou, claramente desfrutando da pequena vitória. Mas em vez de se levantar, ele se inclinou para trás na cadeira, cruzando os braços atrás da cabeça como se estivesse se acomodando.
“Bem, essa é a questão,” ele disse, mostrando um sorriso travesso. “Eu nunca disse quando eu iria. Apenas que eu iria.”
Serena estreitou os olhos, ainda segurando seu livro como se ele pudesse protegê-la da persistente presença de Sidney. “Por que você está me incomodando?” ela exigiu, sua voz afiada mas baixa o suficiente para não perturbar os outros na biblioteca. “Você não tem outro lugar para estar?”
Sidney deu de ombros de forma casual, como se o incômodo dela não o afetasse. “Eu não estou te incomodando. Eu só acho que somos… semelhantes.”
“Semelhantes?” Serena repetiu, seu tom carregado de descrença. Ela deu uma risada de escárnio, balançando a cabeça. “Você deve estar brincando. Não somos semelhantes.”
Sidney levantou uma sobrancelha, intrigado com a reação dela. “Ah é? E por que não?”
Serena fechou o livro com um estalo e o encarou. “Porque você é o príncipe de alguma família rica. Eu vi suas roupas, a maneira como você se porta. Você provavelmente nunca tem que se preocupar com nada real. Enquanto isso, eu sou apenas a parente pobre—o hóspede indesejado que ninguém sabe o que fazer. Eu sou uma vergonha para essa família, e eles mal podem esperar para se livrar de mim.”
Por um momento, o sorriso de Sidney vacilou. Seu comportamento brincalhão mudou, substituído por algo mais sério. Ele inclinou-se um pouco para frente, apoiando os cotovelos na mesa, sua voz tranquila, mas sincera.
“Eu sou uma vergonha também,” ele disse, surpreendendo-a. “A única diferença é que minha madrasta não se atreve a mostrar isso ao mundo. Mas acredite, eu sei exatamente como é.”
Serena franziu a testa, surpresa com a abertura súbita dele. “Do que você está falando?”
Sidney soltou um longo suspiro, olhando para a mesa como se debatesse o quanto dizer. Quando ele falou de novo, sua voz era mais suave, mais vulnerável. “Eu sou um filho fora do casamento,” ele admitiu. “Meu pai se casou com sua esposa atual um pouco antes de eu nascer, então… bem, ela nunca ficou muito feliz em ter-me por perto. É como se eu fosse esse lembrete permanente de uma traição que ela quer esquecer. Ela finge um sorriso para manter as aparências, mas por trás das portas fechadas…” Ele interrompeu, balançando a cabeça.
Serena piscou, suas defesas um pouco abaixadas. Ela não esperava por isso.
Sidney voltou a olhar para ela, encontrando seus olhos. “É por isso que eu disse que somos semelhantes. Talvez venhamos de circunstâncias diferentes, mas ambos sabemos como é não pertencer. Ser a pessoa que a família quer esconder.”
O semblante de Serena se tornou mais sério enquanto ela absorvia as palavras dele. Ela não esperava esse tipo de honestidade da parte dele, e por um momento, ela não soube como responder. Então, ela simplesmente deu um tapinha na mão dele e rapidamente a retirou antes de perguntar, “Uhh. Você quer ler algo? Você é sócio aqui. Podemos ler juntos.”
Sidney sorriu para ela naquele momento e ela sorriu de volta. “O que você está lendo?” Antes que ela pudesse responder, ele se inclinou para frente e viu o título, “Você não é muito jovem para aprender sobre tudo isso?”
Serena sacudiu a cabeça, “Na verdade, não. Eu quero administrar meu próprio negócio quando crescer, então eu deveria começar a me preparar mais cedo…”
“Certo, então. Acho que vou pegar algo relacionado a negócios também. Afinal, eu tenho que crescer e lutar pela minha herança também.”
Eles passaram as próximas horas em harmonia, sentados lado a lado, estudando meticulosamente.
Finalmente, Serena se esticou na cadeira e fechou suavemente o livro. Ao se levantar para sair, Sidney olhou para ela, inclinando a cabeça.
“Terminou?” ele perguntou, seu tom casual, mas curioso.
Serena assentiu, enfiando o livro debaixo do braço. “Sim, acho que já chega por hoje. E você?”
Sidney levantou-se também, pegando seu próprio livro. “O mesmo aqui. Vamos devolver estes.”
Eles caminharam lado a lado até o balcão da frente, deixando seus livros sem dizer uma palavra.
Ao chegarem às portas, Sidney parou, virando-se ligeiramente em direção a Serena. “Bem, acho que aqui nos despedimos—”
Antes que ele pudesse terminar, um ronco alto ecoou do estômago de Serena, fazendo-a congelar de constrangimento. Os olhos de Sidney se arregalaram, e então ele soltou uma risada contida, claramente segurando um riso.
As bochechas de Serena ficaram vermelhas. “Ai, Deus,” ela murmurou, pressionando a mão no estômago. “Desculpe por isso…”
Sidney deu uma risada abafada, acenando com a mão para dizer que não havia problema. “Não precisa se desculpar. Parece que seu estômago está falando por você.” Ele olhou ao redor antes de encontrar seus olhos novamente. “Ei, você quer comer alguma coisa antes de irmos cada um para o seu lado? Tem essa barraca de comida de rua perto daqui que vende esses espetinhos chineses incríveis. Eles são bem famosos por aqui. Vamos lá, minha convidada.”
Serena hesitou, mas só por um momento. Ele ofereceu para pagar e, se ela comesse agora, não precisaria gastar o seu dinheiro comprando aqueles macarrões instantâneos para o jantar…