Me Apaixonando Pelo Meu Marido CEO Acidental - Capítulo 105
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105: Preocupação 105: Preocupação Quando Sidney voltou ao lado de Ella, os olhos dela se iluminaram com expectativa. Ele havia passado tanto tempo com Serena, e ela não conseguia deixar de se perguntar se ele se sentia bem com isso. E quanto a Serena? Ela estava chateada com Ella por tê-la trazido para cá? Ella ainda não compreendia totalmente qual era a ligação de Sidney com Serena, mas segundo seu pai, uma vez que Serena visse Sidney, Aiden não teria mais tempo nem espaço para se intrometer em seus assuntos. Isso, por sua vez, deixaria ele livre para focar em outras coisas. Ella nem sempre tinha certeza dos planos de seu pai. Ele poderia estar errado, até equivocado, mas certamente Aiden não precisava ser tão duro com ele!
Ela esperava que Sidney compartilhasse algo — talvez um sorriso, ou um indício do resultado — mas em vez disso, ele mal lhe lançou um olhar. Sua expressão era fria, distante. “Você deveria voltar. Está ficando tarde,” ele disse secamente, seu tom suficientemente cortante para atravessar o ar entre eles.
Ella piscou, desestabilizada pela abruptidão dele. Ela olhou em volta, procurando Serena, sua confusão aumentando a cada segundo. “Onde está Serena? Eu vim aqui com ela…” perguntou ela, esperando por algum tipo de explicação.
Sidney soltou um suspiro cansado, esfregando a nuca. “Ela já foi embora. Vou mandar meu motorista te levar para casa,” ele respondeu, suas palavras breves.
A carranca de Ella se aprofundou, seu coração afundando com confusão e um traço de mágoa. Por que ele estava agindo assim? O que havia acontecido durante seu tempo com Serena para fazê-lo tão frio? Ele tinha sido tão encantador mais cedo. Ela até tinha sentido que ele estava atraído por ela, mas agora ele parecia estar tratando ela como se ela o irritasse.
“Você quer que eu marque outro encontro com ela?” ela ofereceu, sua voz uma mistura de esperança e hesitação.
A negativa firme de Sidney a interrompeu antes que pudesse dizer mais. “Não,” ele disse, antes de virar nos calcanhares e se afastar, deixando Ella ali parada, sozinha e perplexa. Ela o observou ir, sentindo uma aperto desconfortável no peito. O que havia acontecido? Serena teria de algum modo chateado Sidney?
Ella balançou a cabeça. Não. Ela precisava acertar as coisas. Se Serena realmente tinha causado a Sidney reagir assim, então ela definitivamente confrontaria Serena.
Apresadamente, ela caminhou atrás de Sidney, esperando alcançá-lo. O que ele quis dizer que mandaria seu motorista levá-la? Como ele iria então? Foi só quando ela chegou ao elevador e encontrou um guarda esperando lá por ela, que ela percebeu o quão rapidamente ele havia arranjado se livrar dela.
***
Serena caminhou em silêncio até o cemitério, segurando um pequeno buquê de lírios. Não havia outros visitantes àquela hora, quase escurecendo, apenas o suave sussurro do vento através das árvores como sua companhia. Quando ela alcançou o lugar de descanso de sua avó, ela se ajoelhou e baixou a cabeça, sentindo o peso do tempo e da perda mais uma vez. Isso a fez perceber que ela nunca tinha tido a chance de lamentar devidamente.
Por um momento, ela ficou assim, com o coração pesado. Então, gentilmente, ela estendeu a mão para limpar a lápide, removendo a sujeira e a poeira que haviam se acumulado. Seus dedos passaram sobre o nome gravado, e um nó se formou em sua garganta.
“Me desculpe,” ela sussurrou, sua voz suave e cheia de arrependimento. “Me desculpe por não ter vindo antes. Me desculpe por ter quebrado minha promessa de nunca te esquecer.”
Ela depositou os lírios na frente do túmulo, alisando as folhas antes de sentar-se sobre os calcanhares. A dor da culpa e da tristeza torcia dentro dela, mas ela sabia que não podia deixar isso consumi-la.
Olhando para baixo, ela colocou a mão sobre o túmulo, permitindo-se pensar que estava segurando as mãos macias de sua avó.
“Eu prometo, não vou ficar longe agora. Vou visitá-la, e vou garantir que você nunca seja esquecida. Agora que minhas memórias voltaram, eu lembro de tudo. Lembro o que eles fizeram, como causaram sua morte. E não vou deixá-los viverem em paz mais. Não depois de tudo que fizeram.”
“Eles acharam que poderiam me matar e, contudo, você me fez voltar dos mortos. Eles acharam que poderiam usar Sidney contra mim, mas você me ajudou a enxergar através deles. Esta noite, eu voltarei para tomar meu lugar de direito, vovó. E eles nunca mais poderão se erguer novamente.”
Em questão de uma tarde, a Serena que havia vivido uma vida despreocupada, sem memórias ou qualquer outra coisa com que se preocupar, foi embora. Em seu lugar estava uma mulher que tinha apenas uma coisa em mente-destruição.
Enquanto ela continuava ajoelhada lá, ela se lembrava de tudo que havia suportado nos meses após a morte de sua avó. O peso da tristeza e da raiva havia se instalado nela como um pesado manto, quase a esmagando.
Naquele instante, seus pensamentos foram interrompidos pelo som de um telefone tocando. Assustada, ela tirou o dispositivo do bolso e viu o nome ‘querido’ piscando em sua tela. Uma onda de emoções conflitantes surgiu dentro dela, uma dor no coração ao ver o nome dele.
Balançando a cabeça decididamente, ela rejeitou a chamada, seu dedo pairando por um momento sobre a tela. Ela precisava ser forte. Aiden Hawk não tinha mais lugar em sua vida. Com uma resolução firme, ela desligou seu celular, silenciando quaisquer outras distrações. Ele não era mais nada para ela. Por ora, ela precisava focar apenas na leitura do testamento esta noite.
E mais tarde, ela terminaria o casamento de contrato deles. Mesmo que seu coração protestasse com a ideia de terminar as coisas, sua mente já estava focada nos próximos passos. Ela havia perdido tempo precioso caindo nas mãos dessas pessoas. Ela não faria isso novamente. Lentamente, um por um, ela mostraria a eles que o maior erro deles havia sido deixá-la viva e não conseguir matá-la.