Marido Maligno, Esposa Gulosa: Compre a Senhorita Porca, Ganhe Pãezinhos de Graça - Capítulo 241

241: Não Vou à Escola (1) 241: Não Vou à Escola (1) Uma semana depois.

Feng Tianyi encontrou a imperatriz e Xiao Bao num dilema. Nenhum dos dois queria ceder, seus olhares se estreitando um para o outro. Ele não tinha certeza se deveria intervir ou não. Ele tinha sido muito cuidadoso para não anular Tang Moyu quando se tratava de disciplinar seus pequenos bolinhos.

“Você tem enrolado isso por tempo demais, meu pequeno príncipe. Você sabe que você e Estrelinha eventualmente precisam voltar para a escola. Vocês não podem ficar aqui para sempre, incomodando seu Daddy Ji todos os dias.”

“Não!” O pequeno homem da casa recusou, negando o pedido de sua mãe. “Não vou para a escola.”

Tang Moyu suspirou desanimada e pressionou a ponte do nariz. Ela falhou… pela enésima vez neste mês. Seus esforços para convencer Xiao Bao foram inúteis. Se fosse só Estrelinha, ela teria facilmente persuadido sua filha a concordar, mas com Xiao Bao por perto, sua filha optava por ouvir o irmão gêmeo em vez disso, para desgosto de Tang Moyu.

Esses dois… eles eram realmente parceiros no crime. Se ela não pudesse convencer seu filho, então Estrelinha também não concordaria.

“Calma, Moyu.” Feng Tianyi deu a ela um olhar de pena. Ela tinha se esforçado para convencer os pequenos bolinhos, mas Xiao Bao se manteve firme e a negou.

“Tudo bem, eu desisto. Não sei mais o que dizer para convencê-los.” Ela soltou um longo suspiro e jogou as mãos para o ar enquanto seus pequenos bolinhos saíam da varanda para procurar o cachorro que estava perdido no jardim.

Feng Tianyi suspirou também.

“Por que você não me deixa falar com ele? Talvez Baobao ouça minhas palavras.” Ele se ofereceu.

“Não tenho certeza, Tianyi.” Tang Moyu mordeu o lábio. “Você acha que é porque outras crianças costumavam intimidá-los na antiga escola?”

“Eles foram o quê?!” O diabo piscou ao ouvir isso. A ideia de seus pequenos bolinhos sendo menosprezados, mesmo que não fossem seus filhos, lhe deixou um gosto amargo na boca.

“Sim.” A imperatriz reafirmou. “Recebi uma ligação da administração da escola me informando que Baobao entrou numa briga de socos com alguns garotos mais velhos. Você acredita nisso? Meu filho jovem estalou e socou outro garoto bem no nariz?”

Quando Tang Moyu recebeu o telefonema, ela estava no meio de uma importante conferência. Ela não pensou duas vezes e abandonou o evento em favor de dirigir até a escola em que seus pequenos bolinhos estudavam.

Encontrar seus pequenos bolinhos em apuros a chocou e ela dirigiu com medo e preocupação. Baobao e Estrelinha, por mais travessos que fossem, nunca se atreveriam a machucar outra pessoa. Especialmente seu jovem príncipe, que gostava de paz e nunca se importava com o que as pessoas diziam pelas costas.

O trajeto usual de meia hora até a escola foi reduzido para apenas dez minutos, evitando acidentes por pouco, cruzando perigosamente entre os carros da autoestrada para chegar ao seu destino o mais rápido possível.

O que fez seu filho reagir daquela maneira? Eles foram machucados? Ela se perguntava.

Quando ela chegou ao escritório do diretor, seu filho jovem estava sentado quieto, com a cabeça baixa, recusando-se a olhar para ela. Tang Moyu podia dizer que ele estava irritado e seu silêncio o impedia de pular da cadeira para bater nos três garotos mais velhos sentados em frente a ele.

“O que está acontecendo?” Ela perguntou quando Estrelinha veio correndo em sua direção e chorou. Os olhos de Tang Moyu se estreitaram perigosamente.

“O que mais senão seu filho selvagem e indisciplinado?! Por que você não vê por si mesma quão violento seu filho pode ser?! É esse o tipo de filho que se tem quando não se tem um marido para ajudar a discipliná-los!” Uma das mães dos garotos mais velhos latiu para ela.

Tang Moyu considerou a mulher mais velha antes de olhar para o garoto que tinha um algodão enfiado no nariz, provavelmente sangrando pelo ataque de Baobao. Ela ainda não podia acreditar que seu Baobao tinha feito algo tão terrível assim.

“Você fala assim na frente de seu filho? Você gargareja com água de esgoto todas as manhãs? Sua boca fede.” A imperatriz disse desinteressadamente. “Ele é o mais velho entre eles, mas por que ele chora mais como um bebê do que meu filho agora?”

O garoto provavelmente tinha dois ou três anos a mais que Xiao Bao e Estrelinha e Tang Moyu se recusava a acreditar que seus filhos eram 100% responsáveis pelo que havia acontecido.

“O que os auxiliares dos professores estavam fazendo, deixando as crianças brigarem assim?” Ela se virou para encarar o diretor, cujo rosto empalideceu sob o olhar gelado da imperatriz.

“Nada disso teria acontecido se alguém fizesse seu trabalho devidamente. Eu acredito que não faltava pessoal. É isso que você tem alegado? Eu não pago uma quantia exorbitante de dinheiro só para deixar crianças SELVAGENS e INDISCIPLINADAS que foram criados por macacos intimidarem meus filhos.”

Os outros pais ofegaram com a franqueza da imperatriz, enquanto o diretor não conseguia conter o choque.

Tang Moyu não confiava que pudesse manter a calma quando se tratava do bem-estar e segurança de seus pequenos bolinhos. Ela certamente não se importava com o que essas mulheres falavam nas suas costas.

Ela caminhou em direção ao seu filho e o pegou no colo. Tang Feiyu enrolou seus pequenos braços ao redor dela e enterrou o rosto no pescoço dela. Ele tremeu ligeiramente no abraço de sua mãe, o que Tang Moyu não deixou de notar.

Para seu calmo pequeno príncipe agir assim? Que tipo de insulto essas crianças atiraram em seus pequenos bolinhos?

“Não se preocupe. Meus filhos não voltarão mais para esta escola. Eu vi o suficiente. Eu ouvi o suficiente.” Tang Moyu disse antes de sair tempestivamente da escola, levando seus pequenos bolinhos com ela.

Desde então, Xiao Bao e Estrelinha não frequentaram mais nenhuma escola, não importava o quanto Tang Moyu tentasse convencê-los. Xiao Bao estava firme em sua decisão de que não era seguro para ele e Estrelinha, que eles não precisavam frequentar a escola.