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Capítulo 905: Jantar

“Você já jantou com meu papai?” perguntou Innocensa lentamente, enquanto olhava para Grant e o prato à sua frente.

Grant ergueu a cabeça, surpreso com a pergunta repentina e aparentemente aleatória. Ele franziu a testa enquanto colocava seu garfo para baixo, tirando um momento para processar as palavras dela. Eles vinham comendo em silêncio, quando ela decidiu falar. E era uma pergunta tão estranha para se fazer de repente.

“Sim,” Grant respondeu cautelosamente, assentindo lentamente. “Quando o Senhor Frost estava considerando nosso projeto para investimento, ele me convidou a mim e ao Dave para jantar. Por que você pergunta?”

Innocensa sorriu, um brilho travesso em seus olhos, e balançou a cabeça levemente. “Não é à toa que ele gosta tanto de você.”

A carranca de Grant se aprofundou. Ele se inclinou para frente um pouco, curioso agora. “O que você quer dizer com isso?”

Colocando seu garfo na mesa com cuidado deliberado, Innocensa se recostou na cadeira, sua expressão mudando para algo conspiratório enquanto ela sorria. “Ok, prometa-me que não vai se ofender, está bem? Isso é apenas uma piada de família.”

Grant levantou uma sobrancelha, mas assentiu, gesticulando para que ela continuasse. Quanto a se ele ficaria ofendido ou não… dependeria das coisas que ela dissesse.

“Entre a família,” ela disse, baixando a voz como se estivesse prestes a compartilhar algum grande segredo, “há essa piada recorrente de que o papai poderia comer um cavalo e ainda estar com fome. Ele tem o maior apetite que você já viu. E…” Ela pausou, desviando o olhar para o prato dele, enquanto um sorriso provocador se espalhava em seu rosto. “Pelo que parece… você também. E ele gosta de pessoas que não são pretensiosas e comem bem.”

Grant piscou, momentaneamente atordoado, e então seguiu o olhar dela para o seu prato. Ainda estava quase cheio, mas ela não estava errada—ele não era um grande comedor na maior parte do tempo, mas quando comia, tendia a comer bem. Um pequeno sorriso puxou os cantos de sua boca enquanto ele ponderava se deveria se sentir lisonjeado ou levemente ofendido.

Antes que Grant pudesse responder, o sorriso de Innocensa se suavizou, assumindo uma qualidade quase nostálgica enquanto ela suspirava, seus olhos vagando pela mesa. “Sabe,” ela começou, sua voz mais baixa agora, “quando eu ouvi essa frase quando criança, eu fiquei aterrorizada. Eu não falei com o papai por semanas depois disso.”

Grant piscou, surpreso com a confissão. “Sério? Por quê?” ele perguntou, sua curiosidade aguçada. Era difícil imaginar alguém como ela sendo tão abalada por uma simples piada de família. De tudo o que ele ouvira, Sebastian Frost não era apenas um brilhante empresário, mas um pai incrível. Não fazia sentido.

Innocensa olhou para ele, um sorriso envergonhado nos cantos de seus lábios. “Porque,” ela disse, prolongando a palavra, “eu pensei que o papai ia comer o meu cavalo.”

Grant congelou no meio do movimento, seu garfo pairando sobre o prato. Ele a encarou. “Comer seu cavalo?” ele repetiu, sua voz incrédula.

Ela assentiu solenemente, embora suas bochechas estivessem levemente coradas com um pingo de constrangimento. “Sim. Eu tinha sete anos, e o papai tinha acabado de me dar um cavalo de aniversário. Eu amava aquele cavalo mais do que tudo. Ele era meu orgulho e alegria. Era um potro na verdade e o papai me disse que eu deveria alimentá-lo bem e fazê-lo crescer logo. Eu pensei que ele planejava comê-lo quando estivesse mais velho.”

Grant não conseguiu se conter por mais tempo. Ele riu. Ou melhor, gargalhou. Ele não estava esperando isso. Ele tentou abafar a risada cobrindo a boca com a mão, mas a imagem de uma jovem Innocensa talvez segurando seu cavalo em terror era demais. “Ah, não,” ele conseguiu dizer entre risadas, “você não pensou isso mesmo, pensou?”

“Eu pensei!” Innocensa exclamou, jogando as mãos para cima em indignação simulada. “Eu me recusei a chegar perto dele por semanas. Toda vez que ele tentava falar comigo, eu fugia. Ele ficou completamente perdido sobre o que tinha feito.”

Grant se recostou na cadeira, enxugando os olhos enquanto sua risada finalmente começava a diminuir. “Você já contou a ele o motivo?” ele perguntou, ainda sorrindo.

Innocensa fez uma careta, revirando os olhos brincalhona. “Claro que sim. E a reação dele foi exatamente como a sua—ele riu e riu. Eu pensei que ele nunca iria parar.” Ela pausou, balançando a cabeça com um pequeno sorriso. “Mas depois que ele superou a hilaridade de tudo isso, ele me prometeu algo. Ele disse que o Todd ficaria comigo pelo tempo que Todd vivesse. E já que cavalos vivem muito tempo, ele me garantiu que isso significava que Todd estaria comigo bem até os meus vinte anos.”

O sorriso dela se tornou saudoso, seu olhar caindo para a mesa. “Naquela época, isso parecia uma eternidade. Eu estava tão satisfeita, tão certa de que teríamos todo o tempo do mundo juntos. Mas agora…” Sua voz suavizou, e sua expressão se tornou sombria. “Agora que Todd se foi, todos aqueles anos que tivemos parecem tão curtos. O tempo se move de maneira tão diferente quando você olha para trás.”

Com um balançar de cabeça, ele voltou a comer sua comida quando ela continuou, “Todd foi o melhor parceiro de sempre. Você sabe que ganhamos tantos campeonatos juntos. E até nos qualificamos para as Olimpíadas quando eu tinha apenas dezesseis anos. Ele tinha dezoito na época e já estava quase passando do seu auge, mas ainda assim ganhamos. Foi o melhor momento…” Enquanto os olhos de Innocensa se enchiam de lágrimas novamente, Grant parou.

Lentamente, ele colocou seu garfo sobre a mesa e se recostou na cadeira enquanto as palavras dela reverberavam em sua cabeça. Todd… Não era esse o nome do homem que foi o amor da vida dela. Aquele que tinha falecido recentemente? Aquele de quem ela falava com tanta emoção… “Espere um minuto,” ele disse devagar, juntando tudo. “Todd. O amor da sua vida—o que você disse que acabou de perder—é… seu cavalo?”

Innocensa assentiu, “Hmm. Ele adoeceu há alguns anos. E sua saúde estava se deteriorando apesar de fazermos de tudo para salvá-lo. Ele adorava comer cubos de açúcar e maçãs, você sabe. Sempre que eu me aproximava dele, ele começava a cheirar meus bolsos em busca de suas guloseimas.”

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