Marido Com Benefícios - Capítulo 90

90: Momentos Roubados 90: Momentos Roubados Sentada em seu lugar habitual na casa, Nora estava curvada sobre o laptop, com os olhos grudados na tela enquanto ela lia um romance online particularmente melodramático. Suas sobrancelhas se uniam em concentração enquanto ela lia passagens descrevendo como a delicada heroína choraria, suas lágrimas brilhando como diamantes.

Os olhos da heroína brilhavam com lágrimas enquanto ela levantava uma mão trêmula aos lábios, sua voz trêmula como uma flor frágil ao vento.

Com um clique, ela mudou a aba no laptop e leu outro parágrafo do romance, “Ela fechou os olhos brevemente, permitindo que uma única lágrima elegante escapasse, escorrendo por sua bochecha de porcelana como uma gota de orvalho em uma pétala.”

Outro clique e outro parágrafo, “Com um suspiro delicado, ela enxugou as lágrimas com um lenço delicado, seu olhar triste cativando todos na sala.”

Nora tentou praticar um resmungo delicado e franziu a testa enquanto murmurava, “Não acho que eu seja adequada para este papel! Como é que eu vou conseguir fazer me chorar num estalar de dedos.”

Desesperada, ela beliscou o pulso, mas mesmo assim as lágrimas se mostravam evasivas.

Foi nesse momento que Demétrio retornou. Sua expressão de indiferença casual suavizou enquanto ele a olhava. Sem que ele soubesse, a ruga na sua testa desaparecia sempre que ele olhava para ela.

Ele levantou uma sobrancelha ao ouvi-la resmungar para si mesma enquanto praticava o choro. Ela até se beliscou para trazer as lágrimas.

Sem nenhum traço de sorriso, ele a questionou, “O que você está fazendo?”

Sobressaltada, ela minimizou rapidamente a janela do navegador, suas bochechas corando de constrangimento. “Ah, não é nada,” ela gaguejou, tentando soar despretensiosa.

A expressão de Demétrio permaneceu estoica, mas seus olhos brilhavam de diversão ao olhar a tela mais uma vez antes de voltar o olhar para ela. Sua expressão parecia dizer tudo. Ele sabia o que ela estava aprontando.

Abatida, Nora encolheu os ombros e fez beicinho, “Olha, seria melhor você me dizer o que esperar para o dia seguinte. Quer dizer, seu avô já me ameaçou e agora Gab me avisou sobre sua noiva.”

“Ela não é minha noiva.” Demétrio negou.

Nora acenou com a mão e levantou-se, desabando no sofá enquanto dizia, “Isso é irrelevante. Preciso dominar a arte de chorar para poder fingir bem no dia da festa. Preciso ser a Lótus Branco perfeita.”

“O que é uma lótus branca?” Demétrio perguntou confuso enquanto se livrava da gravata e do paletó.

“Vê, você nem sabe. Uma pessoa lótus branca é alguém que finge ser delicado para ganhar a simpatia dos outros, mas normalmente é muito manipulador. Não acho que consiga fazer isso. Deveria ter aceitado o papel da apaixonada cega diante do seu avô.”

“Você ficou frente a frente comigo e me disse que poderia lidar com isso.” Demétrio lembrou, relembrando o primeiro encontro deles.

Nora estava prestes a responder que é claro que podia lidar com isso, mas estava com direito de estar nervosa a respeito. No entanto, ela foi distraída por Demétrio, que agora estava no processo de desabotoar os dois primeiros botões de sua camisa, expondo seu pomo de Adão.

Imediatamente, ela foi transportada para o tempo na cabana, quando ele permitiu que ela explorasse todo o seu corpo. Ele a pegou olhando, e ela pôde sentir o calor em seu olhar. Eles não tinham sido íntimos depois de voltar, e ela não pôde evitar sentir-se inquieta agora.

Sem palavras trocadas entre eles, Demétrio deitou-se no sofá, com a cabeça em seu colo. “Seja natural. Não precisa atuar.”

À medida que suas mãos instintivamente começavam a massagear suas têmporas, ela aplicou força extra e questionou com raiva, “Você está tentando me dizer que sou uma lótus branca?”

“Não tente iniciar uma briga, gatinha. Meu avô é tendencioso contra você, então não faz diferença como você age.”

“Você tem um ponto…” Nora disse pensativa.

Entretanto, seu trem de pensamentos logo descarrilou quando Demétrio girou seu corpo, agora com o rosto descansando em seu estômago. “Se você insiste em chorar, posso te ajudar, porém…
Antes que Nora pudesse reagir, o homem já havia levantado um pouco sua camiseta e estava cheirando seu estômago. Ele mordeu levemente em sua cintura, beliscando-a ali. Ela se remexeu e tentou empurrá-lo, mas o homem não se moveu, simplesmente segurando-a firme enquanto ordenava, “Quieta, estou tentando te fazer chorar…”

Isso não era o que ele estava fazendo, Nora queria apontar, mas ela perdeu o poder da fala. Ela só podia assistir enquanto sua cabeça escura continuava a cheirá-la, fazendo-a perceber como era sensível. Ele deu beijos de mordiscadas em seu ventre, fazendo-a prender a respiração enquanto ele subia. Ela soltou uma respiração trêmula quando ele mordeu com mais força na lateral antes de lamber lentamente. Isso definitivamente deixaria uma marca de mordida de amor visível…

Todos os sentimentos foram amplificados, enquanto ela sentia seus lábios ardentes em seu estômago enquanto ele beijava lentamente o caminho até a parte de baixo de seus seios.

Suas mãos se enredaram em seu cabelo, e ela tentou afastá-lo, no entanto, suas mãos abraçavam sua cintura enquanto ele se levantava. Em poucos movimentos ágeis, ela estava presa entre o sofá e ele. Suas mãos mais uma vez traçavam a curva de seu ventre enquanto ela soltava uma risada ofegante, protestando, “Cócegas…”

Ela sentiu o levantar de seus lábios contra sua pele, fazendo-a desejar por mais. Desta vez, ao beijá-la, sentiu algo familiar. Seu gosto era algo que seu corpo reconhecia e acolhia. Suas línguas se encontraram por um breve momento antes que ele recuasse novamente. Mas desta vez, ela não estava pronta para deixá-lo ir. Segurando seu rosto com as mãos, ela o trouxe de volta para perto dela, fundindo seus lábios juntos.

Ao sugar levemente sua língua, saboreando a hortelã ali, ela se perguntava como o resto dele seria…

Ele a pressionou para baixo, e ela sentiu seu peso, prendendo-a enquanto ele se inclinava lentamente, seus lábios encontrando os dela