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Marido Com Benefícios - Capítulo 870

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  3. Capítulo 870 - 870 Conclusão 870 Conclusão Por que você ainda está aqui Não
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870: Conclusão 870: Conclusão “Por que você ainda está aqui? Não quer estar com a Lily? Ou vocês dois já saíram da fase da lua de mel?” Honestamente, ele estava preocupado com a vinda de Cai aqui. Em qualquer outra ocasião, teria recebido o amigo de braços abertos, mas esta noite era uma exceção. Cai era perigoso.

Cai se encostou casualmente na moldura da porta, um leve sorriso irônico surgindo em seus lábios. “Hmm. Enquanto eu e a Lily estivermos juntos, todo dia vai ser nossa fase da lua de mel,” ele respondeu confiante. Ele se endireitou e entrou, seu tom suavizando um pouco. “Voltarei para ela em breve. Só pensei que deveríamos tomar uma bebida juntos antes. Afinal, a última vez que íamos jantar juntos, você quase foi drogado e morto.” Ele fez uma pausa, esfregando a nuca com ar de culpa. “E considerando que fui eu quem aceitou aquela garrafa, não posso deixar de me sentir um pouco culpado por isso.”

A desculpa era frágil, no mínimo, e ambos sabiam disso. Cai nem sequer se deu ao trabalho de inventar algo convincente; ele estava aqui por um único motivo. Para interrogá-lo. Deslizando para sua cadeira habitual com facilidade prática, ele lançou um olhar pelo escritório, como se certificando de que tudo estava exatamente como ele havia deixado.

Era estranho, realmente. Seu amigo sempre parecia ter esse lugar em seu escritório, um lugar que ele reivindicava para si sem nunca pedir formalmente. Era quase como se ele tivesse marcado seu território daquela maneira não dita, à moda Frost — um hábito duradouro que era ao mesmo tempo divertido e vagamente territorial.

E Rafe sabia que estava pensando todo tipo de bobagem porque estava nervoso.

Cai estendeu um braço sobre o encosto da cadeira, sua postura relaxada, mas seus olhos mostravam algo mais profundo — preocupação, ou talvez curiosidade. Rafe se fortaleceu. Não. Ele precisava manter que estava falando de uma situação hipotética. “Então, o que você me diz?” ele perguntou, sua voz leve mas esperançosa. “Uma bebida? Eu não estou de plantão hoje à noite.”

Rafe serviu a bebida e entregou a Cai antes de tomar seu próprio lugar habitual do outro lado. “Você não precisa se sentir mal. Você não poderia ter imaginado aquilo. Caramba, nem eu esperava aquilo.”

“Hmm.” Cai deu um gole em sua bebida e então questionou Rafe. “Então, quem chamou sua atenção?”

Rafe franziu a testa. Droga. Por que esse homem era tão direto. “Atenção? O que você quer dizer?” Rafe deu um gole em sua bebida. Não. Ele ia se manter firme e não revelar nada. Ele era bom nisso.

“O que você quer dizer?” Ele perguntou, fazendo o seu melhor para mostrar sua ignorância.

Cai sorriu com conhecimento de causa enquanto girava o líquido em seu copo. “Então, quem é a mulher sortuda que você está planejando forçar a casar?”

“Essa era uma situação hipotética, Cai.” A resposta de Rafe veio rápido demais, traíndo a calma que ele tentava tanto manter. Seu maxilar se tensionou enquanto ele lutava para manter a compostura, mas o estrago já estava feito. Droga. Isso não estava indo bem.

O sorriso de Cai se alargou, o tipo de sorriso que dizia que ele já havia juntado mais peças do que estava deixando transparecer. Ele tomou outro gole tranquilo de sua bebida, claramente se divertindo. “Rafe,” ele falou arrastado, puxando o nome como um irmão mais velho provocador, “você mencionou algo sobre ela ser confiável. Agora, eu não acho que sua mulher confiável seja hipotética de todo. O que significa,” ele se recostou na cadeira, estudando Rafe com escrutínio divertido, “ou você está planejando forçá-la a algo, oferecer a ela algum tipo de contrato, ou… algo completamente diferente. Mas uma coisa está clara — você está interessado em casar com ela.”

Rafe não respondeu, mantendo seu rosto cuidadosamente neutro mesmo sentindo o peso das palavras de Cai assentar desconfortavelmente no ar entre eles. Não havia sentido em negar nada agora — Cai era implacável quando se tratava de farejar a verdade, e Rafe sabia melhor do que dar a ele mais munição. Ainda assim, o silêncio era sua melhor defesa.

Cai, no entanto, não parecia nem um pouco perturbado pela falta de resposta. Ele simplesmente encarava sua bebida, girando o líquido âmbar pensativamente antes de falar novamente, como se estivesse refletindo em voz alta para si mesmo.

“Sabe, é interessante,” Cai começou, sua voz calma mas entremeada de observação aguda. “Para alguém como você, forçar a mão dela seria a coisa mais fácil do mundo. No entanto, você está hesitando. Isso me diz muito mais do que você provavelmente pretendia.” Ele olhou rapidamente, seu olhar afiado e calculista, antes de voltar a sua bebida. “Essa hesitação reduz as coisas a algumas possibilidades. Me dê o prazer, vai? Vamos ver se eu acertei.”

Rafe permaneceu quieto, sua mão apertando levemente o copo. Cai, inabalável, continuou como se sua audiência não estivesse a uma batida de coração de estrangulá-lo.

“A primeira possibilidade,” Cai começou, marcando o ponto com um movimento deliberado do dedo, “é que você gosta dela, mas ela está vendo alguém ou apaixonada por outro homem. Você está com ciúmes, naturalmente, e o único modo que você acha que pode tê-la é forçando a mão dela. Bagunçado, mas plausível.”

Ele fez uma pausa, dando a Rafe um momento para intervir, mas quando nenhuma resposta veio, Cai prosseguiu. “O segundo cenário é um pouco mais… sentimental. Você a deseja — e muito — mas também se importa o suficiente com ela que você não quer machucá-la. Talvez você tenha feito suas investidas, e ela te rejeitou, mas ao invés de usar seu poder considerável para conseguir o que quer, você está hesitando porque, no fundo, você sabe que está errado. E você quer que ela seja feliz com você.”

E a terceira opção,” ele disse, inclinando-se um pouco para a frente, “é que você a deseja, ela não te quer, e a única razão para você estar se segurando é porque ela tem um background forte o suficiente para tornar as coisas… inconvenientes para você.”

Ele se recostou com um sorriso satisfeito, deixando o peso de suas palavras pairar enquanto Rafe podia sentir seu coração afundar. Droga esse homem. “Então, Rafe,” Cai disse, seu tom casual mas seus olhos brilhando com curiosidade, “eu estou chegando perto? Ou você tem uma quarta possibilidade que gostaria de me esclarecer?”

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