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Marido Com Benefícios - Capítulo 866

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  3. Capítulo 866 - 866 Novamente 866 Novamente Arabelle estava deitada no sofá
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866: Novamente 866: Novamente Arabelle estava deitada no sofá, olhando fixamente para a entrada da cozinha. Ela odiava como ele tinha estragado aquilo para ela. Agora, nem conseguia entrar lá sem pensar no que tinha acontecido ontem. As lembranças a faziam estremecer, seu corpo a traindo com uma dor leve que não desaparecia. Droga! Rafael Ignis era impossível. Ele tinha virado a vida dela de cabeça pra baixo em apenas algumas horas.

Ainda bem que ela o tinha mandado embora tão rápido. Ela nem conseguia imaginar o que teria acontecido se tivesse deixado ele passar a noite. Sua cozinha, seu banheiro, até mesmo seu quarto—todos pareciam arruinados agora. Ela não podia estar nesses lugares sem ver flashes dele, deles, e tudo o que eles tinham feito. Ela nem conseguia estar nesses lugares sem imaginar ele e ela nus. E eles nem tinham feito nada naquele quarto… o que era uma pena realmente… Ela balançou a cabeça. Não. Não ia se perder nesses pensamentos.

Isso era o melhor, ela se dizia firmemente. Deixar as coisas escalarem com Rafael só levaria a um desastre—para sua carreira e para a vida cuidadosamente construída por ela. Rafael era uma tempestade, imprevisível e consumidora, e ela não podia se dar ao luxo de ser levada por ele. Não quando algumas coisas de seu próprio passado poderiam acabar arruinando ele e ela.

Mas, não importa quantas vezes ela repetisse essas palavras, elas não a faziam se sentir melhor. Em vez disso, o peito dela ficava pesado, como se algo estivesse faltando.

Ela tinha sentido algo ontem à noite, algo real e diferente. Não era apenas sobre o quão incrível ele tinha sido com ela fisicamente, embora essa parte fosse inesquecível. Não, era mais profundo que isso. Ele a fez se sentir vista, como se ele entendesse uma parte dela que ela tentava manter escondida. E isso a assustava. Tinha sido tão fácil deixá-lo entrar, baixar a guarda perto dele. Fácil demais.

“Pare de pensar nisso,” ela murmurou, passando as mãos pelos cabelos. “Você disse para ele ir embora. Você disse para ele esquecer tudo. Agora você precisa fazer o mesmo.”

Mesmo assim, a voz dele permanecia em sua cabeça, como se ele estivesse bem atrás dela. Ela odiava o quanto sentia falta disso, o quanto sentia falta dele, mesmo mal conhecendo ele.

Com um suspiro, ela se levantou e começou a andar pela sala. Ela tinha vindo a Petrovia para trabalhar, não para distrações. Rafael era uma distração, nada mais. Ela tinha uma vida para focar, planos para fazer e metas para alcançar. Ela não podia se deixar desviar do caminho por causa de uma noite—mesmo que aquela noite tivesse sido… incrível.

Ela parou, sacudindo a cabeça como se quisesse clarear os pensamentos. “Isso é ridículo,” ela sussurrou. “Eu preciso seguir em frente. Preciso convidar pessoas para o jantar beneficente, fazer planos e focar no motivo de estar aqui.”

E justo quando ela começou a se sentir um pouco mais no controle, alguém bateu à porta.

Ela congelou, o coração acelerando. Quem poderia estar aqui a essa hora?

Seu primeiro pensamento, por mais que odiasse admitir, era que poderia ser ele. O coração dela acelerou com a ideia, mas ela rapidamente a afastou. Rafael tinha ido embora, e ela não ia deixar ele voltar para sua vida. E ele não voltaria. Ela tinha visto a raiva nos olhos dele quando ela disse para ele não voltar.

Ainda assim, enquanto ela caminhava até a porta, uma pequena parte traidora dela não conseguia deixar de ter esperança ou medo. Ela não sabia ao certo o que era.

A mão dela hesitou na maçaneta. Arabelle disse a si mesma para não abrir, mas a curiosidade—ou talvez algo mais—impeliu-a para frente. Ela girou a maçaneta e puxou a porta, prendendo a respiração quando o viu.

Rafael estava lá, seu corpo alto inclinado casualmente contra a moldura da porta, como se pertencesse ali. Seus olhos aguçados se travaram nos dela, e por um momento, nenhum dos dois disse uma palavra. Ele parecia calmo como sempre, mas havia algo na expressão dele que a fazia sentir medo.

“Rafe,” ela disse, com a voz mais firme do que se sentia. “O que você está fazendo aqui?”

Os lábios dele curvaram no mais leve sorriso, mas seu olhar era sério. “Preciso falar com você. Posso entrar? O que tenho para discutir, acho que não pode ser feito aqui.”

Seus instintos gritavam para dizer não, para fechar a porta e acabar com isso. Mas ao invés disso, ela se viu dando passagem, seu corpo traindo sua força de vontade mais uma vez. Ela observou enquanto ele entrava, sua presença preenchendo o espaço.

Eles ficaram em silêncio por um momento, a tensão entre eles densa o suficiente para cortar com uma faca. Ele olhou ao redor, seus olhos rapidamente examinando a sala de estar antes de voltar a se fixar nela.

“Sobre ontem à noite…” ele começou…

Ela imediatamente balançou a cabeça, “Eu achei que tínhamos concordado em esquecer. Realmente não há nada para discutir…”

Mas Rafael não recuou. Ele nunca recuava. Ele inclinou a cabeça, seus olhos escuros se estreitando levemente. “Precisamos.”

“Não, não precisamos.” O coração dela martelava no peito. “Eu disse para você ir embora. Você nem deveria estar aqui.”

“Estou aqui porque não usamos proteção.”

As palavras a atingiram como um tapa. Arabelle congelou, o ar ao redor dela parecendo desaparecer. Por um momento, tudo o que ela pôde ouvir foi o batimento do próprio coração.

Ela abriu a boca para falar, mas nada saiu. Em vez disso, ela o encarou, o peso da declaração dele afundando.

“Eu não pensei nisso na hora,” Rafael continuou, sua voz ainda calma, embora sua mandíbula estivesse tensa. “Mas eu percebi depois. E pensei… você deveria saber.”

“Eu…” ela começou, e parou. O que ela deveria dizer mesmo?

“Você não precisa dizer nada,” Rafael disse, aproximando-se. “Não estou aqui para pressionar você ou tornar isso mais difícil. Eu só queria ser honesto. Além disso, estou limpo. Nunca tive relações sem proteção e faço exames a cada seis meses, então você não precisa se preocupar com doenças…”

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