Marido Com Benefícios - Capítulo 860
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860: Um Especialista Regular 860: Um Especialista Regular Enquanto Arabelle dirigia, seus olhos espiavam o espelho retrovisor a cada poucos segundos, rastreando os faróis de um carro que os vinha seguindo por quadras. Seu maxilar se apertou, firme no volante. O fato de estarem seguindo era algo a se presumir. Mas não estavam nem tentando esconder? Isso era perigoso.
“Alguém está nos seguindo,” ela murmurou calmamente.
Rafe virou-se levemente, seu olhar penetrante fixo no sedã preto duas carros atrás. “Eu sei. Pode ser a segurança—protocolo se eu saio com uma mulher. Eu avisei a eles.” Ela lançou-lhe um olhar e ele levantou as mãos, “Eu sei que pode haver um informante, mas se eu desaparecer sem avisar, eles terão certeza de que estou desconfiado. Por agora, eles não têm tanta certeza se estou drogado ou não.
“Além disso, sei que pode ser alguém mais nos seguindo. Mas devemos estar bem por enquanto. Quem quer que sejam, provavelmente querem que eu fique vivo. Daí a droga e não veneno.” Sua voz era calma, mas a tensão em seu tom fez seu pulso acelerar. E então ele continuou, “Dois quilômetros à frente, há uma farmácia. Você precisará parar lá.”
“Uma farmácia?” ela perguntou, franzindo a testa. “Por quê?”
Ele sorriu malicioso, seu tom se tornando provocante. “Camisinhas.”
Arabelle se engasgou, lançando-lhe um olhar cortante antes de voltar sua atenção para a estrada. “Sério? Alguém adulterou sua bebida, e é nisso que você está pensando?”
“Relaxe,” ele disse, diversão cintilando em sua expressão. “É uma desculpa. Kael está me encontrando lá para pegar a garrafa. As camisinhas? Apenas uma fachada, já que eu saí com você. Além disso, eu sempre carrego algumas.”
Suas mãos apertaram o volante mais firme, suas bochechas esquentando. “Não vou tocar nesse comentário,” ela pensou consigo mesma, determinada em manter o foco.
Ele riu baixinho, como se pudesse ler seus pensamentos. “Aliás, como você sabe tanto sobre reconhecer drogas? E até fugir de lugares? Você não pode ter mais de vinte e um ou vinte e dois.”
“Vinte e três,” ela corrigiu, lançando um olhar para ele. “E eu moro com um cara maluco que é superprotetor comigo.”
Rafe se tensionou com suas palavras, seu maxilar se apertando enquanto uma onda desconhecida de ciúmes o invadia. Morar com um cara? O pensamento o irritou mais do que deveria, despertando o impulso irracional de socar alguém.
Arabelle, alheia à reação dele, focou na estrada. “Estamos quase lá. Tente não demorar muito com o seu pequeno… recado.”
Ele sorriu malicioso, sacudindo seus pensamentos. “Eficiência é um dos meus muitos talentos.”
Momentos depois, ela entrou no estacionamento da farmácia, seu olhar indo para o espelho retrovisor para confirmar que o sedã preto tinha seguido e continuou. Isso era bom por enquanto. Mesmo que outra pessoa viesse para segui-los ou observá-los, levaria tempo.
Rafe pegou a garrafa adulterada e saiu, seus movimentos casuais como sempre, enquanto escondia a garrafa no seu casaco. “Fique aqui. Kael está dentro. Eu cuido disso.”
Arabelle assistiu enquanto ele entrava na farmácia, sem medo nenhum. Minutos depois, ele retornou, jogando uma pequena caixa no meio dos assentos enquanto deslizava para o assento do passageiro.
“Discreto,” ela brincou, dando a partida no carro.
“Eficaz,” ele respondeu suavemente, afivelando o cinto de segurança. “Teremos notícias em outra hora ou duas.”
Finalmente, ela entrou numa garagem subterrânea embaixo do seu prédio, o espaço mal iluminado e deserto. Mas antes que ela pudesse sair, ele a impediu. Inclinando-se, ele capturou seus lábios num beijo rápido e ardente. Ela levantou a mão para empurrá-lo, mas em vez disso ele pegou seu pulso e o segurou contra a janela.
Ela nunca tinha conhecido um beijo assim. Nenhum dos seus parceiros anteriores tinha feito isso. A mão que segurava seu pulso moveu-se para que seus dedos se entrelaçassem. E então, lentamente, ele terminou o beijo, por um segundo apenas. Antes de tomar seus lábios novamente. E então, o beijo se aprofundou de alguma forma, sua outra mão se movendo pelo corpo dela lentamente. Quanto mais ele beijava, mais sua mão explorava, passando por seus quadris, sua cintura. Ela se arqueou contra ele enquanto ele tocava seus seios, antes de finalmente reunir a coragem para interromper o beijo.
Ela deveria estar furiosa, mas o calor correndo por suas veias tornava difícil convocar qualquer raiva.
“Isso não fazia parte do plano,” ela disse ofegante, sua voz afiada apesar do tremor traidor nela.
Ele sorriu malicioso, seu polegar roçando levemente em seu pulso antes de soltá-la. “Apenas testando uma teoria.”
“Uma teoria?” ela estalou, tentando manter seu tom firme enquanto se sentava de volta, alisando seu cabelo como se isso ajudasse a recuperar sua compostura. “Que teoria?”
“Que você me impediria se realmente não quisesse.” Sua voz era baixa, quase um sussurro, mas a certeza nela fazia seu sangue ferver. “Veja bem, mesmo com o perigo em que estamos, temos que fingir que vamos transar em poucos minutos. Isso significa, eu não deveria conseguir manter minhas mãos longe de você.” Ele fez uma pausa e lentamente se afastou dela, “Mas duvido que conseguirei me conter se começarmos…”
Suas bochechas arderam enquanto ela o encarava. “Você é insuportável, Sua Alteza. Vamos andar,” ela disse, saindo do carro.
Rafe seguiu-a, mantendo-se próximo enquanto se dirigiam ao elevador. Dentro, ela apertou o botão do seu andar e se encostou casualmente na parede para olhá-lo, mas usando a desculpa de estarem sendo seguidos, ele se inclinou e capturou seus lábios novamente.
Desta vez, inesperadamente, suas mãos se moveram para a cintura dele, espalhando-se possessivamente em suas costas antes de puxá-lo para mais perto de seu corpo, esfregando-se sugestivamente contra ele. Ele gemeu e deixou ela sentir o que fazia com ele antes de interromper o beijo quando o elevador parou. Foi apenas o som da porta do elevador abrindo que o impediu de se livrar das roupas dela ao perceber que estavam em público.