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Marido Com Benefícios - Capítulo 853

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  3. Capítulo 853 - 853 Inesperado 853 Inesperado No momento em que Cai entrou no
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853: Inesperado 853: Inesperado No momento em que Cai entrou no caos que era o lar de sua família, o volume puro de vozes e risadas o atingiu como uma parede. Ele parou, pensando onde deveria procurá-la. Assim como Kael tinha sido levado para um interrogatório, se ela estaria prestes a ser submetida a algo parecido.

O que ele não esperava era a cena que se desenrolava diante dele.

No meio da sala de estar, Lily estava lá, embalando a pequena Aranya nos braços, sua voz suave cantarolando uma melodia enquanto beijava a cabeça do bebê. A visão o fez parar no meio do passo.

Por um momento, ele simplesmente olhou, piscando como se sua mente não pudesse processar o que estava vendo. Um pensamento estranho se fixou em seu cérebro, tão ridículo que ele quase riu de si mesmo. Febre de bebê. Isso era uma coisa, certo? Mas não era algo que geralmente as mulheres tinham? Como ele, um homem adulto, tinha caído nisso?

Porque era exatamente o que parecia. Ver Lily, irradiando um calor maternal que ele nem sabia que ela possuía, segurando sua pequena prima como se ela fosse a coisa mais preciosa do mundo, fez seu coração dar cambalhotas no peito. Ou talvez estivesse mais baixo no estômago, uma sensação que ele recusava chamar de ‘borboletas’. Ele não era o tipo de cara que tinha borboletas no estômago. Mas o que fosse, o fez se sentir um pouco desequilibrado.

E então ela olhou para cima.

O olhar dela encontrou o dele, e seus lábios se curvaram em um sorriso suave e sereno que quase tirou o fôlego dele e o pegou de surpresa. Era algo mais delicado, algo que fez seu peito apertar de maneiras que ele não estava preparado.

Ela manteve aquele sorriso por um batimento cardíaco antes de voltar a atenção para Aranya, continuando a fazer expressões engraçadas para arrancar um sorriso dela.

Cai se sentiu desfalecer. Legitimamente desfalecer.

E então, justamente quando estava reunindo seus pensamentos confusos, a mão pesada do Tio Lucien pousou em seu ombro, despertando-o de seu devaneio. A súbita força quase o fez cambalear para a frente.

“Está bem, criança”, disse Lucien, sua voz rica de diversão enquanto dava a Cai um olhar cúmplice. “Tire essa expressão do rosto. Ela é jovem demais para tudo isso.”

Cai piscou, abrindo e fechando a boca como um peixe enquanto lutava para formar palavras. “Que expressão?” ele finalmente conseguiu dizer, sua voz um pouco mais aguda do que pretendia.

Lucy riu, seu sorriso se alargando. “Aquela que diz que você está a dois segundos de se transformar num homem das cavernas. Sabe, amarrando ela ao lar, com a intenção de fazer bebês.”

O calor subiu ao rosto de Cai, e ele girou bruscamente para encarar seu tio, embora a vermelhidão em suas orelhas o traísse. “Não faço ideia do que você está falando”, ele murmurou, mas as palavras soaram fracas até para seus próprios ouvidos.

Lucien apenas riu, batendo nas costas dele novamente. Pelo menos, dessa vez ele não quase caiu. “Claro que não, garoto. Claro que não.”

Yep. Ele estava em mais apuros do que esperava. No entanto, o Tio Lucien ainda não tinha terminado com ele.

Ele se inclinou mais perto. “Então, qual é o plano, Romeu? Vai serenatá-la em seguida? Talvez tirar um violão e compor uma música de amor para ela?”

Cai lançou-lhe um olhar indeferente. “Nem tenho um violão.”

“Ah, certo. Você é mais do tipo de grandiosos gestos. O que vai ser então – uma proposta escrita no céu? Ou você vai levá-la para um campo de flores e se declarar sob uma chuva de meteoros e em meio a um enxame de abelhas?”

“Você terminou?” Cai perguntou, sério, embora soubesse que já tinha pensado nessas coisas para fazer… mas num futuro distante.

“Nem um pouco”, disse Lucien animadamente, cruzando os braços como se acomodando para o debate. “Você está praticamente irradiando energia de ‘protagonista de romance meloso’ agora mesmo, garoto. Não ficaria surpreso se você já tivesse escolhido o anel de casamento dela em sua mente.”

Cai gemeu, arrastando a mão pelo rosto. “Você é impossível.”

“Sou divertido”, corrigiu Lucien, dando-lhe outra palmada nas costas. “E você? Você é apaixonado. Admita.”

“Eu não—” Cai começou, mas Lucien o interrompeu com a mão levantada.

“Nem tente negar. Você está parado aqui com essa cara boba, olhando para ela como se ela fosse o sol e você um triste planetinha em sua órbita.”

Cai gaguejou, tentando encontrar um contra-argumento, mas Lucien não lhe deu chance. “Sabe, acho que nunca vi você ficar tão bobo por uma garota,” Lucien acrescentou com um olhar de reflexão fingida. “Geralmente, você tem aquela postura de ‘não estou nem aí’. Mas ela? Ela te deixou parecendo um cachorrinho apaixonado.”

“Podemos falar literalmente sobre qualquer outra coisa?” Cai murmurou, mas não havia calor real em sua voz.

Lucien sorriu. “Claro, criança. Vamos falar sobre como você vai ajudá-la a se adaptar à família. Ah, espere. Você não precisa – porque ela já se apresentou. E você está apenas parado aqui boquiaberto enquanto ela encanta todo mundo sem nem tentar.”

Cai lançou um olhar para Lily, que agora estava rindo de algo que sua Mãe estava dizendo enquanto Aranya ainda estava aconchegada em seus braços, sua mãozinha agarrando o dedo de Lily.

A voz de Lucien rompeu seus pensamentos. “Você é sortudo, seu espertinho. Conseguiu uma pérola tão rápido. E do jeito que ela está se encaixando, parece que você já sabe disso.

Cai franziu a testa, seu olhar voltando para Lucien. “Como você pode saber? Você mal passou tempo com ela.”

Lucien apenas balançou a cabeça, seu sorriso se suavizando em algo mais sincero. “Olha em volta, garoto. Ela já é uma de nós. E pelo jeito que você olha pra ela, ela já é sua também.”

Cai piscou enquanto o Tio Lucien finalmente se afastava. Mas ele não fez nenhum movimento para ir até ela. Nos poucos minutos que demorou para cuidar das crianças e seguir Lily até o lar, ela tinha, de alguma forma, se encaixado na família dele… Como era possível algo assim?

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