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Marido Com Benefícios - Capítulo 847

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847: Perdido 847: Perdido Lily acariciou suavemente o travesseiro de seu pai, afofando-o com cuidado, antes de ajudá-lo a sentar-se. Enquanto fazia isso, ela lutava para manter o sorriso no rosto, mesmo quando a voz suave de seu pai rompeu o silêncio.

“Você falou com o Cai hoje?” ele perguntou, seu tom impregnado de melancolia que puxava seu coração.

Era claro que ele aceitara a ideia de que ela havia falado em nome do amor por Cai naquele dia, sobre estar disposta a substituí-lo, e ele não a culpava por fazer o que acreditava ser o certo. Ele parecia satisfeito com a noção, quase aliviado, como se isso lhe desse certo grau de paz.

Mas a verdade era muito mais complicada. Ela não havia falado com o Cai. Não desde que ele partiu uma semana atrás, depois de arranjar meticulosamente tudo aqui. E certamente não após ela ter postado aquela retificação — aquela que quase a crucificou online. Ele ficara em completo silêncio e ela não sabia o que fazer.

Por dias, a tempestade que se seguiu foi implacável, consumindo-a com arrependimento. Cada palavra que ela digitara, cada escolha que fizera, foi dissecada e distorcida até que parecia que sua própria alma havia sido exposta para estranhos julgarem. Misericordiosamente, alguém veio à frente, revelando o escândalo inteiro como obra de alguém buscando vingança contra o Cai. O furor havia diminuído, dissipando-se tão rapidamente quanto havia irrompido. Mas ela permanecia incerta. Se ela tivesse ficado quieta, sem saber de nada, Cai teria voltado então? Ele teria vindo vê-la?

Mas agora, junto com a tempestade que desvanecia, a relação deles parecia ter desbotado para a escuridão também. As pessoas pararam de sussurrar sobre eles, de questionar cada movimento dela ou dele. Até a enfermeira, aquela que tão sinceramente a havia alertado sobre as consequências, agora parecia olhá-la com pena. Talvez, ela pensou sombriamente, até a enfermeira acreditasse que Cai e ela nunca foram tão próximos quanto todos uma vez presumiram.

A voz de seu pai interrompeu seus pensamentos novamente, suave mas inquisitiva. “Você ainda está preocupada comigo? É por isso que você não me conta sobre ele?”

Lily suspirou, seus ombros afundando sob o peso de suas palavras. “Estou preocupada com você, Papai”, ela admitiu. “Mas o que você quer que eu te conte?”

Seu coração doía ao olhá-lo, sua fragilidade tão evidente que fazia seu peito apertar. Ela queria protegê-lo da verdade, da bagunça que sua vida havia se tornado, mas ao mesmo tempo, ela não sabia como continuar escondendo tudo sem que ele ficasse desconfiado.

Ele já havia perguntado por que ele não estava aqui e ela lhe contou sobre o escândalo, embora não em detalhes. Apenas que alguém do passado tentara prejudicá-lo e que ele estava ocupado lidando com isso.

“Tudo bem”, disse seu pai após um momento, sua voz mais suave, mas não menos inquisitiva. “Se você não quer falar sobre o Cai, então me conta o que está acontecendo entre sua mãe e você.”

Lily congelou, as mãos paradas em seu colo. A questão era uma das quais ela mais temia, ainda mais do que as perguntas regulares sobre se ela havia visto o Cai, mas ela sabia que estava por vir. Ela balançou a cabeça lentamente, oferecendo um sorriso fraco e cansado que não chegava aos seus olhos.

“Papai, há ainda menos a dizer sobre isso”, ela respondeu baixinho. “Quero dizer, você já sabe como as coisas estão entre nós.”

Seu pai franziu a testa, as rugas em sua testa aprofundando-se com preocupação. “Mas você me disse que você e sua mãe iriam trabalhar nas coisas. Foi o que você me prometeu. E foi o que ela me prometeu.”

“Sim, Papai”, Lily disse, “eu disse isso. E nós vamos. Mas essas coisas levam tempo. Não é algo que podemos consertar de um dia para o outro.”

Ele suspirou pesadamente, o som enchendo o quarto enquanto ele a encarava. Ele nunca percebera o quão forte e teimosa sua filha se tornara.

Enquanto isso, Lily estava preocupada com seu pai. Ela podia ver a preocupação gravada em seu rosto, as linhas que pareciam ter se aprofundado a cada dia que passava. “Eu entendo isso”, ele disse, seu tom agora mais gentil. “Mas vocês duas nem estão no mesmo quarto na maior parte do tempo. Toda vez que sua mãe vem, você sai. E quando você está aqui, ela não é vista.”

“Papai…” Lily começou, procurando pelas palavras certas para tranquilizá-lo. “Por favor, não tente apressar isso. Eu sei como parece, mas às vezes espaço é o que é necessário. Nós vamos lidar com isso. Tudo será resolvido em breve. Tá bom?”

O olhar de seu pai permaneceu nela por um longo momento, procurando em seu rosto algo que ela não tinha certeza que podia dar a ele. Finalmente, ele concordou com a cabeça, embora a preocupação em seus olhos não diminuísse.

“Certo”, ele disse, sua voz mais baixa agora. “Eu vou confiar em você nisso. Mas, Lily…” Ele hesitou, como se não tivesse certeza se deveria dizer mais, antes de continuar. “Não espere muito tempo. O tempo nem sempre espera por nós.”

As palavras se acomodaram pesadamente entre eles, um lembrete de todas as coisas não ditas, dos frágeis fios que ainda uniam sua família. Lily forçou outro sorriso, mas seu peito doía.

“Eu sei, Papai”, ela sussurrou. “Eu não vou.” Mas ela não sabia como dizer isso a ele. Como ela poderia perdoar a traição que sua mãe lhe impôs. Mas mesmo assim, talvez fosse melhor deixar seu pai acreditar nisso. E mais tarde, ela encontraria desculpas para não voltar para casa. Ele lentamente aceitaria que isso era uma trégua.

Antes que ela pudesse dizer mais alguma coisa ou mesmo pensar no que dizer, um toque na porta a assustou, e a seu pai também. E quando ela olhou para cima, ela só podia encarar.

Ela ouviu seu pai dizer alguma coisa, embora ela não tivesse ideia do que fosse. Porque sua mente estava em branco enquanto seus olhos absorviam a visão diante dela. Caius Frost tinha voltado.

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