Marido Com Benefícios - Capítulo 816
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- Capítulo 816 - 816 Os Patos e os Pinguins 816 Os Patos e os Pinguins Lily
816: Os Patos e os Pinguins 816: Os Patos e os Pinguins Lily estava confusa. Enquanto o seguia para fora do quarto e depois o observava sair da casa, ela estava completamente confusa. O que havia acontecido para que ele quisesse sair naquela neve? Ela saiu para o frio, puxando o casaco mais para si enquanto seguia Cai pelo lado da casa.
O vento já havia começado a aumentar, enviando pequenas rajadas de neve girando no ar ao redor deles.
Sua confusão se aprofundou quando finalmente parou ao lado dele e olhou para as formas estranhas em suas mãos. Moldes. Moldes de neve?
Ela piscou, então olhou para ele, franzindo a testa em perplexidade. Cai, por outro lado, sorria como uma criança na manhã de Natal, com um sorriso largo e travesso. “Você está brincando,” ela disse friamente, embora seus lábios tremessem no início de um sorriso.
“De jeito nenhum,” Cai respondeu, a empolgação em sua voz inconfundível. Ele acenou para os moldes em sua mão — um em forma de pato e outro de pinguim. “Precisamos alinhar nossos patos. Literalmente.” Ele se agachou na neve, demonstrando como encher os moldes, compactando a neve em cada um com uma precisão que fez Lily rir.
“Você quer dizer,” ela disse lentamente, ainda olhando para os moldes de neve, “que seu grande plano para se preparar para a tempestade… é fazer um exército de patos e pinguins de neve?”
“Exatamente,” Cai respondeu com rosto sério, embora o brilho em seus olhos traísse sua diversão. “Estamos construindo o Exército Bird Frost — o exército mais formidável deste lado da selva.” Ele limpou as luvas e entregou a ela um dos patos de neve recém-feitos. “Você está dentro, ou está com medo demais de se preparar para a batalha dos Frosts?”
Lily estreitou os olhos para ele, o desafio em sua voz despertando algo brincalhão nela. Ela não se sentia tão leve há muito tempo. Talvez fosse a febre que a deixara se sentindo fraca, ou talvez fosse o ridículo da situação, mas ela não conseguiu se conter. Sem mais uma palavra, ela se ajoelhou e começou a encher um molde.
“Tudo bem, tudo bem,” ela disse, pressionando a neve firmemente no molde de pinguim. “Mas só porque eu não quero ser superada quando seus patos tentarem tomar a varanda.”
Cai riu, o som quente apesar do vento frio que girava ao redor deles. “Isso aí!” ele disse, entregando a ela outro molde de pato. “Até a tempestade chegar, os Bird Frosts serão o maior exército de neve deste lado da montanha. A balaustrada será fortificada com pinguins, e ninguém — ninguém — será capaz de romper nossas defesas.”
Lily soltou um riso forçado pela teatralidade, mas se viu envolvida pela ridicularidade de tudo isso. Eles trabalharam lado a lado, suas respirações saindo em pequenas baforadas de vapor enquanto eles embalavam neve nos moldes, um após o outro. Os patos e pinguins começaram a se acumular, alinhando a varanda, seus pequenos rostos de bola de neve olhando para a paisagem nevada como sentinelas.
Passou-se uma hora, e depois outra, mas nenhum deles notou o tempo. Os dedos de Lily estavam frios e rígidos em suas luvas, mas isso não importava. Pela primeira vez em dias, ela se sentia fazendo algo divertido, algo que não a sobrecarregava com tristeza.
Quando eles terminaram, a varanda estava coberta com fileiras ordenadas de patos e pinguins de neve, cada um de pé orgulhosamente na balaustrada, como se protegesse a casa da tempestade que se aproximava. Cai ficou para trás, admirando o trabalho deles com um sorriso satisfeito. “Olha isso,” ele disse, sua voz cheia de orgulho. “Os Bird Frosts estão prontos para a batalha.”
Lily balançou a cabeça, incapaz de conter uma risada. “Isso é absolutamente ridículo,” ela disse, embora seu coração se sentisse mais leve do que em dias. “Mas tenho que admitir, é meio impressionante.”
“Ridículo? De forma alguma,” Cai retrucou, fingindo ofensa. “Isso é genialidade estratégica. Esses patos e pinguins são a primeira linha de defesa. Eles vão confundir o inimigo, distraindo-os com seus números e fofura. Quando a tempestade chegar, estaremos seguros dentro de casa, e eles estarão aqui fora fazendo todo o trabalho duro.”
Lily soltou outro riso, mas não conseguiu impedir o sorriso que puxava seus lábios. “Genialidade estratégica, hein? Você realmente pensou bastante nisso, não é?”
Cai deu de ombros, ainda sorrindo. “O que posso dizer? Sou um homem de muitos talentos. General pato de neve é apenas um deles.”
“Obrigada, Cai,” Lily disse baixinho, sua voz mal mais alta que o vento. Ela olhou para ele de relance, sentindo um súbito surto de gratidão pela bobagem de tudo isso. Por tirar sua mente de tudo o mais, mesmo que por um pouco.
“Ah, vamos lá! Não tem nada aqui pelo qual me agradecer! Sério! Eu sempre quis fazer esses! Esses moldes foram a primeira coisa que embalei quando estava vindo pra cá…
Ela limpou a neve de suas luvas e olhou para ele, “Não sei se fico impressionada ou preocupada com suas prioridades.”
Cai deu um aceno sério de cabeça. “Ah, com certeza. Você nunca pode estar preparado demais para uma tempestade de neve iminente — patos e pinguins de neve são equipamentos essenciais de sobrevivência.” Ele limpou o último pedaço de neve de sua jaqueta, gesticulando em direção à casa. “Agora vamos, antes que congelemos aqui fora. Faço um chocolate quente incrível.”
“Tudo bem,” ela disse, caminhando ao lado dele enquanto eles voltavam para dentro. “Mas se seu chocolate quente não estiver à altura, vou mandar esses pinguins de neve atrás de você.”
Cai riu, abrindo a porta e conduzindo-a para dentro. “Feito. Mas só para você saber, nunca fui derrotado em um desafio de chocolate quente.”
Ela sorriu e observou enquanto ele ia para a cozinha. Não pôde deixar de se perguntar se Cai Frost alguna vez havia sido derrotado em algum desafio, muito menos num de chocolate quente. Ela duvidava disso.