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Marido Com Benefícios - Capítulo 812

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812: Por quê? 812: Por quê? “Por que você decidiu me abandonar?”

Lily queria gritar. Por que agora? Por que ele estava trazendo isso à tona quando nem mesmo havia se dado ao trabalho de responder suas mensagens por semanas? Justamente quando ela pensou que ele havia seguido em frente—justamente quando havia se convencido de que ele não se importava—ele joga isso nela, sua voz aguda e exigente.

“Eu não te abandonei,” ela retrucou, cruzando os braços defensivamente. “Eu só achei que não tinha mais sentido a gente se ver.”

“Não tinha mais sentido?” A voz de Cai subiu, incrédulo. “E por que você chegou a essa conclusão, hein? Do nada?”

“Não foi do nada, Cai. Você…” Ela hesitou, tentando encontrar as palavras certas, mas nada parecia exatamente certo em sua cabeça. “Você é intenso demais para mim. Isso me deixava desconfortável, tá bom? Então decidi estabelecer meus limites.”

“Intenso? Você acha que eu fui intenso?” Ele debochou, a frustração palpável. “Me lembra, quem convidou quem para sair?”

“Sim, eu te convidei para sair!” Lily revidou, seu temperamento se inflamando. “Mas isso foi porque eu me senti nostálgica quando vi alguém do meu passado. Só isso! Eu não esperava que você considerasse isso um convite para começar a… se aproximar.”

“Aproximar?” A expressão de Cai escureceu. “Nós mal fizemos nada! E agora você está fazendo parecer que eu cruzei algum limite.”

“Talvez você não perceba, mas você tem esse hábito de se aproximar demais, Cai. Você não respeita o espaço pessoal.” Ela respirou fundo, tentando se estabilizar. “E além do mais… Eu sou a irmã mais nova da sua namorada morta. Você deveria realmente manter certa distância. Ou será que você achou que seria divertido ver como é dormir com duas irmãs?”

“Ou será que você achou que seria divertido ver como é dormir com duas irmãs?”

As palavras mal haviam deixado sua boca quando Cai se levantou de um salto, batendo a mão na mesa com um estrondo. O movimento súbito fez Lily sobressaltar, seu coração saltando no peito. Os pratos chocalharam, e ela instintivamente deu um passo para trás, com o coração acelerado.

Por um momento, o cômodo foi preenchido por um silêncio tenso e ensurdecedor. Cai ficou ali, seu peito subindo e descendo com uma fúria contida, mas quando finalmente falou, sua voz estava estranhamente calma, como uma lâmina sendo silenciosamente desembainhada.

“Eu não fazia ideia,” ele disse, seus olhos duros e frios, “que isso é o que você pensava de mim.”

Suas palavras eram quietas, mas a atingiram mais forte do que se ele estivesse gritando. Lily engoliu, mas ela não conseguiu encontrar uma resposta enquanto ele continuava, seu tom controlado, deliberado.

“Tudo o que fizemos, Lily, foi um flerte inofensivo,” Cai disse, sua voz estável, cada palavra pronunciada com precisão. “Nada mais. Mas claramente, você pegou isso e torceu para outra coisa na sua cabeça.”

Lily abriu a boca, mas nenhuma palavra saiu. Ela podia sentir a picada do arrependimento crescendo em seu peito, mas Cai ainda não havia terminado.

“Quanto a dormir com sua irmã…” Ele fez uma pausa, e a intensidade fria de seu olhar fez seu estômago revirar. “Você parece esquecer que ela tinha dezesseis anos quando morreu de sua doença. Eu nunca dormi com ela.” Sua voz se aguçou. “Mas obrigado, Lily, por esclarecer onde sua mente esteve.”

Ele exalou lentamente, a tensão no ar espessa entre eles. Ele a olhou de cima abaixo lentamente, sua expressão endurecendo ainda mais, enquanto ela se sentia como se fosse a sufocada. Ela queria dizer algo, mas as palavras estavam presas em sua garganta enquanto ele continuava.

“Agora que eu sei o que você pensa,” ele disse, empurrando a cadeira para trás com um arrastar, “vou me certificar de manter minha distância.”

Suas palavras picaram, uma fria finalidade nelas que apertou seu peito e ela teve que se lembrar de que era bom que ele fosse manter sua distância. As mãos de Cai repousaram sobre a mesa por um momento, e então, com uma calma que desmentia a tempestade que se formava por baixo, ele lentamente empurrou o prato à sua frente para o lado. O simples movimento sentiu como um despedimento.

“Não estou com fome mais.” Seus olhos subiram até os dela, frios e distantes. “E eu agradeceria se a Senhorita Governanta ficasse fora do meu caminho de agora em diante.”

Lily sentiu o ar drenar do cômodo. Sua garganta apertou, mas antes que ela pudesse responder, Cai falou novamente, sua voz baixa, mas com veneno suficiente para perfurá-la.

“Eu consigo cozinhar para mim mesmo. Não preciso de ninguém, muito menos de você.”

Ela o viu sair e de alguma forma, o sentimento de alívio que ela esperava não surgiu, apenas permitiu que ela sentisse culpa. Antes de Cai chegar à porta, ele pausou, no entanto, falando sem se virar. “E Lily,” ele disse, sua voz agora mais baixa, quase um sussurro, “você pode querer pensar duas vezes antes de fazer suposições sobre as pessoas. Nem todo mundo é tão descuidado com os sentimentos alheios como você.”

A porta se fechou com um clique atrás de Cai, e Lily ficou parada, seu coração batendo forte no peito.

Pelo resto da manhã, Lily tentou ocupar-se, mas seus pensamentos continuavam voltando para Cai. Ela se ocupou limpando, rearranjando os móveis da sala de estar e limpando os recantos já limpos, tudo em um esforço para se distrair da culpa roedora que torcia em seu estômago. Mas não importava o quanto ela tentasse, ela não conseguia tirar a imagem da expressão ferida dele ou da frieza final em sua voz.

Quando o almoço se aproximava, ela se viu olhando para o relógio, sentindo-se ainda mais culpada pelo fato de que ele provavelmente estava se privando de comida por causa dela.

Finalmente, ela decidiu verificar a cozinha, esperando que ele pudesse ter saído para comer alguma coisa. Mas a casa permanecia assustadoramente quieta, a tensão espessa o suficiente para ser cortada com uma faca. Justo quando ela se virou para sair, ouviu o som inconfundível da porta da despensa rangendo ao abrir.

Ela observou enquanto Cai entrava, de costas para ela. A visão dele fez seu estômago afundar; ele parecia tão rígido, tão fechado. Ela abriu a boca, pronta para dizer algo—qualquer coisa—mas antes que ela pudesse encontrar sua voz, ele emergiu da despensa, um copo de macarrão instantâneo nas mãos.

Em vez de falar, ela o assistiu pegar a chaleira de água quente do balcão, seus movimentos rápidos e eficientes. Era como se ele não pudesse se afastar dela o suficiente.

“Cai,” ela finalmente conseguiu dizer, sua voz mal acima de um sussurro, mas ele não olhou para trás. Ele despejou a água quente no copo de macarrão e simplesmente saiu…

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