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Marido Com Benefícios - Capítulo 810

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810: Trégua 810: Trégua Na manhã seguinte, Lily apressou-se em se arrumar, ansiosa para começar o dia. Após uma longa noite de reflexão, finalmente chegou a uma decisão clara. Em primeiro lugar, Cai Frost era um convidado de sua chefe, a Princesa Isidora, o que significava que ela precisava cumprir suas obrigações como governanta, conforme sublinhado em seu contrato. Estabelecer limites claros era importante, e manter as coisas de forma profissional seria perfeitamente gerenciável nesse cenário. Ela não precisava vê-lo como alguém com quem saíra, mesmo que por um curto período.

Em segundo lugar, ela lhe devia um pedido de desculpas por seu comportamento na noite anterior. Ele tinha vindo aqui para férias, provavelmente esperando solitude tanto quanto ela. Afinal, ela sabia como o último mês havia sido um dos períodos mais exaustivos para ele, com seu projeto tendo sido bem-sucedido. Sua presença inesperada pode não ter sido a mais conveniente para ele. Mesmo assim, ele havia aceitado graciosamente, chegando até a se certificar de que ela estava confortável.

Sua primeira tarefa do dia foi verificar a despensa, conforme fora instruída. Se eles fossem ficar presos aqui por um período prolongado devido ao clima, ela precisava saber com o que eles tinham para trabalhar. Ao abrir a porta da despensa, seus olhos se arregalaram em alívio. Estava bem abastecida, até melhor do que ela esperava—prateleiras forradas com enlatados, macarrão seco, grãos, legumes frescos, carnes e potes de temperos. Eles não passariam fome, isso era certo. Mesmo que acabassem presos pela neve por semanas, haveria mais do que o suficiente para se virarem.

“Graças a Deus por pequenos milagres,” ela murmurou para si mesma, passando os dedos pelos potes pensativamente. “Agora… o que diabos devo fazer para o café da manhã?”

Ela ficou parada ali, mãos na cintura, olhando para os ingredientes à sua frente como se eles de alguma forma decidissem por ela. Cai não havia mencionado o que gostava de comer quando saíram juntos, e ela não fazia ideia de que horas ele acordaria. Ele iria querer algo leve depois de dormir até mais tarde? Ou talvez um café da manhã farto, especialmente com este tempo congelante?

No restaurante noturno, ele tinha comido panquecas e aqueles baos…

Seus olhos se desviaram para a janela e a neve acumulada lá fora. De alguma forma, parecia que a neve da noite anterior tinha dobrado até esta manhã. Então, o que quer que ela fizesse tinha que ser algo que se conservasse bem, caso ele não acordasse por horas. A cabana estava aquecida, mas mesmo assim, a última coisa que ela queria era que a comida esfriasse e ficasse pouco apetitosa antes mesmo dele chegar à mesa.

“Ok, Lily, pense,” ela murmurou em voz baixa. “Ovos? São rápidos, mas não vão aguentar neste frio. Panquecas? Não, elas virariam borracha se ficassem muito tempo…”

Ela coçou o queixo, andando um pouco enquanto mentalmente passava por suas opções.

Antes que pudesse reagir, a porta se abriu e alguém entrou na despensa. Surpresa, Lily pulou, virando-se, com os olhos arregalados de surpresa.

Seu olhar pousou na figura diante dela, e seus olhos se arregalaram ainda mais, se isso fosse possível. Cai estava lá, parecendo… diferente. Muito diferente. Nada como o homem polido e composto que ela estava mentalmente se preparando para enfrentar. Ele mal parecia registrar sua presença no início, com uma expressão atordoada, seus olhos turvos com os resquícios de sono.

“Bom dia,” ele murmurou com uma voz rouca e profunda enquanto passava por ela, dirigindo-se às prateleiras sem lhe dar mais do que um olhar.

Lily piscou, momentaneamente sem palavras. Aquela voz—por que sua voz soava tão mais… sexy pela manhã? Áspera, com um timbre profundo que enviou um arrepio inesperado pelo seu estômago. Era como se uma pessoa completamente diferente estivesse na sua frente.

E não era apenas sua voz.

Seus olhos o seguiram enquanto ele passava por ela, observando sua aparência amarrotada. Seu cabelo estava espetado em ângulos estranhos, bagunçado pelo sono, dando-lhe um visual desalinhado e jovial que só o tornava mais atraente. O usualmente arrumado e engomado Cai Frost agora estava diante dela em uma simples camiseta que se ajustava a ele nos lugares certos, exibindo ombros largos e um torso magro e tonificado. Um par de shorts atléticos pendurados baixos em seus quadris, revelando pernas musculosas que ela não esperava ver no meio do inverno.

Ele estava completamente… bagunçado. E não de uma maneira ruim.

O fôlego de Lily falhou, sua mente se embaralhando enquanto seus pensamentos anteriores de profissionalismo desmoronavam diante dela. Como ela deveria manter as coisas profissionais quando ele parecia assim?

“Uh… bom dia,” ela conseguiu murmurar, sua voz saindo um pouco mais estrangulada do que pretendia. “O que você gostaria de comer.”

Por um momento, sua mão congelou, meio levantada, e ele se virou para olhar para ela como se ela tivesse pedido para revelar algum segredo inimaginável.

“Você vai cozinhar?” Ele perguntou lentamente e ela assentiu com a cabeça, “Sim. Estava pensando em panquecas. Já que você está acordado, pode comê-las quentes…”

Ele pareceu ponderar por um momento antes de dar de ombros e caminhar direto para fora… “Vou estar na sala de estar. Só me chame quando estiver pronto.”

Com isso, ela o observou enquanto ele se virava e saía, deixando-a ali parada.

Assim que ele saiu de vista, ela soltou um suspiro que não percebeu que estava segurando. Ela colocou a farinha no balcão com um baque suave, olhando em direção à porta como se para confirmar que ele realmente tinha saído.

Um baque fraco ecoou da outra sala, seguido pelo som inconfundível de couro rangendo sob um peso.

Lily franziu a testa. Ele acabou de se jogar no sofá de cara?

Ela se aproximou na ponta dos pés até a porta e espiou, curiosa. Com certeza, lá estava ele, esparramado no sofá de uma maneira que só poderia ser descrita como… dramática. Seus braços pendiam pelos lados, seu rosto enterrado em um travesseiro, e suas pernas esticadas de maneira desajeitada atrás dele, um pé ainda pendurado no sofá.

Por um momento, ela não tinha certeza se ele ainda estava acordado ou já havia voltado a dormir.

Então, como se a cena não pudesse ficar mais absurda, Cai soltou um gemido baixo, quase inaudível, se mexendo levemente antes de se acomodar em uma posição ainda mais estranha. Seu braço esquerdo se mexeu, o movimento fazendo o couro embaixo dele ranger novamente.

Lily tapou a boca com a mão, abafando a risada que ameaçava escapar. Isso—toda essa situação—era demais. Aqui estava ela, tentando manter as coisas profissionais, e Cai estava lá fora parecendo uma bagunça privada de sono, completamente alheio ao caos que estava causando em sua mente.

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