Marido Com Benefícios - Capítulo 808
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808: Presente 808: Presente “Você recebeu meu presente?” A voz de Dora soava animada pelo telefone, puxando a atenção de Cai do seu ‘presente’—que havia entrado correndo como se ainda pensasse que ele era um urso pronto para atacar.
Ele abafou uma risada, olhando para a forma se afastando de Lily. “Ah, é… interessante. Foi por isso que você me mandou para cá?”
“Uh huh! Você está emburrado há semanas. Eu pensei que você sairia dessa, mas depois de você tentar chamar o bebê de ‘Lily’, eu sabia que era sério. Então, achei que você precisaria de algo maior—como este presente. De nada!”
“Eu não acho que ela esteja muito feliz com a confusão que você armou.”
Ele bufou. “Eu não acho que ela esteja muito entusiasmada com a sua pequena confusão, aliás.”
Dora riu, o tipo de risada que dizia que ela não estava nem um pouco arrependida. “É claro que ela não está. Vou conversar com ela daqui a pouco. Mas deixe-me esclarecer uma coisa—se você estragar tudo e magoá-la, eu juro, você ficará preso na selva sem Wi-Fi para sempre. E você sabe o que isso significa.”
“Ok, ok, sem necessidade de ameaçar a minha alma! E, ah… obrigado, eu acho.”
Lily não precisou se esforçar para escutar cada palavra. Cai não estava exatamente sendo sutil enquanto conversava, com os olhos fixos nela como um gato observando um rato. No segundo em que ele mencionou que ela não estava feliz com “a confusão”, suas suspeitas foram confirmadas. Ela havia sido enganada para vir até aqui! Ela o encarou, e depois sua pobre mala, abandonada do lado de fora da porta.
Não havia como ela ficar. Não depois disso. Sob nenhuma circunstância. Ela estava prestes a se mandar quando ele passou casualmente o telefone para ela, com um sorriso provocante nos lábios.
“Você pode querer pegar isso. É a única forma de se comunicar por aqui. Não há sinal nesta área para telefones comuns.” Ele parecia muito satisfeito consigo mesmo com aquela informação.
Ela engoliu em seco. Como ele sabia que ela estava planejando ligar para a Princesa Dora e exigir respostas? Ele estava lendo seus pensamentos agora também?
Sem outra escolha, ela arrancou o telefone da mão dele, encarando-o como se ele fosse uma ofensa pessoal, e então levou-o ao ouvido. “Alô?”
“Srta. Lily!” a voz excessivamente animada de Dora. “Eu confio que sua viagem foi… boa?”
Lily apertou os maxilares. “Oh, foi inesquecível. O destino final, no entanto, é como um pesadelo, de verdade.”
Lily apertou os maxilares, contendo sua frustração. “Na verdade, eu queria falar com você sobre isso,” ela disse entre dentes cerrados. “Eu gostaria de renunciar desta… situação. Com efeito imediato. Se você pudesse providenciar minha volta, eu seria incrivelmente grata.”
Houve silêncio do outro lado da linha. Dora, geralmente rápida para responder, estava inesperadamente quieta por alguns longos segundos. Quando ela finalmente falou, sua voz estava mais suave, quase preocupada. “Você se sente… ameaçada? Pelo Cai? Ele está te fazendo sentir desconfortável de alguma forma?”
Lily piscou surpresa, momentaneamente desconcertada pela pergunta inesperada. Ela olhou para Cai, que agora estava encostado casualmente na moldura da porta, observando-a com uma expressão divertida. Ele a deixava assustada? Sim. Mas ele era ameaçador? Não exatamente.
“Não,” ela respondeu devagar. “Ele não é um problema. Pelo menos, não dessa forma.”
O tom de Dora voltou a ser despreocupado, embora um toque de seriedade permanecesse. “Bom. Eu não acreditava que fosse. Mas nesse caso, temo que haja outro problema. Veja bem, o tempo não está colaborando agora. Não temos como arranjar sua volta até que as coisas melhorem, o que deve levar alguns meses, como eu te disse.”
O aperto de Lily no telefone se intensificou. “É claro,” ela murmurou. “Conveniente.”
“Oh, e mais um pequeno detalhe,” Dora acrescentou, com um tom muito animado para o gosto de Lily. “Você pode querer dar uma olhada no seu contrato. Aquele que você assinou tão entusiasticamente antes de aceitar este trabalho. Você notará que há uma cláusula sobre renúncia antecipada. Algo sobre uma multa pesada…”
O coração de Lily afundou. “Que multa?” Mas enquanto ela perguntava, ela conseguia se lembrar de Dora a alertando sobre o rompimento do contrato.
A risada de Dora soou através da linha, e Lily poderia praticamente ver ela dando de ombros. “Vamos dizer que seria uma viagem de volta muito cara se você romper o contrato agora. Pode até ser correto dizer que se você voltar agora, poderá acabar enterrada em uma montanha de dívidas. Mas não se preocupe, tenho certeza que você se acostumará com a vida na selva em breve e não sentirá vontade de renunciar. O Cai não é tão ruim assim, uma vez que você se acostume. Boa sorte, Srta. Lily!”
Antes que Lily conseguisse dizer mais alguma coisa, a linha caiu morta. Ela encarou o telefone, atônita, e então abaixou-o lentamente, com a mente girando. Presa. Ela estava presa aqui, e Dora havia desligado na sua cara.
Que tola ela tinha sido em pensar que isso era uma oportunidade! Ela até achou que poderia ser uma ‘estadia gratuita’. Devia ter sabido que não existem cortesias no mundo! Agora, havia sido enganada para vir até aqui e ficar aqui…
“Você parece brava! Deixe-me lembrar que… Eu não estava envolvido nessa farsa… Então por que está me olhando?”
“Estou pensando que teria sido melhor se você tivesse sido um urso…” Lily disse antes de se virar e olhar para o lugar… Ela olhou para as duas portas fechadas de cada lado da casa, virou à esquerda rapidamente e disse, “Já que estamos trancados aqui, seria melhor se nos mantivéssemos fora do caminho um do outro e longe um do outro.”
Quando ela chegou na porta e estava prestes a entrar, a voz de Cai a parou, “Eu não acho que isso seja muito possível.”
Lily pausou e se virou para encará-lo, “Por quê? Por que isso não é possível! Você está dizendo que não pode ficar longe de mim….”
“Eu acho que não vai ser possível se você for ficar no meu quarto… Afinal, é para lá que você está indo…”