Marido Com Benefícios - Capítulo 783
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783: Uma tentativa de resgate 783: Uma tentativa de resgate “Você é mesmo um homem ganancioso,” Dora murmurou ao ouvir o homem falando com seu parceiro no crime.
“Claro que sou. Veja, em breve me tornarei um fantasma. Preciso fazer as preparações com antecedência, não é?” Sua voz era fria, quase divertida com sua própria lógica distorcida.
Antes que ele pudesse continuar, as portas do quarto se abriram com um estrondo ensurdecedor. Surpreso, o homem virou-se a tempo de ver os oficiais invadirem o local, com as armas em punho. Sua expressão arrogante desapareceu, substituída pelo choque, enquanto eles o cercavam, imobilizando-o no chão com precisão rápida e prática.
“Você… Como você—”
A pergunta morreu em seus lábios quando o Príncipe Kael apareceu no limiar, sua figura régia e imponente. Ele ignorou a confusão ao seu redor enquanto os guardas rapidamente agarravam o homem e seu olhar fixou-se em Dora, deitada na cama. Seus olhos amaciaram e, sem hesitar, ele atravessou o quarto em poucas passadas largas.
“Dora,” Kael sussurrou, envolvendo-a em um abraço apertado. O alívio irradiava dele como se ele estivesse segurando a respiração todo esse tempo, preocupado que não conseguiria encontrá-la.
Dora mal teve um momento para reagir antes dele se afastar, seu olhar investigador, verificando qualquer sinal de dano.
“Você está bem?” Sua voz era baixa, urgente, preocupação marcada em cada palavra.
Antes que ela pudesse responder, ele se inclinou novamente, apenas para acariciar seu rosto delicadamente. Seus lábios encontraram os dela em um beijo desesperado, enquanto ele tentava se assegurar de que finalmente a havia encontrado.
Kael recuou levemente, sua respiração desigual, olhos ainda fixos no rosto de Dora. Um vislumbre de confusão cruzou sua expressão quando notou a imobilidade dela.
“Por que… por que você não está me abraçando de volta?” ele perguntou, sua voz tensa, quase vulnerável. “Você está brava comigo? Por não te proteger? Por não chegar mais cedo?”
Dora balançou a cabeça, olhando para baixo em vez de encontrar seus olhos, e ele seguiu seu olhar.
Foi então que ele viu – os pulsos dela firmemente atados aos trilhos da cama. Kael praguejou baixinho, balançando a cabeça por sua própria estupidez.
“Sou um idiota mesmo,” ele murmurou enquanto se atrapalhava para desamarrar as retenções dela. Seus dedos se moveram rapidamente, e em segundos, as mãos dela estavam livres. Ele gentilmente esfregou seus pulsos, que haviam sido bandagens de forma tosca, e sentiu a raiva queimar dentro dele.
“Melhor?” ele perguntou suavemente.
Desta vez, Dora elevou seus olhos para encontrar os dele, dando-lhe um fraco, mas grato sorriso. Ela alcançou e envolveu os braços em volta dele, quase se lançando nele ao sussurrar, “Eu sabia, você com certeza viria!”
Kael exalou, sua tensão diminuindo enquanto ele a segurava perto, seu calor lembrando-o de que ela estava segura, de que ela estava aqui.
Mas justo quando encontraram esse breve momento de paz, uma voz alta cortou o ar, cheia de incredulidade e fúria.
“Como… como você me encontrou tão rápido?” o sequestrador, agora contido pelos oficiais, gritou em frustração. Sua voz rachou com desespero, não mais arrogante ou divertido.
Os olhos de Kael se estreitaram ao virar a cabeça em direção ao homem, sua postura principesca endurecendo em algo mais frio. Seus braços permaneceram protetoramente ao redor de Dora, mas antes que ela pudesse dizer mais, Dora deu um doce sorriso ao homem e sussurrou, “Ahh… você cometeu um pequeno erro. Você me deu seu telefone para eu ligar para Kael. Minhas mãos meio que escorregaram e eu devo ter enviado nossa localização para ele também…”
O rosto do sequestrador se contorceu de raiva ao absorver as palavras de Dora. Seus olhos se arregalaram em fúria, e ele gritou, sua voz crua.
“Eu deveria ter deixado você morrer!” ele uivou, se debatendo contra o aperto dos oficiais. “Você não entende! É assim que você retribui a sua bondade! Eu salvei você quando você deveria—”
Suas palavras foram interrompidas enquanto os oficiais o puxavam em direção à porta, seus olhos selvagens ainda fixados em Dora. “Você vai se arrepender!”
Kael apertou seu abraço em Dora, sua mandíbula cerrada em fúria ao ouvir os planos de deixá-la morrer, mas antes que ele pudesse reagir e atacar, o sequestrador foi arrastado para fora do quarto, seus xingamentos e ameaças ecoando pelo corredor até que o som finalmente desaparecesse no silêncio.
Kael exalou devagar, a adrenalina ainda pulsando em suas veias. Ele se voltou para Dora, tocando gentilmente sua bochecha. “Vamos sair daqui,” ele disse, sua voz firme mas suave. “Precisamos te levar para um lugar seguro.”
Dora, no entanto, balançou a cabeça, sua expressão séria. “Espere, Kael. Não podemos sair ainda.”
Ele pausou, franzindo a testa em confusão. “Por que não? Você já passou por tanta coisa, Dora. Precisamos tirar você deste lugar.”
“Não. Não. Há algo mais. Esse homem… ele não é o chefe ou o mentor. De fato, ele me salvou de morrer… O mentor é outra pessoa.”
Kael franziu a testa, “Eu suspeitava que havia mais uma pessoa envolvida. Deve ser aquela mulher que você sequestrou. Não se preocupe, minha gente vai descobrir a identidade dela através dele.”
“Mas não há necessidade disso! Só veja o telefone dele. Ele acabou de falar com seu parceiro. Ele estava chantageando ela para extorquir mais dinheiro e avisou para ela se apressar. Se conseguirmos encontrar o número dela ou apenas esperar por ela entrar em contato com ele, então poderemos pegá-la em flagrante. Mas, se sairmos agora, eles vão escapar.”
A expressão de Kael se endureceu enquanto ele processava as palavras de Dora. Seu olhar desviou em direção à porta por onde o sequestrador tinha sido arrastado, sua mente acelerada com as implicações do que ela tinha dito.
“Dora,” ele disse suavemente mas firmemente, seus dedos ainda gentilmente tocando sua bochecha. “Eu entendo o que você está dizendo, mas você já passou por tanta coisa. Deixe-me cuidar do resto. Você precisa confiar em mim.”
Dora hesitou, mas olhando para ele assentiu. “Tudo bem. Você pode pegá-la… mas você tem que me prometer uma coisa.”
“O quê?”
“Não a machuque.”
Kael franziu a testa. Ela queria que ele fosse leniente com a sequestradora?
Dora percebeu sua confusão e balançou a cabeça, “Eu serei a pessoa a puni-la, Kael. Você pode fazer isso? Recuar e deixar eu cuidar dela?”
Kael olhou nos olhos dela novamente e percebeu o que ela queria dizer. Ele queria recusar. Dizer a ela que não deveria fazer isso. Mas, em vez disso, ele só conseguiu assentir… Ela tinha o direito à sua vingança, e ele não tiraria isso dela,