Marido Com Benefícios - Capítulo 776
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776: Possibilidades 776: Possibilidades Kael observava as fotos ampliadas em suas mãos, balançando a cabeça em frustração. Como era possível que não tivessem conseguido encontrar nada útil? O carrinho havia desaparecido misteriosamente assim que chegou ao porão, e nenhum dos outros funcionários parecia ter conhecimento desses dois indivíduos. Ele continuou ampliando, tentando desesperadamente distinguir as características da pessoa na foto, mas era impossível obter uma identificação clara.
“Senhor, começamos a transferir o dinheiro para as contas conforme suas instruções”, relatou o chefe de segurança. “Além disso, o Príncipe Rafe recebeu sua mensagem e iniciou o processo de congelar essas contas nos respectivos países. Quando esses indivíduos tentarem acessar o dinheiro e fugir, suas contas já estarão congeladas.”
Kael esfregou o queixo pensativamente. “A menos que tentem transferir imediatamente”, murmurou.
O agente de segurança balançou a cabeça, rápido em tranquilizá-lo. “Mesmo que tentem transferir os fundos imediatamente, a transação não será concluída. Evana Frost enviou uma mensagem dizendo que seu marido já hackeou os servidores do banco e sinalizou as contas. Qualquer movimento acionará alertas.”
Kael não pôde deixar de balançar a cabeça com uma leve exasperação. Ele olhou para seu chefe de segurança com um sorriso triste. “É difícil tentar ser o herói e resgatar a donzela em perigo quando ela tem esse tipo de apoio, não é?”
O chefe de segurança hesitou por um momento antes de concordar com a cabeça. “Para uma pessoa comum, os Frosts podem parecer apenas pessoas simples e ricas — não muito chamativas, apenas ricas. Mas quando a situação aperta, você pode sentir os efeitos de sua influência e poder. É sutil até que não seja. Eles são bastante enganadores.”
Kael suspirou profundamente, seus olhos demorando-se nas fotos mais uma vez antes de se levantar abruptamente. Não adiantava apenas olhar para essas imagens; elas não lhe dariam as respostas que ele precisava. Andando de um lado para o outro pela sala, ele sentia uma energia inquieta se acumulando dentro dele.
Ele precisava fazer algo — qualquer coisa tangível para que se sentisse assegurado de que Dora retornaria para ele em breve. Mas o quê?
Como se em resposta à sua pergunta silenciosa, seu telefone tocou, cortando o silêncio tenso. A tela mostrou um número irreconhecível, e instintivamente ele sabia, tinha que ser eles.
No momento em que atendeu, a mesma voz mecânica surgiu, “Já vimos o início do pagamento. Só metade foi feita. E o resto?”
A mandíbula de Kael se apertou. “Não”, ele respondeu rispidamente, “Primeiro, você me entrega a Isidora ou me dá a localização dela. Não liberarei o valor total até saber que ela está segura.”
Uma risada de escárnio ecoou pela linha, seguida por uma risada baixa. “E que garantia eu tenho de que você não vai apenas pegá-la e nos deixar na mão, hein? Quero o pagamento total agora, ou você não recebe nada. Não estou brincando aqui.”
Os dedos de Kael cerraram em torno do telefone, seus nós dos dedos ficando brancos. “E você acha que eu estou?” ele retrucou, sua voz cortante como gelo. “Não vou arriscar a entregar o resto do dinheiro até saber que ela está viva e sem ferimentos. Você a entrega primeiro, ou o acordo está desfeito. E se você sequer pensar em machucar um único fio de cabelo dela, eu vou te caçar do fundo do inferno e te matar!”
Houve uma pausa do outro lado, então uma voz fria falou “Você não está em posição de fazer exigências. Mas tudo bem — se você quer prova de que ela está viva, vamos providenciar algo. Mas não abuse da sorte.”
Antes que Kael pudesse responder, a linha caiu. Ele encarou o telefone por um momento, sentindo a tensão irradiando por seu corpo. Lentamente, ele desfez o punho cerrado, exalando um suspiro trêmulo. Era uma aposta perigosa, mas ele sabia melhor do que entregar tudo sem garantias. Até ter certeza de que sua Dora estava segura, ele não podia arriscar.
O guarda de segurança falou, “Foi um bom plano, senhor. Agora, se eles quiserem o dinheiro, ou compartilharão a localização dela ou enviarão alguma filmagem que podemos usar para rastrear…”
“Esperemos que eles não tenham muitos outros truques na manga.”
Nesse momento, o telefone tocou novamente — desta vez, uma solicitação de chamada de vídeo. Eram os sequestradores. Kael se imobilizou. Ele não esperava isso. Mas rapidamente, atendeu a chamada.
A imagem estava tremida e a iluminação fraca, mas ele pôde distinguir a figura familiar de Dora num canto de uma sala pequena e suja. Ela estava amarrada a uma cadeira, cantarolando algo e, conforme o sequestrador se aproximava, ela levantou a cabeça, encarando a câmera.
E então, inesperadamente, os lábios de Isidora se curvaram num sorriso lento e deliberado. Ela se inclinou levemente para frente, fixando o olhar na lente da câmera como se pudesse ver Kael através dela. “Kael? É você?” Sua voz era calma, quase provocante. “Olha como eles me amarraram — como se realmente achassem que essas cordas são suficientes para me prender. Eles estão aterrorizados que, se me soltarem, eu simplesmente sairei daqui e pularei em um dos navios lá fora, como se eu pudesse apenas sair pela porta da frente.” Seu tom se aguçou, tornando-se mais perigoso, um fogo acendendo em seus olhos. “Mas eles parecem ter esquecido uma coisa: no momento em que me soltarem, vou arrastá-los para o mar e alimentar os peixes com eles.”
O homem do outro lado zombou disso e respondeu em voz baixa, “Suas chances de escapar daqui dependem apenas do Príncipe Kael pagar o resgate. E nada mais, Princesa. Sugiro que pare de tentar nos assustar e se preocupe consigo mesma.”
Em resposta, Isidora retomou seu cantarolar e fechou os olhos enquanto o homem tirava a câmera de seu rosto e rosnou, “Você tem sua prova agora. Termine o acordo, ou esta será a última vez que você a verá.”