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Marido Com Benefícios - Capítulo 52

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  3. Capítulo 52 - 52 Um Intruso 52 Um Intruso Nora acordou sobressaltada o
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52: Um Intruso 52: Um Intruso Nora acordou sobressaltada, o silêncio de seu quarto despedaçado por um som inesperado. Um leve suspiro escapou dos seus lábios ao tocar o rosto instintivamente. A dor irrompeu em sua bochecha machucada e ela fez uma careta, os dedos traçando sobre a pele tenra e inchada. A memória do brutal ataque do dia anterior inundou-a e seu coração disparou.

Esfregando os olhos para afastar a sonolência, tentou se concentrar na fonte da perturbação. A luz da lua filtrava-se pelas cortinas, projetando sombras sinistras nas paredes. Olhou ao redor do quarto em silêncio e se perguntou o que a teria acordado.

Depois de vir da delegacia, ela não tinha forças para sequer passar remédio e simplesmente se deitou na cama, rendendo-se às emoções avassaladoras e ao cansaço. Enquanto olhava para o teto do quarto, respirava devagar, na esperança de que a dor surda em seu coração passasse. Sua mãe a vinha perseguindo a ponto de começar a se preocupar com a própria sanidade. E agora que a mãe havia sido avisada, ela se apegava à esperança de que Lara Anderson não apareceria mais à sua frente.

Virando a cabeça, observou o relógio que marcava 3:59 da manhã. Apesar do esgotamento que a envolvia como um manto pesado, Nora sabia que precisava investigar a perturbação. Enquanto tentava ouvir os sons, tudo que sentia era escuridão.

Chacoalhando a cabeça diante de sua própria paranoia, percebeu que havia se acordado com um susto e que agora seria um bom momento para aplicar um remédio nas suas feridas. Ela mal conseguia sentir o lado do rosto. Lentamente, acalmou a respiração e decidiu sair da cama. No entanto, mal tinha conseguido se acalmar quando ouviu o barulho de algo caindo do lado de fora do quarto.

Entrou em pânico. O barulho que a acordara não era fruto de sua imaginação medrosa! Realmente havia alguém na casa. Como a mãe poderia ter encontrado ela aqui?

Seria possível que a mãe a tivesse seguido até aqui quando saiu da delegacia? A ideia lhe causou calafrios na espinha.

A respiração de Nora acelerou e ela teve que suprimir a vontade de gritar. Ela sabia que não podia simplesmente se esconder aqui, se sentindo como “um cordeiro indo para o abate”, esperando que sua mãe entrasse e a machucasse. Droga! Como ela faria a mulher deixá-la em paz? Com lágrimas brotando nos olhos, respirou com cuidado. Não podia se dar ao luxo de ter um colapso naquele momento.

Sua melhor chance era reunir o sangue-frio e confrontar e proteger a si mesma. Ela já tinha um plano de contingência para uma situação como essa. Sua mente acelerou enquanto tentava lembrar cada detalhe do plano que tinha formulado especificamente para esse cenário.

Devagar, ela estendeu a mão embaixo da cama e retirou o taco de beisebol que tinha escondido lá depois que Demétrio foi embora. Era um peso reconfortante em suas mãos, um símbolo de sua determinação em assumir o controle de sua vida. Reunindo coragem, ela saiu da cama, o chão frio enviando um arrepio pela sua espinha.

Ao se levantar, a dor em sua bochecha foi um lembrete marcante da vulnerabilidade que sentia. Tinha que ser cautelosa, cada movimento deliberado e calculado. Nora caminhou na ponta dos pés em direção à porta do quarto, os ouvidos atentos para qualquer som. A casa estava preenchida por um silêncio sinistro, interrompido apenas pelo ocasional ranger dos velhos assoalhos de madeira.

A cada passo que dava, a raiva substituía um pouco do medo. Sua mãe havia cruzado todos os limites várias vezes, mas invadir seu santuário e contaminá-lo com sua presença não era algo que ela deixaria passar.

Com delicadeza, empurrou a porta do quarto e espiou pelo corredor mal iluminado. Cada nervo de seu corpo gritava para ela recuar, mas se recusou a ceder ao medo. Engolindo em seco, Nora entrou no corredor, seu aperto no taco de beisebol se intensificando mesmo com o suor frio que lhe fazia a arma quase escorregar da mão.

Uma figura alta se encontrava ao lado das prateleiras da cozinha; sua silhueta iluminada pelo brilho suave da luz da lua que filtrava pela janela. O pânico invadiu Nora enquanto a mente dela corria para fazer sentido da situação. Não era a mãe dela. Então, um ladrão tinha entrado na casa?

Os olhos de Nora percorreram o cômodo, procurando por qualquer objeto que pudesse usar como arma improvisada para distrair o homem. Ela estava confiante de que poderia dominar a mãe com o taco na mão, mas para lidar com um homem grande como o que estava ali, precisaria ter algo para atacar à distância antes de se atrever a se aproximar dele. Ela se arrepiou só de pensar nas consequências se o homem conseguisse arrancar o taco dela.

O olhar dela se fixou em um pequeno vaso que estava na beirada próxima. Não era muito, mas era o melhor que ela poderia encontrar e usar em seu estado de pânico sem alertar o ladrão.

Com as mãos tremendo, ela pegou o vaso, respirou fundo e gritou, “Ei, você!” antes de mirar o vaso direto na cabeça do homem.

O intruso, ainda absorto no que fazia nas prateleiras da cozinha, congelou por um momento. Então, com reflexos rápidos como um raio, ele se virou para enfrentar Nora e pegou o vaso no ar sem esforço, seus movimentos graciosos e fluidos. A voz dela tremeu com uma mistura de medo e determinação enquanto ela lançava o projétil improvisado, esperando que isso lhe desse os preciosos segundos de que precisava para avaliar a situação. Talvez também pudesse pegar as facas na outra extremidade da bancada.

“Você…”

A tensão no cômodo atingiu seu ápice enquanto o vaso ficava suspenso no ar, um testemunho da incrível habilidade do homem.

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