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Capítulo 2015: Mudança de Papeis (Parte 1)

No pior dos cenários, Jirni assumiria a queda pelo fracasso de Kamila como Policial e as outras casas nobres usariam isso para minar a autoridade de Ernas.

“Todos a favor de aceitar o acordo com Verhen?” O Rei disse enquanto levantava a mão.

A moção foi aprovada por unanimidade. Um futuro onde as bestas vivessem na porta ao lado era assustador para a maioria dos membros da Corte Real e assim era a ideia de permitir que os quebradores de juramentos se juntassem a uma das maiores instituições do país.

Contudo, um hipotético futuro assustador não era nada comparado ao seu atual presente temeroso. Se a Rainha Louca vencesse a guerra, seus feudos seriam reduzidos aos poucos metros que seus corpos ocupariam depois de serem enterrados.

Se algo restasse deles, é claro.

***

Deserto de Sangue, Palácio da Pluma Celestial, alguns dias depois.

O acordo havia sido aprovado em poucas horas, mas redigir seus termos para que nenhum dos lados pudesse encontrar brechas exigiu um pouco mais de tempo. Lith recebeu um longo pergaminho quase uma semana após seu casamento e o levou imediatamente para Salaark.

Ele tinha muitos livros de lei na Soluspedia, mas lhe faltava a delicadeza e a expertise para identificar armadilhas ocultas. A Visão de Vida era inútil contra as constantes referências a cláusulas e precedentes legais, enquanto a memória eidética de Solus não a ajudava a decifrar o jargão conturbado.

Eles guardaram o pergaminho na Biblioteca da torre para que Kamila e o Soberano também pudessem ler instantaneamente o conteúdo do tratado.

“Pela Grande Mãe, isto acabou comigo!” Salaark literalmente explodiu em fúria, emitindo de suas mãos uma rajada de chamas brancas que teriam incendiado sua mesa e a montanha de documentos sobre ela se não fossem pelas proteções mágicas.

A Guardiã da Guerra era uma criatura de ação e seu temperamento havia arruinado horas de seu árduo trabalho uma vez a mais para usar uma mesa normal.

“Deuses, como os Reais podem ser tão estúpidos?” Lith disse com um rosnado. “Eles deveriam ter sabido que eu pediria sua ajuda antes de concordar com qualquer coisa, no entanto ousaram tentar me enganar.”

“Me desculpe, amor. Talvez se chamássemos a Jirni-”

“Esse não é o problema.” Salaark interrompeu Kamila. “Tudo está em ordem. O tratado é uma confusa e bagunçada selva de palavras, mas tem tudo o que eles lhe prometeram. Nem mais nem menos.

“Lembre-se de minhas palavras, Pluminha, quanto mais corrupto é um país, mais numerosas são as leis. É por isso que no Deserto você pode listá-las todas em uma única folha de papel.”

“Então, o que foi que te deixou irritada, Avó?” Kamila perguntou.

Ele se sentiu estranha chamando assim uma mulher que parecia ser sua irmã mais nova, mas na última vez que ela havia chamado a Guardiã por um de seus títulos, Salaark havia fingido não ouvir uma palavra do que ela disse.

“A Biblioteca que fez. Eu acabei de passar por quase cem páginas num piscar de olhos. Se eu tivesse algo semelhante, eu precisaria de minutos para administrar o meu país em vez de horas.

“Com aquele grito, eu quis dizer que finalmente tomei minha decisão. Vou fazer para mim mesma uma maldita torre.” Então, seus olhos caíram sobre a pilha de documentos que ela ainda tinha que revisar e os novos que estavam sendo trazidos por seus atendentes a cada segundo.

O simples sistema de justiça do Deserto funcionava graças a Salaark ler a mente dos suspeitos para descobrir se eles realmente eram culpados ou não. Isso economizava muito tempo para os guardas e exigia muito do dela.

“Se e quando eu tiver tempo.” Salaark acrescentou com um suspiro.

“Não se preocupe, Avó. Enquanto estivermos aqui, você pode usar o nosso.” Um estalo dos dedos de Solus guardou a montanha de papelada na Biblioteca, dando alívio a Salaark e uma enorme dor de cabeça a Lith e Solus.

“Obrigada, querida.” A Guardiã acariciou a cabeça de Solus enquanto usava a magia da água para escrever dezenas de documentos ao mesmo tempo.

Lith assinou o tratado e, após agradecer ao Soberano, foi devolver o documento ao Valete real que ainda estava esperando em frente ao Portal de Dobra.

“Mais uma coisa.” Salaark os parou logo antes de fecharem a porta. “Lith, você pode ficar aqui até que eles o convoquem através do Amuleto do Conselho, mas Kamila voltará ao trabalho em dois dias.”

“De jeito nenhum.” Lith descartou o assunto com um aceno de mão. “Ela não vai a lugar nenhum até eu também voltar. Eu não vou confiar minha esposa aos Reais após o enorme problema com Morn-”

“Sua esposa está de fato aqui e gostaria de tomar sua própria decisão.” Kamila o interrompeu colocando a mão na boca dele. “Pare de falar de mim como se eu não estivesse na sala. Eu não sou uma criança e é depreciativo.”

“Mas Kami, estou apenas pensando em sua segurança. Se os Reais colocarem as mãos em você, eles podem lhe usar como uma coleira para me manter na linha. Não posso correr o risco de perder você de novo. Isso me mataria.” Lith disse.

“Não vai acontecer nada comigo, meu amor.” Ela pegou o rosto dele entre as mãos, acariciando-o gentilmente antes de dar-lhe um beijo curto. “Se eu pensasse que meu trabalho pode arruinar nossa felicidade, eu nunca-”

“Parem de me dar diabetes e interromper meu trabalho!” Salaark os Distorceu para seus aposentos, onde eles podiam continuar sua discussão sem distraí-la.

Ela não gostava de fofocas, mas até assistir a tinta secar era melhor do que lidar com papelada.

“Por que ainda estou aqui?” Solus perguntou depois de perceber que havia sido deixada para trás.

“Eu estava prestes a te perguntar a mesma coisa!” Outro suspiro da mão de Salaark e a porta bateu, deixando Solus ainda mais perplexa.

“Você está realmente pensando em voltar para o Reino do Grifo sem mim?” Lith perguntou, sem se preocupar em esconder o quanto estava magoado e preocupado.

Agora que eles estavam sozinhos, ele poderia se permitir ser fraco.

“Sim.” Ele concordou. “Porque eu te amo.”

“O que você quer dizer?”

“Eu sei que os Reais ou alguém na corte pode tentar algo engraçado, mas isso é ainda mais motivo para eu entrar no jogo. Uma vez que toda a sua família volta para a Lutia, não há como saber se com a desculpa de protegê-los os membros do Corpo da Rainha não os mantêm reféns.” Kamila respondeu.

“Além disso, mesmo que a Coroa cumpra sua palavra, os cidadãos do Reino podem reagir mal à nossa presença. Você ainda é considerado um quebrador de juramento e um monstro que controla os mortos.

“As pessoas presumirão que seus pais e irmãos são iguais. Eu ainda me lembro claramente do jeito como seus compatriotas de Lutia, pessoas que lhe devem tudo o que têm, reagiram à sua exibição de poder.

“Imagine como aqueles que apenas conhecem você por nome e boatos podem reagir quando Elina passeia pelas ruas, quando Rena trabalha em sua loja, ou quando Aran brinca com as outras crianças.

“Não importa o quão poderoso você seja, não pode seguir a todos ao mesmo tempo. Sua família é grande e uma vez que sua irmãzinha nasça, vai crescer ainda mais. Desta forma, colocamos apenas uma pessoa em perigo. Eu.”

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