Ligada a um Inimigo - Capítulo 94
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94: Eu Posso Te Aquecer 94: Eu Posso Te Aquecer Eles deram as mãos e caminharam juntos enquanto Granger elogiava Ashleigh por ter sido tão compreensiva. Ela sorriu e ouviu.
No entanto, ela não podia deixar de sentir que nada havia sido realmente resolvido. Granger tinha se desculpado. Ele tinha tentado explicar. Ainda assim, quando pensava por mais de um momento sobre o que tinha sido dito, sentia-se inquieta.
Ashleigh havia tentado, várias vezes, fazer uma pergunta sobre o raciocínio dele. Ela tentou esclarecer o que ele havia lhe dito anteriormente para o que ela sabia agora. Todas as vezes Granger ficava tão chateado que não conseguia parar de se desculpar. Ele dizia a ela o quanto estava preocupado, e ela o consolava.
Mas ela não conseguia se lembrar de ter recebido uma resposta concreta.
Ashleigh se perguntava se deveria tentar novamente. Ela olhou para Granger enquanto caminhavam. O sol brilhava intensamente pelas árvores acima deles, destacando-o em uma aura deslumbrante de calor. Ela sorriu e desviou o olhar, repreendendo-se por suspeitar dele. Empurrando suas preocupações para os recônditos de sua mente.
À distância, ela podia ver o campo de treinamento voltando à vista. O breve passeio pela floresta estava chegando ao fim. Ela suspirou tristemente.
“No que você está pensando tanto?” Granger perguntou, um sorriso em sua voz.
“Só que eu estava gostando do meu tempo com você,” ela sorriu de volta.
“Por que isso soa no passado?” ele perguntou. “Estou livre para você o dia todo.”
Ela riu, “mas eu não estou. Preciso ir para o campo de treinamento.”
“Para quê?” A voz de Granger estava firme, um controle bem praticado de seu tom.
“Hoje é meu primeiro dia de treino com Alpha Caleb,” Ashleigh respondeu.
“Não é Saul quem está fazendo isso agora?” Granger perguntou, cerrando a mandíbula.
Ashleigh olhou de volta para ele. Ele sorriu, seu calor se derramando nela. Mas por apenas um momento, ela achou que viu um lampejo de algo mais. Algo escuro, zangado.
“É minha responsabilidade, minha tarefa,” Ashleigh declarou. “Se Saul ocupar o meu lugar, Inverno quebrou sua palavra.”
“Não foi Alfa Wyatt que mudou a tarefa?” Granger perguntou. “Não é a palavra dele, a palavra de Inverno?”
Ashleigh parou de andar. Ela se virou para enfrentar Granger.
“Não tenho certeza de por que meu pai pediu a Saul para treinar Alpha Caleb, mas obviamente foi um erro,” ela respondeu, olhando para ele atentamente. “O acordo que foi feito estipulava que o Berserker mais bem classificado treinaria Alpha Caleb. Então, a menos que Saul me desafie e vença, esse ainda é o meu papel.”
Granger piscou e depois riu. “Desculpe, eu não estava tentando te deixar irritada. Eu entendo. Eu só pensei que havia mudado. Só isso.”
Ashleigh franziu a testa. “Como você sabia disso?”
“Devo ter ouvido no campo de treinamento mais cedo.”
“Saul disse que só foi perguntado ontem à noite…” ela questionou.
Granger deu de ombros. “Os boatos se espalham.”
Ashleigh sentiu que havia mais que ele não estava dizendo, mas eles já haviam discutido o suficiente hoje. Ela deixou para lá.
“Ainda assim,” ele disse, “você não preferiria passar o dia comigo?”
Granger apertou a mão dela brincalhão. Ashleigh olhou para ele e sorriu com brilho.
“Como poderia não?”
“Então faça uma folga,” ele ofereceu, um sorriso diabólico no rosto, “você acabou de sair do hospital. Eles vão entender se você adiar mais um dia.”
Ashleigh riu; a voz brincalhona de Granger era reconfortante. Lembrando-a de todo o tempo que eles passaram juntos antes que a vida dela se complicasse tanto. Era uma oferta tentadora.
“Eu queria poder,” ela suspirou. Granger desviou o olhar. “Já foi adiado tantas vezes. Eu não posso ser egoísta.”
Granger olhou para as árvores, Ashleigh sabia que ele estava desapontado, mas ela não podia faltar aos seus deveres para brincar. No fundo, ele sabia e entendia isso. Ela tinha certeza disso.
Ashleigh olhou para cima; o sol já estava alto no céu. Ela estava atrasada. Mas, ela ainda precisava se aquecer antes de Caleb chegar.
De pé na ponta dos pés, ela se virou e beijou a bochecha de Granger.
“Eu preciso ir,” ela sorriu. Ashleigh deu um passo para a frente, quase tropeçando quando a mão dele a puxou de volta.
Ele a envolveu com seus braços, abraçando-a por trás, e descansou o queixo no ombro dela.
“Por que você está com tanta pressa,” ele disse docemente em seu ouvido, “nem um adeus de verdade.”
Ashleigh riu.
“Sinto que não passamos muito tempo de qualidade juntos ultimamente,” ele disse.
“O que você quer dizer?” ela perguntou, lembrando-se de todo o tempo que haviam passado juntos nas últimas semanas desde que ela retornou de Verão.
“Estou com saudades,” ele sussurrou contra sua garganta, beijando-a suavemente.
Ashleigh fechou os olhos, sentindo o calor de seus lábios contra sua garganta sensível. Era bom, seu toque, seu beijo. Era reconfortante.
Mas ela precisava ir. Caleb estaria esperando.
Ashleigh se afastou dele, virando-se para olhá-lo nos olhos.
“Eu preciso me aquecer antes do treino,” ela disse honestamente.
“Oh,” ele disse com um sorriso travesso, “é só isso?”
Granger levantou o queixo e a girou para enfrentá-lo; ele colocou as mãos firmemente em seus quadris e lhe deu um sorriso malicioso. Em seguida, girando-a mais uma vez, ele a recuou até que ela estivesse levemente pressionada contra uma árvore. Ele se inclinou para perto.
“Eu posso te aquecer,” ele sussurrou, pairando logo acima de sua boca.
Sem dar a ela a chance de responder, sua boca cobriu a dela em um beijo áspero, mas fervoroso. Sua boca se abriu o suficiente para que seus dentes roçassem seu lábio inferior, enviando um arrepio eletrizante sobre ela.
Ela gemeu baixinho contra sua boca. Sua língua pediu entrada, e ela permitiu sem hesitação. Suas línguas se entrelaçaram, provando uma à outra, e lutando pela dominação.
Ashleigh sentiu seu corpo esquentando, prazer a inundando enquanto seu coração batia mais e mais rápido. Então, quando a necessidade de ar os superou, ela se afastou, ofegante. Os olhos gananciosos de Granger brilharam para ela com uma intensidade que a excitava.
Granger sorriu para si mesmo ao sentir o entusiasmo dela aumentando.
Mal pegando uma respiração, ele começou a traçar beijos em sua garganta, arrancando suspiros e gemidos suaves dela.
Enquanto sua boca dançava ao longo do osso do colarinho dela, ela puxou um suspiro rouco. A sensação de seus lábios macios contra a carne tenra enviava ondas de prazer até o seu âmago, tirando dela um gemido desesperado enquanto sua boca se afastava.
O som embaraçoso que escapou de seus lábios a despertou do estupor o suficiente para perceber que estavam em uma área aberta. Qualquer um poderia passar por esse caminho a qualquer momento.
“Gran–ah…” ela tentou falar, interrompida por um gemido suave enquanto a língua quente de Granger percorria seu osso do colarinho mais uma vez.
Ashleigh mordeu o lábio inferior; por mais que gostasse dessas atividades, sabia que precisavam parar.
Granger apertou seus quadris com força enquanto se pressionava contra ela.
Ela ofegou.
“Granger…” ela ofegou. “Granger, precisamos parar.”
Ele não respondeu às palavras dela. Em vez disso, ele se esfregou ainda mais assertivamente contra ela, prendendo-a à árvore com sua metade inferior. Uma dureza inconfundível esfregava nela através do tecido fino de suas roupas.
Ashleigh arqueou as costas reflexivamente enquanto o sentia, todo ele. Um prazer doloroso se espalhou dentro dela como um incêndio.