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Ligada a um Inimigo - Capítulo 83

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  3. Capítulo 83 - 83 Não Esperava Companhia 83 Não Esperava Companhia Caleb
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83: Não Esperava Companhia 83: Não Esperava Companhia Caleb chegou ao quarto de Galen pouco depois da saída de Peter. Os dois amigos brincaram e conversaram por um momento antes de compartilharem os detalhes críticos de seus respectivos dias. Caleb explicou o que aconteceu com Ashleigh e o que se seguiu com sua família.

Galen ficou chocado e confuso com o diagnóstico. Ele nunca tinha ouvido falar da doença de acasalamento e preocupava-se que isso pudesse influenciar Caleb na lua cheia da próxima noite.

“Do que eu li sobre o assunto, Ashleigh absorverá a maior parte da ligação durante esta lua. O principal motivo pelo qual Bell optou por mantê-la sedada foi por causa da intensidade da ligação. Então Ashleigh sentirá isso por nós dois,” respondeu Caleb, corrigindo-se, “ou, suponho, todos nós três.”

Os olhos de Galen se arregalaram. Lembrando-se da lua cheia no Verão, ele não pôde deixar de se perguntar se a sedação era suficiente.

“Em teoria, eu não vou sentir muita coisa….” a voz de Caleb se desvaneceu.

Galen olhou para o amigo. Ele sorriu suavemente.

“Ela vai ficar bem,” ele disse, “eles vão monitorá-la. Eles vão mantê-la segura.”

Caleb apenas acenou com a cabeça em resposta.

“E quanto à sua missão?” Caleb perguntou. “Você perguntou a Bell sobre o arquivo desaparecido?”

Galen começou a compartilhar os detalhes de sua conversa com Peter, focando nas novas informações que ele recebeu sobre os relatórios das matilhas.

“Primavera e Outono tiveram perdas por envenenamento de beladona?” Caleb perguntou incrédulo.

Galen assentiu.

“Isso foi o que foi relatado ao Inverno. Obviamente, não o que foi relatado para nós, então, neste ponto… quem sabe qual é a verdade,” suspirou Galen.

“Eu não acredito que a desinformação esteja vindo do Inverno,” respondeu Caleb.

“Não, eu também não acredito.”

Entre isso e a infestação de insetos no Verão, estava claro que algo estava por vir. As outras matilhas estavam fazendo movimentos silenciosos. Mas a questão era se estavam trabalhando juntos ou cada um por si.

“Sobre o relatório desaparecido de Ashleigh,” começou Galen, ganhando a total atenção de Caleb, “parece que Bell não foi responsável pela maior parte dos cuidados dela. Então, o relatório dela foi preparado por Peter. Foi ele quem assumiu o tratamento dela assim que ela chegou ao hospital. Ele me deu o essencial. Parece que ela estava bem mal.”

Caleb assentiu, ouvindo atentamente enquanto pensava em como ele tinha se sentido naquele dia. A dor excruciante e a fraqueza. Sua ligação compartilhava o sofrimento dela, mas apenas uma parte dele. Seu coração doía ao pensar como ela deve ter se sentido. Ele afastou seus pensamentos, focando nas informações relatadas.

“Ashleigh me disse que foi Bell quem salvou a vida dela,” afirmou Caleb, “Mas você está dizendo que foi Peter?”

“Bem, não exatamente,” começou Galen. Então, empurrando-se para uma posição sentada, ele deixou escapar um gemido suave e dolorido.

“Você aprendeu a lição?” perguntou Caleb com uma sobrancelha levantada.

“Ah, por favor,” respondeu Galen, dando a Caleb um olhar de pesado sarcasmo. “Como se você tivesse tido uma resposta ‘pacífica’ para a situação.”

Caleb deu de ombros, olhando para o lado para esconder seu sorriso.

“De qualquer forma,” disse Galen, “Peter foi quem a tratou no hospital, e sim, é claro, foi uma parte vital em salvar a vida dela. Mas foi Bell quem a encontrou e lhe deu uma transfusão de emergência. Sem Bell, Ashleigh nunca teria chegado ao hospital.”

Caleb voltou o olhar para Galen, com uma expressão concentrada no rosto.

“Bell lhe deu uma transfusão de emergência?” ele perguntou.

Galen assentiu.

Caleb se virou.

“O que há de errado?” perguntou Galen.

“Nada,” respondeu Caleb, suavizando a expressão, “eu apenas estava pensando que deveríamos mandar alguns presentes para Peter, para Bell também.”

Galen riu.

“O quê?” perguntou Caleb.

“Sabia que você ia dizer isso.”

***
Bell estava exausta.

Seu dia já estava cheio antes de Ashleigh dar entrada no hospital. Mas ver sua amiga no estado em que estava drenou muito dela.

Bell voltou para casa esperando tomar um banho quente e descansar. Mas nas três horas que estava em casa, ela terminou o registro de quatro pacientes diferentes e ligou para solicitar atualizações sobre esses mesmo quatro pacientes. Então, finalmente, ela foi visitada por Luna Corrine para confirmar que não havia mais nada que pudessem fazer por Ashleigh.

O sol já havia se posto. Mas o dia continuava a se arrastar para Bell, quando ela ouviu uma batida à sua porta.

Com um suspiro desgostoso e um rosnado leve, ela se levantou da cadeira e foi cumprimentar o convidado não convidado.

“Olha,” ela suspirou irritada enquanto abria a porta, “eu não tenho mais nada para contar a ninguém. Ligue para o hospital se precisar de uma atualização sobre o seu ente querido– Alfa Caleb?”

Bell ficou, no mínimo, surpresa. Esperava, literalmente, qualquer outra pessoa além dele. Ao olhar para cima, ela supôs que veria o homem severo e frio que ela tinha visto várias vezes antes. Mas ao invés disso, quando seus olhares se encontraram, ela viu calor e um leve sorriso.

“Boa noite, Bell,” ele disse.

“Ah… oi,” ela respondeu, piscando rapidamente como se pensasse que ele era algum tipo de alucinação.

“Posso entrar?” ele perguntou.

“Oh… então você quis vir aqui?” ela respondeu. Caleb soltou uma risada leve. Isso só aumentou a confusão dela. “Ok… claro, eu acho… ah entre.”

“Obrigado,” ele respondeu enquanto entrava no quarto.

Bell olhou para trás dele, esperando ver mais alguém com ele. Mas, para sua surpresa, ele estava sozinho.

“Galen ainda está no hospital para observação. Me disseram que ele vai poder ir para casa pela manhã,” disse Caleb.

Bell rapidamente fechou a porta e se virou para encará-lo.

“Legal,” ela respondeu, da forma mais despretensiosa possível naquele momento, “eu não perguntei.”

“Não com palavras,” Caleb respondeu baixinho.

Quase baixo demais para ela ouvir, quase.

Bell se afastou da porta e caminhou para a área de estar.

“Entre,” ela disse enquanto caminhava até uma bandeja com dois copos e uma jarra de água. “Eu não estava esperando visitas. Então não tenho muito a oferecer além de água.”

“Não preciso de nada, obrigado,” ele respondeu, olhando ao redor da sala de estar.

A casa dela era decorada de forma simples. Os móveis eram confortáveis, com muitas almofadas e mantas. Um sofá grande com uma extensão para deitar. Era cor de vinho. Ficava em frente a uma lareira.

O fogo estava aceso, lançando um brilho amarelo aconchegante no resto do cômodo. Uma pequena mesa de café de madeira escura entre o sofá e a lareira tinha papéis e embalagens espalhados sobre ela.

“Como eu disse,” comentou Bell, “eu não estava esperando visitas.”

Pelo que ele podia ver, ela avançou e juntou as embalagens, Nutter Butter, Butterfinger e Kit Kat.

“Por favor, sente-se,” Bell disse enquanto jogava as embalagens em uma lixeira. Ela foi até lá e se serviu de um copo de água.

Caleb se moveu para o canto da sala, onde havia uma pequena mesa e cadeira. Pegando a cadeira, ele a girou em direção ao sofá antes de sentar. Bell tomou assento no sofá mais próximo a ele, colocando o copo na mesa ao lado deles.

“Então…” Bell disse constrangida, “há algo em que eu possa ajudá-lo?”

Caleb sorriu. Ele olhou em direção ao fogo enquanto ela falava.

“Acabei de conversar com Galen. Ele teve uma conversa com Peter. Acredito que você o conheça. Eles falaram sobre os relatórios que Galen solicitou de você sobre os casos de beladona.”

Bell engoliu em seco. Ela se perguntou se não deveria ter ignorado os pedidos para visitar de Galen. Havia algo estranho em seus relatórios? Ela claramente fez algo que chamou a atenção do Alfa Caleb.

“Havia algumas perguntas sobre o tratamento que Ashleigh recebeu, mas nenhum relatório foi fornecido. Felizmente, Peter foi gentil o suficiente para explicar que foi ele quem a tratou,” disse Caleb. Ele estendeu a mão e pegou o atiçador de fogo, ajustando um dos troncos que havia escorregado.

‘Ah… então é isso,’ Bell pensou consigo mesma, ‘ele está apenas preocupado com Ashleigh.’
Ela lembrou do olhar em seu rosto quando ele trouxe Ashleigh para o hospital naquela tarde. A preocupação em seus olhos. Algo estava acontecendo. Ela sabia.

“Sim,” Bell respondeu com um sorriso forçado. Ela deu um gole em sua água. “Ele tratou a maioria dos pacientes no hospital naquele dia. Todos nós tivemos sorte de ele ter conseguido salvá-la.”

Caleb assentiu.

“Eu tive a chance de olhar o relatório dela,” ele disse, olhando para o chão, “Achei interessante.”

Bell assentiu, tomando outro gole de sua bebida.

“Diz que ela recebeu uma transfusão de sangue de emergência,” ele afirmou.

Bell engoliu um grande gole de água. Seu coração começou a bater um pouco mais rápido. Em seguida, ela limpou a garganta, colocando o copo na mesa.

“Sim, ela recebeu,” Bell sorriu cautelosamente.

“É interessante, porém,” Caleb disse, “o gráfico simplesmente afirma que ela recebeu sangue como parte do tratamento.”

Um sentimento premonitório de inquietação começou a se instalar sobre Bell.

“Mas Peter especificou claramente que foi você quem lhe deu,” Caleb disse, virando para olhar para ela, o fogo refletindo em seus olhos. “Eu gostaria de fazer algumas perguntas, Bell.”

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