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Ligada a um Inimigo - Capítulo 770

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Capítulo 770: Sem Promessa de Amanhã

Caleb respirou fundo.

Ainda havia coisas que ele precisava descobrir sobre seu lugar neste mundo. Sobre como seria sua nova vida. Mas ouvir sua mãe e ver a expressão pacífica em seu rosto fez com que ele se sentisse um pouco mais esperançoso do que havia poucos instantes.

Era verdade que ele sempre quis viver de acordo com os sonhos que seu pai tinha para ele, para a matilha. Era esperado dele, de seu sangue. Ele sempre foi destinado a liderar Verão e, quando o momento chegasse, produzir um filho que tomaria seu lugar.

Ele se apoiou no corrimão e suspirou.

“Sei que esta não é a vida que você esperava… que você planejou,” Fiona disse. Ela tocou suas costas gentilmente.

Caleb deu um sorriso triste e balançou a cabeça.

“Não,” ele respondeu. “Não é.”

Fiona sorriu e encostou-se a ele, repousando suavemente o queixo em seu ombro.

“Mas é tão ruim assim?” ela perguntou sussurrando.

Caleb engoliu.

“Eu…” ele começou e suspirou novamente, “não sei.”

“Olhe,” Fiona disse, ficando ereta e apontando para baixo.

Caleb seguiu onde ela indicou. Ele viu Galen caminhando pelas ruas cercado por quatro outros lobos, aparentemente falando ao mesmo tempo.

Caleb soltou uma risada suave. Ele se lembrou de momentos como aqueles. Constantemente cercado por pessoas precisando de respostas, opiniões e aprovações para cada pequena coisa. Era a parte mais frustrante de ser Alfa.

Ele estava sempre pronto para liderar seus lobos, para correr à frente deles na batalha e protegê-los com tudo o que tinha. Lutar por eles fisicamente ou através de conversas com Alfas de outras matilhas, ele não tinha problema em fazer essas coisas. Mas o dia a dia da liderança, a papelada, as reuniões, a mediação entre chefes de departamentos discutindo coisas bobas. Essas eram as coisas que Caleb odiava e evitava o máximo possível.

Enquanto observava Galen se virando calmamente para cada um dos lobos e respondendo suas perguntas, ouvindo o que tinham a dizer, Caleb percebeu que, enquanto ele era Alfa, frequentemente enviava Galen para lidar com essas tarefas que ele considerava irritantes.

Ele suspirou.

“Parece vir facilmente para ele,” ele disse suavemente.

“Ele teve muita prática,” Fiona respondeu, apoiando-se no corrimão ao lado de Caleb. “Entre toda ajuda que ele deu ao seu pai, você e eu… Galen tem mais experiência em liderar esta matilha do que qualquer um.”

Caleb não podia negar. Por mais bobo e descontraído que Galen sempre se apresentasse, ele era um trabalhador árduo e meticuloso em suas tarefas.

Quando eram crianças, Caim dava lições a Caleb sobre como administrar Verão, mas Galen era quem fazia perguntas e tomava notas.

Depois que Caleb se tornou Alfa, Galen estava sempre ao seu lado. Ele sempre era aquele que ajudava a lembrar dos modos corretos de se comportar, os nomes para lembrar, e as coisas que ele não podia evitar ou ignorar.

Ele nunca duvidou da importância de Galen. Caleb estava bem ciente de como era sortudo por ter um Beta e melhor amigo tão capaz e simpático quanto Galen. E embora ele tenha nomeado Galen como o substituto, foi apenas agora que Caleb realmente viu como Galen era perfeito para o papel de Alfa do Verão.

Caleb respirou fundo e se endireitou, afastando-se do corrimão.

“Você está bem?” Fiona perguntou, virando-se para olhar Caleb.

“Sim,” Caleb suspirou. “Apenas se ajustando à nova realidade.”

Fiona sorriu e tocou o ombro de Caleb.

“Leve o tempo que precisar,” ela disse suavemente. “Vai ficar mais fácil.”

Caleb assentiu e então olhou cuidadosamente para sua mãe. Seu sorriso gentil era caloroso e feliz. Seus olhos tinham uma suavidade que ele não via há muito tempo.

“Você parece muito em paz,” ele disse.

“Estou,” ela respondeu. Ela soltou uma risada suave antes de acrescentar, “Seu retorno é o mais inquieta que me senti em anos.”

“Nossa, obrigado, mãe,” Caleb riu.

Fiona riu e deu um tapa leve no ombro de Caleb.

“Você sabe o que eu quero dizer!” ela disse.

Caleb assentiu.

“Eu sei,” ele sorriu.

Caleb se aproximou e puxou sua mãe para perto, beijando o topo de sua cabeça.

“Então,” ele disse. “Você mencionou ter passado pelo processo de luto em Crag Quebrado… e ouvi que você tem passado muito tempo em Crag Quebrado…”

Fiona pigarreou.

“E de quem você ouviu isso?” ela perguntou.

“Pessoas…” Caleb sorriu.

“Fofoqueiros…” Fiona suspirou. “Eu vou te contar que gosto de viajar e ver amigos e outras matilhas.”

“Mmhmm, tenho certeza de que sim,” Caleb disse, continuando a sorrir de orelha a orelha.

Fiona estreitou os olhos e franziu os lábios.

“Você sempre foi tão infantil?” ela perguntou.

Caleb pigarreou e deixou o sorriso, colocando uma expressão solene em seu rosto.

“Eu só quero saber,” ele disse, olhando diretamente nos olhos dela. “Devo chamá-lo de pai? Ou ele preferiria pai?”

Os olhos de Fiona se arregalaram e então novamente se estreitaram enquanto Caleb começava a rir.

“Desculpe, Landon é mais um tipo ‘Papai’?” Caleb continuou.

Fiona suspirou e bateu em seu braço novamente.

“Ah, pare com isso!” ela rosnou.

Caleb levantou as mãos em rendição e tentou suprimir o restante de suas risadas.

“Desculpe,” ele disse. “Desculpe. Eu terminei, não fique brava.”

Fiona respirou fundo e balançou a cabeça. Ela não estava com raiva, um pouco envergonhada, mas não com raiva.

“Honestamente, porém,” Caleb disse, uma suave tristeza em sua voz. “Você está planejando deixar Verão? Vai se tornar Luna de Crag Quebrado?”

Quando Fiona olhou novamente para Caleb, ela pôde ver que ele estava fazendo o melhor para esconder a emoção na pergunta em seu rosto. Ele estava tentando parecer neutro. Mas ela o conhecia bem demais. Ele estava com medo da resposta dela, nervoso ao ouvir que ela estava planejando partir. Mas qualquer que fosse a resposta, ela sabia que ele aceitaria e a apoiaria como pudesse. Esse era simplesmente o homem que ela havia criado.

Fiona sorriu.

“Landon é um bom homem,” ela começou. “E eu o amo.”

Caleb sorriu e engoliu. Ele estava feliz por ela, mas odiou a ideia de sua partida.

“Mas,” Fiona continuou, “o único futuro que estou disposta a contemplar, com ele ou de outra forma, é até o próximo nascer e pôr do sol.”

Ela ergueu a mão e tocou novamente a bochecha de Caleb. Ela chamou seus olhos para os seus. Ela respirou fundo e inclinou suavemente a cabeça para o lado.

“Apenas pelo dia que me foi dado,” ela disse. “Sem promessa de amanhã ou do dia seguinte.”

Caleb franziu a testa em preocupação.

“Não é algo triste,” ela sussurrou, balançando a cabeça enquanto via a preocupação em seus olhos. “Não há motivo para se preocupar.”

Ela sorriu e gentilmente esfregou o polegar contra a bochecha dele.

“Eu só não quero planejar ser feliz,” ela continuou. “Eu serei feliz. Abraçarei cada manhã e preencherei cada dia com aquilo que me dá alegria. Para que toda noite, ao fechar meus olhos, eu esteja satisfeito, mesmo que nunca os abra novamente.”

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