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Ligada a um Inimigo - Capítulo 767

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Capítulo 767: Melhor que Qualquer Um

“Você quer conversar sobre isso?” Ashleigh perguntou.

Caleb virou-se para olhar para ela ao seu lado na cama. Ela estava deitada de lado, com a cabeça no travesseiro. O lençol puxado para cobrir seus seios nus. Ashleigh sorriu para ele. Era um sorriso suave e cansado.

Ele a havia acordado de seu sono e a mantido acordada por horas enquanto a devorava.

Não era um comportamento estranho ou único, de forma alguma. Mesmo antes de seu desaparecimento, o apetite compartilhado deles um pelo outro nunca estava totalmente satisfeito. Não importava o quanto seus corpos estivessem exaustos.

Mas isso havia sido diferente.

Seu desejo de estar com ela, de mergulhar em seu vínculo, havia beirado a desesperação. Mesmo Caleb não estava completamente seguro de por que isso o havia dominado tão rapidamente. Ele sempre apreciava o processo de prepará-la para ele, de construir sua necessidade por ele lentamente antes de sucumbir aos seus desejos primitivos.

“Eu te machuquei?” ele perguntou, olhando silenciosamente para longe dela.

Ashleigh soltou uma risada suave.

“Agora você pergunta?” ela disse.

Caleb fechou os olhos enquanto culpa e arrependimento começavam a dominá-lo.

“É claro que não,” ela disse.

Ele virou-se para ela, e ela sorriu novamente.

“Mesmo quando você não está completamente em seu juízo perfeito,” ela sorriu, “você ainda me trata com cuidado.”

Caleb suspirou e estendeu a mão para tocar gentilmente sua bochecha.

“Você significa tudo para mim,” ele sussurrou. “Eu nunca quis te machucar.”

Ashleigh moveu a cabeça para se apoiar na mão dele.

“A dor faz parte da vida,” ela disse. “Não podemos evitá-la para sempre.”

“Eu sei,” Caleb sussurrou de volta.

Um silêncio suave passou entre eles.

“Como foi?” Ashleigh perguntou. “Ver Galen e Fiona?”

Caleb respirou fundo e soltou um suspiro pesado. Ele puxou a mão de volta e virou-se para se deitar no colchão, descansando a cabeça no travesseiro ao lado dela.

“Foi bom,” ele disse baixinho. “Melhor, eu acho, do que esperava.”

Ashleigh ajustou seu travesseiro, levantando a cabeça para ver melhor seu rosto.

“E…?”

Caleb riu e olhou para longe.

“Sim… ok,” ele disse. “Mais difícil, também.”

Ele respirou profundamente novamente.

“Eu sabia que não ia ser fácil,” ele disse, “Eu estava preparado para não ser fácil… Mas… Eu não esperava me sentir tão… pesado.”

Ashleigh estendeu a mão e tocou seu braço. Caleb sorriu.

“Mas foi bom…” ele disse suavemente. “Realmente foi…”

Ele engoliu e riu.

“Eu esperava que minha mãe me batesse,” ele riu.

Ashleigh riu com ele.

“Sério?” ela perguntou.

“Ah, sim,” ele disse, ainda com um sorriso no rosto. “Eu estava certo disso… temendo, honestamente.”

Ele suspirou novamente.

“Ela é forte… estratégica. Eu sempre soube do perigo de entrar em seu lado ruim. Ela pode ser assustadora,” ele disse. Então, olhando para Ashleigh, ele acrescentou, “Como você sabe.”

Ashleigh sorriu e acenou com a cabeça.

“Eu posso aguentar um golpe se precisar, e ela pode gritar comigo o quanto quiser,” Caleb continuou, “mas a coisa que sempre temi é ser esbofeteado por ela.”

“Por quê?” Ashleigh perguntou.

Caleb fez uma pausa, respirando fundo pelo nariz.

“Meus pais eram ambos muito inteligentes, com opiniões muito fortes sobre tudo. Eles se amavam profundamente e eram uma equipe incrível,” ele disse. “Eles brigavam de vez em quando, mas não importava o quanto ficavam com raiva um do outro ou o quanto gritavam, eu sempre sabia que estavam bem. Mesmo a vez ou duas em que resolveram uma discussão através do combate.”

Ashleigh franziu a testa.

Caleb percebeu.

“Sem brincadeira,” ele riu. “Como eu disse, opiniões fortes.”

Ashleigh riu e acenou com a cabeça.

“Ok, então por que isso faz com que um tapa seja a opção mais assustadora?” ela perguntou.

Caleb olhou para longe.

“Porque,” ele disse suavemente. “Minha mãe, que não é tímida em expor sua opinião ou matar seus inimigos… tem dificuldade em expressar sua própria dor.”

Caleb engoliu, pensando de volta ao dia em que viu sua mãe andando embora enquanto seu pai a perseguia, implorando para ela ouvir, entender.

“Eu a vi dar um tapa em meu pai uma vez,” ele disse.

Eles estavam discutindo sobre as viagens de pesquisa de Caim. Elas haviam se tornado cada vez mais frequentes no último ano em que ele estava vivo. Fiona estava cansada de seu desaparecimento constante. Ela havia cansado e finalmente deixou claro que ele precisava colocar o bando e sua família à frente do que quer que estivesse pesquisando.

Caleb não ouviu precisamente como Caim tentou justificar sair novamente porque suas palavras foram interrompidas quando Fiona o esbofeteou com força no rosto.

O som ecoou pelo corredor. Os olhos de Caleb se abriram em surpresa ao observar seus pais. Seu pai ficou como uma estátua, completamente chocado pelas ações de Fiona.

Mas Fiona… ela ficou sem ar, tremendo, e então chorou.

Ela respirou profunda e pesadamente, levando as mãos ao rosto enquanto caía contra a parede. O som de seus soluços escapando entre seus dedos. Lentamente, ela se abaixou no chão, seu corpo inteiro tremia com suas lágrimas.

Lá do fundo do corredor, Caleb sentiu seu coração apertar dolorosamente ao ver.

Caim correu para frente. Ele se sentou diante dela e a puxou para seus braços, segurando-a perto e sussurrando suas desculpas.

Caleb nunca poderia esquecer quão vulnerável sua mãe guerreira parecia naquele momento. Como seu corpo tremia, e como o som de suas lágrimas perfurou seu coração.

“Eu perguntei a ele sobre isso depois,” ele sussurrou. “Ele me disse que falhou em ver o quanto minha mãe estava sofrendo.”

Caleb respirou fundo.

“Que o coração dela estava clamando por muito tempo, mas ele não podia ouvi-lo até que ela o fez escutar.”

Caleb fechou os olhos.

“Você está bem?” a voz suave de Ashleigh chamou por ele.

Ele se virou e olhou para ela.

“Eu sinto muito,” ele sussurrou tristemente.

Ashleigh franziu as sobrancelhas e levantou-se sobre um cotovelo.

“Pelo quê?” ela perguntou.

“Pelos últimos cinco anos,” ele disse suavemente.

Ashleigh suspirou.

“Caleb, isso não é—”

“Eu sei,” ele sorriu, embora seus olhos brilhassem com lágrimas. “Eu sei que não é minha culpa.”

Ele respirou fundo e olhou para longe.

“Mas eu ainda odeio saber que todas as pessoas que amo sofreram por tanto tempo por minha causa,” ele disse. “Que seu…”

Ele fez uma pausa, respirando instavelmente. Ele fungou e virou-se para encontrar seus olhos.

“Que seu coração… estava clamando… e eu não podia ouvi-lo.”

Ashleigh não sabia se alguma coisa que pudesse dizer aliviaria sua dor. Ela estendeu a mão e limpou uma lágrima de seu olho.

“Sim,” ela sussurrou. “Todos nós sofremos, e meu coração está em pedaços desde que pousei fora do portal em Inverno.”

Caleb apertou a mandíbula e respirou fundo pelo nariz.

“Mas… você precisa acreditar em mim… eu sei disso melhor do que ninguém,” ela continuou.

Ashleigh fez uma pausa, mordeu seu lábio inferior e respirou profundamente.

“Temos que seguir em frente,” ela sorriu. “Olhar para trás e tentar mudar o que já aconteceu… só leva a mais dor… confie em mim.”

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